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quinta-feira, janeiro 08, 2009

Rui


Minha sina é arrumar trabalhadores braçais com habilidades intelectuais. Quem me acompanha há um tempo e tem boa memória deve se lembrar do meu marceneiro do Rio, que fez minhas estantes e mesa de estudos. Limeira. Um gentleman – provando que estas qualidades nada têm a ver com o quanto de dinheiro você tem em sua conta bancária ou de dentes na sua boca. Até hoje me arrependo de não ter seguindo a sugestão dele de fazer aquelas gavetinhas pro teclado – só provando que ele tinha mais conhecimentos sobre ergonomia do que eu.

Enfim, Bial. Estou montando meus aposentos reais aqui em Versailles, uma vez que minha mudança veio para cá sem mim, quando eu ainda estava em NY (tô imaginando minha mudança andando sem mim pela Dutra a fora, chorando e descalça). Daí que foi preciso pintá-las, já que são brancas e também de chamar alguém pra montar, pois as estantes são afixadas na parede e coisa e tal. Chamei o pintor que fez reparos no consultório de Formiga Irmã, o Rui. Fu Sis já havia me contado sobre os hábitos literários dele e em como ele está sempre fazendo perguntas sobre os livros que vê no consultório da minha irmã. Além disso, Rui é apaixonado pela minha mãe. Sério. Do tipo: a primeira coisa que ele faz quando chega aqui em casa é perguntar por ela. Um pouco antes do Natal ele teve aqui pra fazer não sei o quê e disse a seguinte frase: “saudades da senhora. Ia passar aqui nem que fosse pra desejar Feliz Natal”. Mais um detalhe: ele é quase trinta anos mais novo que minha mãe. Tem uns 40 e poucos anos – mas já é avô. Rui é bonito. Tem os olhos levemente claros, corpo em forma (já foi gordo, mais um ponto pra ele. Qualquer pessoa que tenha vencido a balança merece meu respeito) e sempre chega em seu carrinho, bem melhor do que o meu, aliás (que não existe). Um tipo Russel Crowe da classe operária - se é que o Russel Crowe já não é working class. Pelo menos uma english working class, quem sabe.


No primeiro dia ele ficou pintando os móveis numa área apelidada carinhosamente por nós de Hospital das Plantas - que vem a ser um projeto de jardim de inverno frustrado, mas que fica exatamente ao lado do outrora escritório de meu pai. Rui já cresceu o olho nos livros. Conversa vai, conversa vem, sabendo que minha irmã é psicanalista, ele perguntou a ela sobre um livro do Rollo May chamado “O significado da ansiedade”. O livro é do Rimão do Meio, também psicanalista num passado remotíssimo. Rollo May é o autor predileto de estudantes dos primeiros períodos da área de humanas, em especial Psicologia, ou daqueles que acreditam na máxima socrática do “conhece-te a ti mesmo” (depois você descobre que: 1) é impossível conhecer-se a si mesmo e 2) o pouco que você conhece te desanima – run, Forrest, run!). Aliás, me lembro de, criança, ver o meu irmão lendo “Dibs: em busca de si mesmo”. O livro tinha um garotinho na capa e eu, nessa época da idade do garotinho, não conseguia entender por que uma pessoa poderia buscar a si mesmo, uma vez que ela estava ali o tempo todo com ela mesma. Mas, tergiverso.

Voltando a vaca fria: Rui começou a falar com a minha irmã sobre os filhos dele que são muito ansiosos. Que se a filha não recebe o que quer na hora em que pede, fica nervosa. “Aí vai na Madrigal [padaria] e compra um monte de doce”. Já me identifiquei com a menina! Aí ele ficou dizendo que tem vontade de ler mais sobre o assunto, pra ver se pode ajudá-la e minha irmã dizendo que não necessariamente conhecimento significa sofrer menos e resolver os problemas, pois se assim fosse, toda pessoa inteligente e culta seria feliz. No que ele concordou.

O momento áureo foi quando ele disse que tentou ler Freud, mas achou muito difícil. Aí eu fui ao delírio.

No segundo dia ele vem pedir o livro . Diz que o sonho dele era ter uma biblioteca como a nossa (um quartinho cheio de livro que vem a ser o escritório de papis). Que ele tem mais de 400 livros baixados na internet! Uau! Fiquei pensando: livro baixado na internet tem que estar em domínio público. Livro em domínio público é livro com mais de 60 ou 80 anos de morte do autor – dependendo do gênero (teatro, literatura...), logo o cara só deve ler os clássicos! Quero casar com o Rui.

