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sábado, agosto 09, 2008

A primeira escova inteligente a gente nunca esquece


Agradeço as molieres do meu Brasil varonillll que comentaram em massa no post abaixo. Fiz e ficou ótimo! A mocinha realmente conseguiu deixar o cabelo exatamente na dose que eu queria. Ela deixou uns quatro dedos nas pontas sem o produto. Ficou beeeem natural. Com um brilho e balanço de comercial de xampu. Sou praticamente uma das Panteras. Karine disse que eu deveria colocar uma foto aqui, mas também não é pra tanto. Quando eu colocar as fotos de NY vocês verão.

Mas confesso que eu tive um certo medo quando comecei a sentir aquele cheiro de formol bizarro (sim, tinha formol, apesar de ser de cana de açúcar, mas pouco. Se não tem, não é inteligente), meu olho começou a arder e eu vi a mocinha vindo com uma máscara cirúrgica e ligando um ventilador na minha direção (num frio danado)...ai, ai, ai..comecei a me ver no Jornal Nacional: “Mulher de 31 anos vai parar no hospital por conta de tratamento capilar”. Daí o William Bonner anunciaria Carrie White, que se preparava para ir para Nova York, teve sua viagem prejudicada ao se submeter a uma popular tratamento para os cabelos”. Imaginei meu orientador me dando um tremendo esporro: “Prezada, acho que você perdeu o juízo de vez”. Graças a Deus nada de mal aconteceu.

Descobri também uma tal de escova Marroquina – mesmo efeito da inteligente, menos tempo, mas muito mais cara – e uma Egípcia. A Italiana eu também conheço. Volta ao mundo em 80 escovas.

E..tipo...bizarro você passar o produto, escovar, piastrar (passar piastra, prancha...) – nesse momento seu cabelo tá uma palha de aço e você acha que nunca mais ele será como antes – e depois lavar o cabelo. Parece que você pôs tudo a perder. Aí o cabelo surge – uou – renascido das trevas. Macio e brilhante. Como eu não sei. Ah, os mistérios insondáveis da modernidade.

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Vendo parte da abertura dos jogos olímpicos eu pensei: 1) Eu tenho muito medo da China. Mais do que eu tinha da URSS quando eu era criança (sim, eu fui uma criança atormentada pela Guerra Fria, que vivia com medo de alguém apertar o botão vermelho sem querer, quem sabe confundindo com o interruptor, e ir tudo pelos ares. Pra vocês verem como foi dura minha infância. Ameaça de bomba atômica, caneta Replay que matava aos 9 anos...); 2) Eu tenho medo do Pedro Bial com suas crônicas pro Jornal Nacional. Manera, Bial. Manera. Nelson Rodrigues foi um. Concentra no BBB, cujas crônicas são sempre acertadas – apesar de nenhum participante entender nada.

Amanhã Tiagão nada! U-hu! Tomara que ele derrote o Phelps. Eu vou estar lá dos States e vou gritar: “he is from my city!!! My Sister Ant was his teacher! He used to swam at the same club that I drunk!”.

Vai lá, garouuuto. Se ele ganhar medalhas eu coloco a foto dele aqui em casa, moleque, num aniversário de Fu Sis.

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E a Rússia, hein? Invadiu a Geogia. Que coisa.

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Dois dias. Eu durmo hoje, aí durmo amanhã, durmo depois de amanhã e chegou. Aí não durmo no avião e não sei qual será o próximo dia em que vou conseguir dormir. Dezembro, quem sabe?

sexta-feira, agosto 08, 2008

Dúvida existencial-mulézinha - 3 dias.


Então, Bial. Eis que acho que vou me render ao mundo das escovas inteligentes de produtos comestíveis (chocolate, morango, chantilly, açúcar...). Calma, calma Milema! Eu sei que meu cabelo é liso, mas é que ontem teve aqui em casa uma amiga minha de tempos de colégio, a Karine. Sabe aquelas amigas que sempre sabem tuuuudo sobre tratamentos estéticos, embelezadores e tem todas as dicas? Pois é. Essa é minha amiga Karine. Todo mundo tem uma amiga Karine na vida. Às vezes a gente é a amiga Karine de certas amigas. Antenadéeeeerrima com as novidades. Daí ela me convenceu – e eu também vi o cabelo dela, que está elooooorme, lindo, liso e com reflexos (coisa que eu nem gosto muito, mas no caso dela ficou ótimo) – de que a melhor maneira de eu hidratar e cuidar da eletricidade do meu cabelo é fazer o que ela fez: uma escova inteligente de cana de açúcar. E disse o quanto é prático, que ela também fez antes de uma viagem pra Nova York, e que eu não preciso fazer nada que o cabelo fica ótimo, com brilho, piriri pororó, que se eu secar só com o secador fica parecendo que eu fiz uma escova mega blaster ultra power, pororó piriri, e que ela ligaria pra cabeleireira dela naquele momento dizendo que era um caso “de vida ou morte” e fazia ela me atender de qualquer jeito e ia comigo e além disso era um preço ótimo...

