Agradeço as molieres do meu Brasil varonillll que comentaram em massa no post abaixo. Fiz e ficou ótimo! A mocinha realmente conseguiu deixar o cabelo exatamente na dose que eu queria. Ela deixou uns quatro dedos nas pontas sem o produto. Ficou beeeem natural. Com um brilho e balanço de comercial de xampu. Sou praticamente uma das Panteras. Karine disse que eu deveria colocar uma foto aqui, mas também não é pra tanto. Quando eu colocar as fotos de NY vocês verão.
Mas confesso que eu tive um certo medo quando comecei a sentir aquele cheiro de formol bizarro (sim, tinha formol, apesar de ser de cana de açúcar, mas pouco. Se não tem, não é inteligente), meu olho começou a arder e eu vi a mocinha vindo com uma máscara cirúrgica e ligando um ventilador na minha direção (num frio danado)...ai, ai, ai..comecei a me ver no Jornal Nacional: “Mulher de 31 anos vai parar no hospital por conta de tratamento capilar”. Daí o William Bonner anunciaria Carrie White, que se preparava para ir para Nova York, teve sua viagem prejudicada ao se submeter a uma popular tratamento para os cabelos”. Imaginei meu orientador me dando um tremendo esporro: “Prezada, acho que você perdeu o juízo de vez”. Graças a Deus nada de mal aconteceu.
Descobri também uma tal de escova Marroquina – mesmo efeito da inteligente, menos tempo, mas muito mais cara – e uma Egípcia. A Italiana eu também conheço. Volta ao mundo em 80 escovas.
E..tipo...bizarro você passar o produto, escovar, piastrar (passar piastra, prancha...) – nesse momento seu cabelo tá uma palha de aço e você acha que nunca mais ele será como antes – e depois lavar o cabelo. Parece que você pôs tudo a perder. Aí o cabelo surge – uou – renascido das trevas. Macio e brilhante. Como eu não sei. Ah, os mistérios insondáveis da modernidade.
***
Vendo parte da abertura dos jogos olímpicos eu pensei: 1) Eu tenho muito medo da China. Mais do que eu tinha da URSS quando eu era criança (sim, eu fui uma criança atormentada pela Guerra Fria, que vivia com medo de alguém apertar o botão vermelho sem querer, quem sabe confundindo com o interruptor, e ir tudo pelos ares. Pra vocês verem como foi dura minha infância. Ameaça de bomba atômica, caneta Replay que matava aos 9 anos...); 2) Eu tenho medo do Pedro Bial com suas crônicas pro Jornal Nacional. Manera, Bial. Manera. Nelson Rodrigues foi um. Concentra no BBB, cujas crônicas são sempre acertadas – apesar de nenhum participante entender nada.
Amanhã Tiagão nada! U-hu! Tomara que ele derrote o Phelps. Eu vou estar lá dos States e vou gritar: “he is from my city!!! My Sister Ant was his teacher! He used to swam at the same club that I drunk!”.
Vai lá, garouuuto. Se ele ganhar medalhas eu coloco a foto dele aqui em casa, moleque, num aniversário de Fu Sis.
***
E a Rússia, hein? Invadiu a Geogia. Que coisa.
***
Dois dias. Eu durmo hoje, aí durmo amanhã, durmo depois de amanhã e chegou. Aí não durmo no avião e não sei qual será o próximo dia em que vou conseguir dormir. Dezembro, quem sabe?