Ontem ele foi buscar uma estante minha que estava no consultório de Fu Sis pra vir pro meu quarto. No que esvaziou viu alguns livros de Nietzsche e perguntou: “ele tem alguns escritos sobre Hitler?”. Veja só, minha gente! Nietzche foi, injustamente a meu ver, acusado de ser um colaboracionista do nazismo, em função de alguns textos seus que foram mal interpretados – como “O super homem” – dentre outras posições. O cara lembrou disso! Pena pro Nietzsche, mas bom pra ele.

Hoje ele está aqui em casa, finalmente montando os móveis. Conversa vai, conversa vem e ele se depara com meu bonequinho do Nietzsche. Sim, eu tenho um bonequinho do Nietzsche (parênteses: a sobrinha da Fló, de seis anos, esteve aqui em casa e amou o Nietzsche. Aí queria escrever um bilhetinho pra ele e me perguntou como ele se chamava. Eu cocei a cabeça, olhei pra Fló e disse: “ah, é meio complicado o nome dele. É Nietzsche”. No que ela me olhou e disse: “nem um pouco complicado”. E escreveu: “para o Niti”. Adulto complica, né?). Pois bem. Rui olhou meu bonequinho do Nietzsche e disse: “quem é esse?”. Respondi que era o Nietzsche e quase emendei uma discussão sobre a suposta adesão dele ao nazismo, mas achei melhor não revelar que eu e Formiga Irmã ficamos conversando sobre ele (o Rui, não o Nietzsche) nas horas vagas. Aí ele manda: “sua irmã também tem um bonequinho desses no consultório dela, não tem?”. Falei: “sim, ela tem um Freud”. Ele: “onde vocês arrumam esses bonequinhos?!”. Tive que me controlar pra não morrer de rir. Imagina ele pensando “que família louca! Mania de bonequinho e livro!”.

Lembrei que a Frida Kahlo que eu dei pra minha sobrinha está aqui. Achei que ele estava pronto pra ser introduzido - no bom sentido - às artes plásticas. Mostrei e já trouxe um material didático de apoio – um calendário que eu comprei da Taschen, da Frida. Ele já larga o silvissio e vem: “ela era americana?”. “Não, mexicana”. “Sobre o que ela escrevia?” “Não, ela não escrevia, era pintora. Olha os quadros dela.”. E ele olhando super interessado e dizendo: “olha, esse aqui você podia fazer um bom quadro!”. Claro que quem pregaria o quadro seria ele.

Formiga Irmã já delirava: “a gente podia contratá-lo fixo aqui pra casa”. Já pensaram? Um personal faz tudo 24 horas por dia a minha disposição? Sem duplos sentidos, mentes infectas. Se eu tivesse muito dinheiro, além de Bertha, minha governanta alemã, William, meu mordomo inglês, eu teria um Rui.

É isso. Assim que a prataria estiver polida eu boto fotos.

sexta-feira, abril 25, 2008

Rejunta de cu é rola

Era a rejunta? Nãããão. Segunda feira começa a quebradeira. E eu continuo duvidando que eles vão achar qualquer coisa, mas...

quinta-feira, abril 24, 2008

Rejunta no dos outros é refresco!


Os peritos em hidráulica da região se reuniram em volta do meu banheiro para chegar a brilhante conclusão que é um “pobrema de rejunta dos azulejos do box” (rejunta tudo e joga fora! Dããã). Vão descer, comprar cimento branco e colocar entre os azulejos (escutei o som das gargalhadas da CRIMAMEB pelo encanamento, mas só eu consigo ouvi-las!!!). Eu e meu amigo da portaria achamos que isso vai dar merda, que o problema não é esse, mas...quem somos nós diante de mestres na arte de investigar canos, não é verdade?

Já tive minha discussãozinha básica com o Seu Manoel de hoje – quase rotina, agora. Ele chegou aqui com a amante/empregada Maria e com a simpaticíssima proprietária do apartamento debaixo ao dele – só não consegui estabelecer se o semblante risonho dela era sarcasmo, perplexidade frente ao caos que se estabeleceu no apartamento dela (que ameaça pôr seu Manoel na justiça) ou efeito colateral do botox.

Eu caí na besteira de dar o telefone da minha proprietária pro seu Manoel, ao invés de dar o da imobiliária. Ele ligou pra ela pra combinar de vir aqui. Ela, evidentemente como pessoa minimamente sensata, disse: “combina com a Carrie”. Combinar de vir aqui. Né? Uma vez que eu moro aqui, tem que combinar comigo. Pela razão óbvia de que sou eu que abro a porta. Aí ele tá achando que sou eu que vou pagar pelo serviço – caso o vazamento venha daqui. Não só pagar a obra aqui como a dele, no andar debaixo. E não adianta tentar explicar isso pra ele. O portuga é burro. Não sei porque cargas d’água ele achou que a proprietária fosse minha mãe! – diz ele que os porteiros disseram. O apartamento está no nome da minha mãe, que é a inquilina, assim como eu – que sou a inquilina-formiga. Qualquer despesa, quem vai pagar é a proprietária. Eu sou apenas uma moradora. Se eu quiser amanhã eu saio para comprar cigarros e nunca mais volto. O apartamento não só não é meu como sequer está em meu nome.