Ah é, outro pequeno detalhe: é em Barra Mansa, pois essa minha amiga mora lá (ok, ninguém é perfeito). Mas, pensando bem, é um ótimo lugar pra se fazer esse tipo de tratamento. Afinal, as mulheres de BM são todas patricéeeeeerrimas e arrumadéééérrimas, então qual o melhor local para se fazer uma escova inteligente?

Então eu vou pagar minha língua duplamente: 1) sempre dei esporro nas minhas amigas que têm cabelo liso e fazem, tipo a Dani, a Patrícia...logo, Formiga Irmã mandou eu pedir perdão a elas. Ok, perdão, meninas. Perdão. 2) Vou fazer em Barra Mansa. Na Suineland. Aquele estranho local que abriga os barramansuinos. Perdão, Suineland! Perdão.

Pronto. Agora posso fazer?

Meus medos: o cabelo ficar boi lambeu total. Diz a Karine que vai ficar, pelo menos nos primeiros dias. Mas que ela pede pra mulher não fazer nas pontas, no caso do cabelo dela, que é pra não ficar muito espigado (aquele aspecto de chapinha que eu detesto). Pensei em pedir pra mulher aplicar menos produto, mais na raiz.

E essa escova não é daquelas que você precisa ficar sem lavar cabelo 3 dias, nem prender. Não. No mesmo dia você pode lavar.

Formiga Irmã, mega especialista em assuntos capilares, inventora da escova (sim, ela fala que ela inventou a escova na infância e mundo copiou),pessoa que sonha com o dia em que inventarão uma pílula do cabelo liso, que é pro cabelo já vir liso de dentro do couro cabeludo, que já fez relaxamento, alisamento, escova progressiva, inteligente, italiana, cujo armário é uma filial da Shampoo & Cia, uma pessoa que me fez entrar em todas as farmácias da Europa para ver as novidades e ir atrás de Kerastáse até os confins da puta que o pariu diz que “mal não faz”. Ela acha que eu não preciso, mas se quero fazer, tudo bem.

Vejam bem: eu adoro cabelos encaracolados, cacheados, ondulados e crespos – Fló, Milema e Formiga Irmã quase me batem quando eu falo isso e dizem que queriam que eu tivesse pra ver o que é bom. Gosto mesmo (não, mas não queria trocar). O problema é que meu cabelo tá elétrico. Cabelo elétrico é a pior coisa. E olha que eu uso fluidos siliconados, hidratantes com filtro solar e outros finalizadores.

(Se por acaso algum homem chegou até aqui deve estar descobrindo um mundo novo de possibilidades, não é mesmo? Toda uma nomenclatura que vocês nunca sonharam que poderia existir, não é verdade, garotos? Isso não é nem metade de tudo que existe no mundo cosmético/estético. E o pior: vocês nem notam – a não ser meu primo Marco Túlio).

Além disso, esse tipo de escova, por não levar formol (ou levar uma quantidade mínima, não sei), é volátil então vai saindo com o tempo. Logo, se ficar uma merda, daqui a pouco sai – seis meses, mais sai.

Tipo, eu tô em crise com meu cabelo, tô achando ele um cocozinho e não quero viajar assim. Ele tem fiozinhos elétricos arrebentados – o que me leva a usar o secador com mais freqüência, o que só aumenta os fiozinhos arrebentados...círculo vicioso!

O que vocês acham, meninas? Preciso de um apoio nesse momento difícil.

sexta-feira, janeiro 11, 2008


Uma das grandes angústias de se escrever uma tese – e eu poderia falar horas sobre várias – é que há todo um referencial teórico-metodológico e conceitual que você lê e que sabe que será fundamental, mas será ocultado, descartado, comparecendo, no máximo, como uma nota de rodapé – a não ser que você trabalhe com um pensamento de um autor específico, o que é outra história. Claro que você deve sinalizar para o leitor (banca) que você sabe onde está se inserindo. Então fica naquela de “eu-sei-que-você-sabe-que-eu-sei”. Há toda um arcabouço que estrutura a sua tese que é “invisível”, mas você só pôde chegar a essa invisibilidade porque leu tudo. Você aprende pra esquecer.

Claro que há divergências. Há pessoas – e áreas - que gostam de exibir referências e ocupar páginas e mais páginas com citações e mais citações, transformando o texto quase num grande fichamento, onde o trabalho do autor da tese passa a ser apenas ligar os autores que comparecem, de modo a justificar sua hipótese, nada ou pouco acrescentando. Eu detesto isso – talvez por minha orientadora de mestrado detestar isso e meu atual orientador também. Se é pra reproduzir o que outros escreveram, manda a pessoa ler os autores. No doutorado espera-se que a pessoa tenha um mínimo de independência para andar com suas próprias pernas e o trabalho tenha um mínimo de originalidade. Portanto, o que pode interessar é o seu objeto, não o tanto de livro que você leu.

Mas tem orientador que gosta de loooongos capítulos teóricos ou digressões conceituais. Masturbação mental.

Enfim. Tô só desabafando.