A simpaticíssima figura do andar a baixo do seu Manoel está ameaçando colocá-lo na justiça, pois ele não resolve o problema do vazamento dela (entenderam a complexa trama de encanamentos vazando? De algum lugar que eles ainda não sabem está vazando pro apartamento em baixo ao meu, de propriedade do seu Manoel, que está vazando pro apartamento em baixo ao dele). A rigor, eu não tenho nada a ver com isso – a não ser que se descubra, de fato, que o vazamento é daqui.

Detalhe é que ninguém suporta mais o seu Manoel. Depois de ouvir o síndico falando mal dele, o bombeiro chegou aqui, pela segunda vez, conversando com o outro “...e ele não pára de me encher o saco!”. Aí perguntei: “seu Manoel não veio, não?”. O bombeiro: “não, eu falei pra ele ficar lá embaixo”. Não agüentei: “ah, graças a Deus!”. O bombeiro: “Ah, é...ele fala demais, pelamordedeus”.

Laços de solidariedade entre mim e o bombeiro foram estabelecidos contra o tirano Seu Manoel. Gosto disso. De me entender com quem realmente faz o trabalho sujo. Como diria meu orientador: trate os mais simples com excessivo respeito e educação e os mais poderosos com um leve desdém.


Cinco minutos depois...


- Pééémmm (barulho da minha campainha)


Eu e o bombeiro nos entreolhamos. Pânico.

- Oi, é o seu Manoel! – brandiu a voz do outro lado da porta (jura?! E eu que pensei que pudesse ser o gnomo do esgoto!).


Abri a porta com uma cara de poucos amigos.


- Prometo que eu não falo nada – disse seu Manoel. Tive que segurar o riso. Ele parecia um menino de 5 anos querendo ver o pai arrumar o carro. Detalhe: um pouco antes, quando ele veio da primeira vez, ele me perguntou: “porque a proprietária do seu apartamento não vêm ver o vazamento?”. “Porque ela tem mais o que fazer” – não resisti. Ele quase não se emputeceu. Sim, eu não sou fácil.


Ficou em pé no banheiro – eu que não vou oferecer uma cadeira, né? É perigoso ele se mudar pra cá se eu disser pra ele ficar à vontade. Enquanto isso, fiquei estudando na sala. Não deu nem dez minutos, vem o Seu Manoel:

- Tão quase descobrindo...

Olhei bem séria pra ele – e quem me conhece sabe o quão assustadora pode ser a minha cara nesses momentos – e tornei a baixar os olhos pros livros. Ele pronunciou mais umas duas palavras que foram morrendo e desaguaram num “desculpe” amuado. Voltou lá pra dentro. Um rápido lampejo de simancol.

Agora estou eu aqui, acreditando que o “pobrema é de rejunta”, o bombeiro foi pegar cimento e as ferramentas dele, mas disse que eu não vou poder usar o box hoje. Aproveitei e tomei um banho nesse meio tempo, porque, como diz o outro bombeiro: “já tá chovendo, deixa chover”.

Meu dia todo transtornado, não vou poder correr porque não posso tomar banho, tive que remarcar compromissos para outros horários pra ter a quase certeza de que não vai adiantar nada. E ainda por cima eu tenho que lidar com um português semi-esclerosado e sua amante-golpista-semi-analfabeta-que-se-acha.

E é imbuída desse espírito zen que eu me despeço. Que se fodam todos. Quer quebrar, quebra. Quer cortar a água, corta. Fudida por um, fudida por mil.
Só posso, a qualquer momento, sair para comprar cigarros e nunca mais voltar. Aí eu quero ver arrumarem o vazamento.

quarta-feira, abril 23, 2008

Bléééé


Querido diário,

Estou na seca. Literalmente. Não posso usar a água do meu apartamento. Faz parte de um dos fantásticos testes que o bombeiro está fazendo pra ver de onde vem o vazamento. Mas, independente do que seja, ele disse que precisa sair quebrando tudo. Que, evidentemente, pode não ser daqui. Pode ser da coluna do prédio. Pode ser no andar de cima. Do lado (sim, águas vêm de direções estranhas às vezes). Mas, melhor quebrar tudo primeiro, né? Eu também queria sair quebrando tudo, independente de onde é o problema. Fácil a vida assim, né?