***

E por falar em referências teórico-metodológicas, chegou a minha Boa Forma desse mês. Com a Flávia Alessandra na capa. Nas dicas para 2008: “saiba como arrumar um namorado”. Meu lado feminista de suvaco cabeludo (acreditem, eu tenho um lado feminista de suvaco cabeludo. Só que ele quase sempre apanha do Jorjão, o meu lado caminhoneiro-hooligan - e mesmo assim não denuncia na Delegacia de Mulheres) já começou a praguejar. Claro! Na Playboy ou na VIP você não lê uma manchete do tipo “como arrumar uma namorada”, né? Ao contrário. Você lê coisas como: “o que fazer pra ela largar do seu pé”. Enfim, lá vou eu ler a “dica”.

Uma “pisicóliga” fala que as mulheres estão com um padrão muito alto. Que ao invés de quererem um “louro de abdômen tanquinho” elas deveriam prestar mais atenção no moreno barrigudinho. E que – essa é ótima – não devem transar na primeira noite se querem namorar.

(Ai, ai. Eu vou ali queimar um sutiãs e já volto).

Quer dizer: décadas de conquistas femininas jogadas no ralo, né? E, tipo...vocês conhecem alguma mulher que diga: “ah, só fico com homem se ele tiver tais e tais características físicas”? Não, né? Porque mulher não pensa assim. Mulheres se prendem em detalhes que equilibram o todo. Homens se ligam no todo – que deve ser detalhadamente equilibrado. Homem não percebe que você fez unha, cortou cabelo, fez luzes. Ele só repara que você está melhor em geral. Mulheres, ao contrário, se apaixonam por um nariz, um pé...(vamos deixar outras partes do corpo por conta da imaginação, afinal isso aqui é um blog família e minha mãe tá lendo).

Eu não vou nem comentar sobre a parte de "se você quer arrumar um namorado não transe na primeira noite".

Não, mentira. Vou sim.

Só tenho que dizer que se isso é critério pra um homem ficar afim de mim ou não, definitivamente isso também passa a ser critério pra mim. Sou eu que não quero namorá-lo. Porque se ele se importa com isso, vai se importar com uma série de outras coisas. Não que precise necessariamente transar na primeira noite, mas o fato de “ter que fazer joguinhos”...enfim, vocês entenderam, né? Né, mãe?

Eu só queria saber que planeta essas pessoas habitam. O meu, certamente, não é.

***

Eu acho que os homens ficam assustados e com razão. Mas não por as mulheres estarem “se atirando” – outra parada machista. Mas porque a maioria das mulheres (com exceção das minhas lindas e inteligentes leitoras, é claro) é muito mala. Pega no pé, quer casar e ter filhos. Dou todo apoio pra eles saírem correndo.

Detesto essa reclamação mulezinha de que “não tem homem”. So, what? Muda o disco. Ahhhh...bóra caçar sirvisso, minha gente!

***

A solução é o trabalho free lancer. Aquele que você pega por encomenda, entrega e acabou. E pra quem quer muito ter filho, inseminação artificial – apesar de que eu sou cada vez mais a favor da adoção.

Novos tempos. Novas soluções.

***

Ou o celibato, que, como eu sempre digo, em alguns casos, não é a pior opção. Ou os artefatos tecnológicos. Enfim, temos muitas soluções hoje em dia.

sexta-feira, novembro 23, 2007


Então, Bial. Conforme a situação vai piorando – digo, quanto mais trabalho eu tenho pra fazer – aumenta minha capacidade de realizar atividades absolutamente inúteis. Por exemplo, me maquiar. Dentre as minhas muitas manias estranhas uma das mais graves, e que vem aumentando em escala vertiginosa, é ficar me maquiando na frente do espelho, apenas para testar os produtos. Eu gosto de comprar produtos na farmácia, das mais variadas marcas, e testá-los antes de usar. Então a pessoa tá em casa, dez e pouca da noite, empacada em um parágrafo ou frase da tese que não sai e o que ela faz? Dá uma volta pela casa, toma um copo d’água e resolve testar o novo rímel mega ultra power potente que ela comprou. Aí do rímel ela passa pro lápis, tira a sobrancelha, do lápis pra sombra – ah, as sombras... – e daí pra um batonzão vermelho não custa. Resultado? Meia noite e a pessoa tá com a tese empacada, mas parecendo a Isabelita dos Patins. Tem também a versão arrumando gavetas. Minha orientadora do mestrado sempre dizia que ela não entendia porque orientandos em véspera de defesa tinham compulsão em arrumar gavetas. É verdade.

Aliás, amiga-leitora, aí vão algumas dicas mulherzinha: o lápis preto da Payot é o máximo. Macio, porém firme ele dá o acabamento perfeito para a falha na sua sobrancelha ou faz as vezes de um potente delineador e custa uns seis e pouco. Já o rímel da Payot é um desastre. Borra quando não pode borrar e na hora de sair, não sai. No meio da noite você está que nem o Alice Cooper.

Outra linha de maquiagem que eu tenho gostado de alguns produtos e além de tudo é bem baratinha é a Max Love. Pobre, mas limpinha. Pelo menos o pó deles custa quatro e pouco. E os batons da Elke também são legais e baratos. Como tenho a pele mega oleosa sempre prefiro gastar em uma base oil free e comprar os outros produtos de marcas mais baratas.

Agora, a descoberta do século (depois do liquidozinho azul de Semi de Lino da Alfa Parf) foi usar vaselina para retirar maquiagem dos olhos. Além de muito mais barato é muito mais eficaz e você não machuca seu olhinho, leitora. Pior foi entrar na farmácia e dizer: “quero uma vaselina” e a mulher perguntar: “líquida ou em pasta?” e eu responder: “não sei”. Aí ela teve que perguntar: “é pra quê?”. Quase respondi: “para a prática de sexo anal”.

Fica aí a dúvida/sugestão: será que KY também é legal pra tirar maquiagem?


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Hoje eu fiquei sem internet durante o dia. Acho que o General Skavuska da Net anda fazendo uma campanha pra eu mudar de 300 pra 2 mega e anda ralentando cada vez mais minha conexão.

Aí liguei pra lá, de novo em menos de uma semana, e pedi uma visita técnica. Chega o técnico. Meu deus...olha, eu, enquanto membro (com trocadilho) da aristocracia até que não possuo muita atração pelo proletariado, mas esse rapaz...ui ui ui. Me veio imediatamente à mente esses filmes pornôs em que o entregador de pizza vem e diz: “foi aqui que pediram uma pizza de...(close nele) CALABREZZA?”. E o cara só me chamava de senhora pra cá, senhora pra lá. Claro. O barango que veio há um tempo atrás falou que não ia cobrar a visita porque eu era muito simpática (há há). Mas eu juro que eu tive pensamentos impuros quando vi este fazendo testes de cabos em aparelhos que eu nunca vi na vida. Ai, ai...

(Toda vez que eu coloco algum post enaltecendo as características sexuais da plebe tem sempre um sem loção que deixa um comentário falando: “aê, se a patroa quiser um homi de verdade cheio de gracha (sic) na unha passa lá na lanternagem do Carlão que a gente troca o óleo de graça”. Não é caso).


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Mas voltando às manias inúteis, uma das melhores tem sido meus novos seriados. Um deles é o Law & Order – Special Victms Unit. É sobre a unidade da polícia de Nova York que cuida de crimes sexuais. Pedofilia, estupro, tráfico de mulheres das ex-repúblicas soviéticas, criminosos da guerra da Bósnia que estupraram mulheres de sua vida e depois quando fugiram pros EUA aparecem mortos...tem de um tudo.

Outro que eu tô viciada é House. Dispensa comentários. Só aquele cara já vale o seriado.

Tô quase viciando em Heroes, mas ainda estou em recuperação.

Além de Cold Case e CSI, claro.

Das dramáticas to gostando de Brothers and Sisters e Californication. A primeira é um drama familiar envolvendo irmãos de uma família que descobre não ser nada do que parecia após a morte do patriarca. Tem aquela atriz que fazia Ally McBeal. Ela é uma jornalista republicana no meio de uma família de liberais democratas. Tem um irmão gay e outro que foi lutar no Afeganistão graças ao incentivo dela. E uma outra irmã e outro irmão. São cinco ao todo. E depois que o pai morre eles descobrem que ele tinha uma amante, um filho fora do casamento e deu um rombo de milhões na empresa da família.

Californication é com o David “X-file” Duchovny fazendo um escritor de um livro só porra louca em uma Califórnia de hoje em dia, com suas mulheres siliconadas, lipoaspiradas e vitaminadas. O cara é promíscuo, bêbado, engraçado e não consegue um emprego sério. Ótimo. Praticamente um Fante ou Bukowski pós-moderno.

E por falar em Fante eu vi que Tom Cruise vai produzir a versão cinematográfica de Pergunte ao Pó. Ou o Tom Cruise é mais legal do que parece ou ser maldito é realmente um negócio muito lucrativo.

Dos reality shows Brazil’s Next Top Model é hilário. Com a famosa (quem?) Fernanda Motta de apresentadora. Só não entendo como as mais feias, altas e esquisitinhas (pré requisito pra modelo) foram eliminadas e aquela Lana-baranga não. Pra mim quem vai ganhar é a Mariana Velho ou a Mariana Richardt. Não conformei com a saída da Érika – apesar de não gostar dela – e acho a Lívia a mais bonita, mas é anã pra ser Top Model (1,72, a mais baixa de todas). E a Érika Palomino falando que a Lívia é feia? Gente, se aquela mulher é feia eu vou ali no vaso me afogar. E a Érika Palomino é o quê?

A vencedora ganha a capa da Elle de janeiro, 200 mil, e um contrato de quatro anos com a Ford Models. Pra quem quiser saber mais:
www.brntm.com.br

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Eu tenho fé em Cristo que algum dia todos esse meu conhecimento inútil vai me trazer algum dinheiro.
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Hoje eu fui a um evento acadêmico e uma amiga estava dizendo porque tem tanta gente feia na área acadêmica. Ora, porque se fossem bonitas as pessoas iam fazer qualquer outra coisa da vida além de estudar, neam? A gente só vai estudar pra ter mais chance de pegar alguém. Se eu tivesse 1,80 e fosse magra eu tava no Brazil’s Next Top Model. Ou então estudando Cabala e namorando o Santoro.

sexta-feira, junho 29, 2007

Eu e meu mini-trampolim


Fui pegar minha mini-cama elástica hoje – ou mini-trampolim, como eles chamam não sei porque. Chego lá, tô crente que vai vir a parada numa caixa e tal, mas está o negócio todo pronto. Como assim, eu vou levar isso na mão? (a loja é perto da minha casa, mas ainda assim tenho que andar um pouco, tipo um quarteirão). É, você leva pelos pés, diz o cara. Mas não desmonta? , pergunto eu. Não. Só os pés saem, diz o cara.

O problema nem era tanto o peso. O problema era a vergonha. Sim, eu tenho vergonha. E o medo de algum gaiato gritar: “aê, gorda! Tomou vergonha na cara, hein?”, ou ouvir um: “fala baleia! Vai quebrar a cama!”; ou de encontrar aquele ex-namorado ou aquele professor que é seu vizinho ou mesmo o meu orientador – que não é exatamente meu vizinho, mas mora perto e ele dizer: “é, tô vendo que você está realmente trabalhando muito”. Porque vocês sabem, né? Murphy é meu amigo e justamente naquele dia em que eu não quero encontrar ninguém é o que eu mais encontro. Pior: hoje tá uma chuva torrencial aqui no Rio. Então estava eu, o trampolim, o guarda chuva, a bolsa enorme...se eu soubesse tinha saído sem guarda chuva e colocava o negócio na minha cabeça!

(Parênteses: acho que a timidez é sempre um excesso de arrogância. Tipo: é muita pretensão achar que o mundo tá te olhando e preocupado com o que você faz ou deixa de fazer, né? Ainda mais em uma cidade como o Rio de Janeiro onde os vizinhos mal se conhecem. Ainda mais eu, que nem sou tão gorda assim – apenas na minha cabeça. Quando eu saio da dieta e estou comendo um fast food ou um monte de chocolate no supermercado eu sempre acho que tá todo mundo me olhando e pensando: "depois fica gorda e não sabe porque!". Como se eu fosse muito importante, né? Enfim, gosto sempre de lembrar de tudo isso. Ainda que não adiante de nada serve para relativizar as certezas. Fecha parênteses).

Bem, voltando a nossa história: resolvi pegar um táxi. Aí entro, explico pro cara que eu vou pra perto e tal. Chego no meu prédio e já vem meu porteiro me ajudar: que roda é essa? Ai, meu Deus. É pra fazer exercício. Faço alguma piadinha sobre os meus vizinhos de baixo que agora vão sofrer, ele não entende e leva a parada pro elevador. Que já está com duas mulheres dentro. Ai, meu Deus. Não, pode ir, eu acho que não vai caber! A moça, infelizmente é gentil: cabe sim! Ai, meu Deus. Entramos eu e meu mini-trampolim. Fazemos cara de paisagem. A senhora desce no segundo andar. A moça que fica, dispara: dizem que isso é muito bom, né? Queima muitas calorias. Eu até penso em dizer que li um artigo que disse que isso funciona como uma drenagem linfática, melhorando a celulite, porque estimula a perna em várias direções, mas a vergonha é tanta que eu fico na minha (eu sei, não tem motivo pra eu ter vergonha, mas eu sou uma pessoa estranha, nunca se esqueçam disso, além de achar que eu vou dominar o mundo um dia, e por isso todos estão de olho em mim sempre, e na verdade Elvis não morreu, Paul McCartney morreu, a NASA tem aliens em seu poder, a verdade está lá fora e tudo isso tem uma profunda ligação com a minha vida. Minha vida é um grande Show de Trumann) só faço um comentário meio bobo, do tipo só espero que não se torne mais uma tralha dentro de casa – quase pedindo desculpas por estar ali com aquilo, tentando emagrecer. A garota foi super solícita, saiu e segurou a porta pra mim e eu entrei aliviada em casa.

Muito estressante. Preciso de um chocolate.

PS: Super legal a cama elástica. Já fiz um pequeno teste. Boa mesmo. Super lúdica. Mas ainda acho que ela vai quebrar comigo a qualquer momento. E acho que meus vizinhos de baixo vão achar que eu estou fazendo uma sessão de sexo selvagem (Ha ha ha...só na imaginação, mesmo). Vou tentar achar umas seqüências de movimentos diferentes na internet.

terça-feira, junho 26, 2007

Eu sou linda e boa!!







Amiga Leitora! (sim, porque homem não sabe o que é tentar emagrecer e lutar contra hormônios e inchaços e variações sem fim. Homem corta o chopp, dá uma corridinha e seca 10 quilos).

Esse pão é a Verdade, o Caminho e a Luz! Ele só tem 28 calorias a fatia! Tudo bem, a fatia é menor (são 17 gramas em comparação aos 25g), mas...who cares? O importante é o PISICOLÓOOOGICO, porque o PIIISICOLÓOOOGICO da mulher durante a dieta é tuuuuda! Você saber que está comendo um pão de 28 gramas a fatia é tudo de bom! Esse caras são bons! Esses realmente entendem o cérebro feminino.

E pra mostrar que eu sou estranha, mas sou generosa, magnânima e modesta, aqui vai outra dica, desta vez capilar:

O liquidozinho mágico azul Essenza di Luce Semi di Lino (óleo essencial condicionante à base de sementes de linho)








Este produto aqui, da marca italiana Alfaparf (tem que ser dessa marca, existem outras similares, mas não é igual) custa sete reau – eu disse sete reau! – e equivale quase a uma hidratação no salão. A ampolinha dá pra umas duas lavadas (a não ser que o seu cabelo esteja destruído como o meu). Você joga um pouquinho na mão e esfrega até sentir o produto esquentar - isso mesmo: esquentar - e virar quase um creminho. Aí você passa no cabelo. Espera uns cinco minutos, dentro do banho, mesmo – enquanto você faz outras atividades necessárias no banho, como raspar partes pudendas, lavar calcinha, sei lá! – e enxágua. Pronto. Melhora até a TPM. O cabelo sai leeendo, macio o cheiroso.

Aí pra finalizar, você passa o liquidozinho rosa Lozione Ristrutturante Semi di Lino (loção reestruturante). Esse você passa e deixa – pode secar com secador ou não. Também custa na base de uns sete reau.



Eu sei o que você estão pensando. Que o meu cabelo é liso e que pra ele todo produto é bom. Nananinanão. Quem me indicou foi minha amiga Fló, que tem o cabelo super crespo (gente, não é preconceito, mas todo mundo sabe que cabelos crespos são lindos, mas são mais ressecados que o normal porque eles não tem queratina suficiente até a ponta - os homens que conseguiram chegar até esta linha devem estar chocados com tantas coisas estranhas e novas). Formiga Irmã, cujo cabelo também é crespo, também usa e aprova.

E porque eu estou falando tudo isso? Ganhando alguma coisa? Claro que não! Eu apenas sou boa – além de linda, inteligente, magra, gente boa, humilde e modesta.

E não aceite imitações! O legítimo tem que ser Alfaparf. Nas melhores casas do ramo.

segunda-feira, março 26, 2007

Para mulheres (e homens que gostam de mulheres - mesmo!)


Tem um seriado novo passando no Warner Channel chamado Men in trees. Às quartas feiras, 22h. Tem reprise domingo, às 15h. É dos mesmos roteiristas de Sex and the City.

A história é a seguinte (pelo que eu entendi, porque eu não vi o primeiro episódio): a mulher é uma escritora de sucesso de livros de auto-ajuda para mulheres; dá palestras sobre relacionamentos homem-mulher e como achar o homem certo. Até o noivo traí-la. Aí todo o mundo que ela construiu entra em crise e – não sei como – ela vai parar numa cidadezinha chamada Elmo, no Alasca. E nessa cidadezinha ela muda seus conceitos. Porque ela encontra o biólogo Jack. O primeiro homem de verdade que ela conhece em toda a sua vida. E, meninas...Jack é realmente...something. Nem conto pra vocês. Só vendo.

Aliás, essa é a graça da cidadezinha. Como em quase toda cidade do norte dos EUA e Canadá, ela tem muito mais homens do que mulheres. E homens com cara de homens. Lenhadores, pescadores e outras atividades manuais desse quilate que deixam os homens com cara de homens. Homens que usam blusa de flanela, que tem a barba por fazer e não depilam o peito. O oposto de metrossexuais. Mas nem por isso são toscos. São sensíveis como homens devem ser sensíveis e não sensíveis como mulherzinhas em TPM.

Eu acho que precisamos de novos movimentos feministas que levem em conta que homens e mulheres são muito diferentes. Existem tarefas, sim, que deveriam ser masculinas e outras femininas e fiquei pensando nisso enquanto assistia esse seriado. Não me venham dizer que um homem que se arruma mais do que eu é uma coisa legal. Não é e nunca vai ser. A prateleira de cremes dele no banheiro não pode ser maior – nem igual – a minha. Xampu? Ótimo! Condicionador? Vá lá. Reparador de pontas? Tô fora. Desodorante? Fundamental. Perfume? Excelente! Mas passou disso já complica. Hidratantes só são tolerados dependendo do caso – mesmo assim, com reservas.

Da mesma forma é papel dos homens tomar a iniciativa. E pagar a conta. Pelo menos nos primeiros encontros. Homens não discutem relação. Pelamordedeus! Não compliquem as coisas! No fundo eu acho que fomos nós, as mulheres que estragamos os homens. As mulheres foram ficando tão confusas que os homens aprenderam a ficar confusos também. Homem confuso é um dos piores males da contemporaneidade.

E nessa cidadezinha ela encontra essas espécimes raras que são homens de verdade (tudo bem que é uma obra de ficção e a coisa toda é um pouco romanceada). Homens bonitos, charmosos e interessantes sem parecerem gays; homens sensíveis sem serem melosos e chorões; homens que sabem o que querem ao invés de estarem sempre confusos. Homens simples. Na melhor acepção da palavra. O que eu e você, cara leitora, queremos de um homem.

Eu sou suspeita pra falar, porque eu adoro essas paisagens do Canadá ou norte dos EUA – eu ainda hei de morar no Maine, numa dessas cidadezinhas de livro do Stephen King, bem estranhas e geladas, com direito a um Hoverlock Hotel. Além disso, a mulher é uma escritora! Tem coisa melhor na vida? Morar num lugar isolado, gelado, escrever pra ganhar a vida e rodeada de homem bonito! Quer coisa melhor? Mas independente disso é uma série que vale a pena se ver.


No episódio dessa semana a editora dela vai visitá-la na cidadezinha. Chegando lá ela se envolve com um – espetáculo! – homem de lá. Aí ela acorda de manhã e vai saindo de fininho da casa (ele mora num barco) dele, quando o cara começa a perguntar se ela não quer um café da manhã e coisa e tal. Daí ela diz que não é dessas que precisa de carinho “depois” e já vai andando. E ele diz “tá bom, eu só queria te fazer um café”. Pegaram, caras leitoras? Quer dizer: a mulher já tá traumatizada de homens que tem pânico de qualquer contato sentimental mais estreito, pois acham que você vai “pegar no pé”? Sacaram? Isso lembra alguma coisa a vocês? Eu conheço pilhas de homens assim.

O que as mulheres querem? Assistam Men in trees. E vejam se vocês não concordam comigo.

PS: E homens que acham que entendem as mulheres, garotas? Tem coisa mais chata? Que acham que sabem dizer exatamente o que elas querem ouvir? Relou! Quase nunca é! Vocês já toparam com esses por aí? Ai, ai...cansaaaaço.

sexta-feira, março 16, 2007

Dilemas capilares


Hoje meu cabelo amanheceu estranho. Sim, porque cabelos femininos têm vontade própria. Ele resolveu, do nada, fazer uma onda na minha franja (posso imaginar Formiga Irmã agora lendo isso com seu sorrisinho sarcástico e pensando: “ah é? Não diga!”. É que a minha irmã acha que só porque eu tenho o cabelo liso eu nunca posso reclamar de nada. Ela diz também que eu só tenho cabelo liso por causa dela. Ela tem cabelo crespo e odeia. Quando minha mãe estava grávida de mim minha irmã ficava pedindo pra Deus me fazer com a orelha que não fosse de abano – porque ela achava que a dela era - , e com o cabelo liso. Resultado: saí praticamente o Doutor Spock, de tão grudada que a minha orelha é, e de cabelo liso. Aí eu falo que ela só se esqueceu de pedir a pele de pêssego que ela tem. Minha irmã tem uma pele de porcelana enquanto eu sofri com espinhas e ainda sofro com pele oleosa – minha dermatologista diz que quando eu for mais velha vou agradecer essa pele oleosa; tá bom, tô esperando. Formiga Irmã tem nove anos a mais do que eu e as pessoas que não nos conhecem perguntam se a gente é gêmea, quem é a mais velha...Aí ela diz que não pediu pele de pêssego justamente porque já tinha. Aí a gente fica imaginando: “você trocaria sua pele pelo meu cabelo?”).

Enfim, voltando à história: meu cabelo tá estranho. Aparei as pontas e ele continua estranho. Na verdade já tava na hora de eu fazer novas mechas (ruivas). Sim, porque eu fiz mechas em janeiro do ano passado e desde então venho mantendo só jogando tonalizante. Só que ele já cresceu um palmo. Apesar de estar mais escuro na raiz não tá tão estranho, não, porque tá dando um efeito degradé (e eu vi um Superbonita dizendo que cabelos mais escuros na raiz serão o must deste inverno!). O pior é que onde era mecha vermelho mais intenso tá ficando abóbora-quase-louro. Sacaram? A mecha tá velha e tá desbotando muito rápido.

Por que eu não faço novas mechas? Primeiro: pra eu pintar e fazer mecha fica muito caro. E eu me conscientizei que estou em fase de contenção máxima de despesas. Sou uma pessoa pobre. Vivo de bolsa. E preciso economizar pr'umas paradas aí. Além disso, quem já fez mecha sabe: detona o cabelo. Você simplesmente taca água oxigenada na porra do cabelo. Descolore o bicho. E joga tonalizante por cima. Ele quebra. E chora. Depois dá-lhe hidratação (que custa dinheiro), dá-lhe creme, dá-lhe fluido reparador siliconado e o caralho. Sendo que meu cabelo, ao natural, não precisa nem de condicionador! (Sorry, plebe).

Enfim, problemas muito sérios na vida de uma mulher.

quinta-feira, março 08, 2007

As flores de plástico não morrem


Hoje fui cortar o cabelo e ganhei uma rosa. Por causa desse troço aí de dia internacional da mulher. Aí já viram, né? Flores são um negócio que mexe comigo. Mesmo dadas assim em um estabelecimento comercial, com finalidades meramente capitalistas.


Saí pensando...eu NUNCA, JAMAIS, NEVER, EM TEMPO ALGUM, NUNQUINHA recebi flores de um homem. Em 30 anos de existência. Nunca. Ah não ser do meu pai, de pessoas da minha família, de amigas. Mas de alguém com que eu estivesse ficando/namorando etc? Jamé.


Aí eu continuei pensando. Vai ver eu não mereci até hoje. É. Deve ser isso. É mais fácil pensar assim. Porque a outra alternativa seria concluir que eu só namorei ogros. O que não é verdade. Eu namorei homens inteligentes, sensíveis e educados. Ou vai ver é justamente por isso. Eu namorei homens tão inteligentes, mas tão inteligentes e tão sensíveis que achavam um tremendo clichê mandar flores. (Só que a gente precisa de alguns clichês de vez em quando). É. Acho que é isso. Eu preciso namorar um ogro. Que não saiba nem o que é um clichê.


E aí me lembrei daquela frase que atribuem ao Shakespeare e que diz algo como “ao invés de esperar por alguém que lhe mande flores cultive o seu próprio jardim”.


Sei que é meio clichê, mas ser mulher não é nem um pouco fácil, por isso um feliz dia internacional das mulheres (o que quer que isso signifique) pra todas. Afinal, qualquer oportunidade de ganhar flores é sempre bem vinda.

quarta-feira, março 07, 2007

Pura diversão


Botei uns panos ontem à noite para conter a água do banheiro. Acordei com o banheiro alagado e os panos encharcados.

Acordei que nem um urso panda, tamanha as olheiras. 100% entupida e congestionada. Liguei pro moço exterminador de CRIMEBs pra ele vir dar um jeito no banheiro, mas caiu na caixa postal. Deixei um recado com uma voz de travesti rouco e bêbado que eu espero que ele não se assuste e retorne.

Que divertido.

terça-feira, março 06, 2007

Under construction: mansão White


A mansão White vem passando por alguns reparos. Hoje finalmente conseguimos comprar e instalar três ventiladores de teto (aêêê!! Valeu Casa & Vídeo). Quem sabe algum dia eu consiga ter um ar condicionado.

O controle do DVD (aqueeeeele) finalmente foi pro hospital de DVD’s. Achei autorizada da AISTAR (pela primeira vez vi um atendimento ao consumidor funcionar. Liguei pra autorizada, que não estava mais autorizando, que me mandou pra onde eu comprei – Casa & Vídeo - cujo funcionário, gentilíssimo, me forneceu as autorizadas, sugeriu que eu tentasse um controle universal – eu expliquei que já tentei – e no final me desejou boa sorte. Quase pedi o seu telefone quando ele me perguntou se podia ajudar em mais alguma coisa).

Se ele morrer (o controle, não o funcionário) já vi que tão vendendo o controle do AISTAR ali no Largo do Machado. Trinta real, chorei, o cara faz por 25. O conserto também é 25, mas como mandei arrumar primeiro, agora vou esperar.

Arrumarei em breve:

Molduras para minhas réplicas de Sopas Campbel e Van Gogh. Para minha inovadora obra Monalisa’s ready made by Carrie e meu poster do Pulp Fiction. Tudo comprado em Paris e Londres, plebe!

Estofamento do sofá: de estampado para gelo para combinar com o sofá preto.

Pregar as portas dos armários (dois do quarto de hóspede e uma do banheiro).

Nova pintura.

Proteger a minha bancada de estudos com uma cobertura de fórmica e fazer janelinha pro meu computador não sentir calorzinho (Limeira, meu marceneiro e gentleman, conseguiu me dar um bolo de um ano. E ainda por cima quebrou o braço. Mas ainda assim ele continua sendo um gentleman. Isso não foi uma ironia).

Agora só falta a criadagem polir a prataria e engomar as toalhas de linho para que eu possa reabrir os salões.

Em compensação as criaturas mal assombradas do banheiro resolveram dar as caras novamente. Voltou a jorrar uma água inexplicável. Sendo que basta eu chamar um bombeiro pra ela sumir. Meu banheiro foi um pântano por anos a fio. Quando eu já tava me acostumando com o sequinho...vou rezar pras criaturas voltarem de onde elas nunca deveriam ter saído.

O telefone parece que tá pirando.

Já falei pra vocês dos meus dois grandes sonhos em matéria de habitação? Na verdade eles são bem modestos, porque eu sou pessoa simples. Queria ter um banheiro branco. Não precisa ter banheira (claro que se tivesse seria melhor ainda) nem ser elooooorme (se fosse eu também não acharia ruim), contanto que fosse todo branco, muito branco, sem detalhes (pode ter um ou outro em preto) ou florzinhas, com armários de acrílico e vidro transparente e um espelho cheio de luz em volta.

Também queria ter uma cozinha planejada. Dessas que você entra numa loja, a vê toda montadinha e dá até pena de usar. Tudo em aço escovado: geladeira, bancada, fogão. Tudo embutido ou “no ar”, pendurado.

Ah é. Também queria ter um pônei.