Ontem eu briguei com o seu Manoel. Como se não bastasse seu sotaque português insuportável (perdão amiguinhos d’além mar) e incompreensível, sua arrogância, prepotência, seu Rexona Mega Power Ultra Sensation às oito da matina, a sua constante presença junto ao bombeiro (só pra ficar na minha casa enchendo o saco), sua “secretária” (mil dedinhos de aspas), Maria (tão mala quanto ele) ele queria fechar minha água por 48 horas. E eu que me virasse. Que pedisse ajuda pra um vizinho – eu sequer sei o nome dos meus vizinhos de andar.

Se ele aparecer asfixiado e jogado por uma janela com a tela cortada eu serei a principal suspeita. Meus vizinhos todos ouviram a discussão.

Eu odeio o seu Manoel, Diário. Diz ele que paga tudo caso não seja daqui. Você acredita, Diário?

Odeio prédios. Odeio vida em comunidade. Odeio pessoas em geral.


Society, you’re crazy breed.


***


Só faltava
essa para o nosso maravilhoso estado. Antes a gente ainda podia contar aquela piadinha que Deus falou que ia privilegiar o Brasil com uma vegetação, solo, clima, mas “o povinho...hum...”. Agora nem isso.


***


O diálogo não resolve tudo. Aliás, resolve pouquíssima coisa. Ou melhor: não resolve nada. Por isso eu evito pessoas. Pessoas não mudam mediante argumentação. Pessoas só mudam mediante suas próprias dores e a constatação de que essas dores provêm de um jeito “equivocado” de ser (ou não ser) e que a mudança não garante nada – mas é o primeiro e talvez único passo. Eu não estou na vida pra doutrinar ninguém e fazer com que as pessoas enxerguem ou vejam o que quer que seja.

As pessoas são burras e estúpidas e idiotas e mesquinhas. Em geral é isso. Não é nada pessoal. E isso não é problema meu.

Dito isso, devo acrescentar que estou de saco cheio. Dizem que a idade nos deixa mais tolerantes. Esperarei ansiosamente por tal mudança.


***


Emagreci 10 quilos desde o dia primeiro de janeiro. Faltam 10. A estrada é longa, não é em linha reta, há alguns obstáculos pelo caminho, mas estamos confiantes. Se lembram quando eu disse que quando emagrecesse 10 quilos eu falaria quanto eu estava pesando? Pois é. Eu menti.

Estou correndo 4 km. Corro 2, ando um pouco, depois mais 2. Hoje corri 3/1. Nunca consegui correr assim em toda a minha vida. Nem com 15 anos. São Silvestre ano que vem?


***

Adoro. Tô gostando, mas acho que vai degringolar. Cada vez melhor. Vendo e amando (quando não reprisam pela milésima vez). Odiando. É esse tipo de pensamento que fode com a catigoria. Na boa: não é toda mulher que é mala que nem a Marin, não. Sei lá. De saco cheio dessa temática sexandthecitiana. Tudo a mulher tem que pensar 300 mil vezes se deve ou não fazer! Ah, não!
***



Boa noite, Diário. Vou dormir. Tô chata demais pra me agüentar por mais tempo.

terça-feira, abril 22, 2008

Vida em comunidade


Saco.

Vazamento no apartamento debaixo ao meu. O senhorio (adoro falar senhorio! Me lembra aquele desenho dos gregos que passava no mesmo horário dos Jetsons), seu Manoel (o nome dele não é esse, mas como ele é português e eu ainda sou uma pessoa que mantém a privacidade de terceiros, chamemo-lo de Manoel), veio umas quatro vezes por semana aqui em casa semana passada, com o bombeiro, pra tentar ver de onde vinha o vazamento. Não descobrem (eu digo que são as CRIMAMEBE - CRIATURAS MAL ASSOMBRADAS DO MEU BANHEIRO - mas ninguém me leva a sério) . Já me fez ir lá no apartamento debaixo – a inquilina se mandou e deixou a chave com ele. Já me acordou pra ir lá ver. E eu, pessoa paciente e cordata que sou, fui. Pra olhar o vazamento. Oi, vazamento! Prazer!

Às vezes ao invés do Seu Manoel vem a empregada/secretária pessoal (e eu desconfio que peguete ocasional) dele, a Maria.

Já fizeram diversos testes. Me deixaram sem água, sem água quente. Não descobrem. Hoje o bombeiro quebrou a parede perto do aquecedor (um azulejo) porque tinha certeza que era o cano da água quente. Não era. Fechou a água quente. Volta uma da tarde.

Ele queria me deixar sem água quente em pleno feriado. Falei que não podia, pois receberia hóspedes e não impingiria água fria aos pobres. Aí o síndico, seu Antônio, me interfona, me comunicando sobre um vazamento – como se eu não soubesse. Comuniquei que estava a semana toda por conta de testes e nada tinha sido achado. Ele nada sabia, pois a mala do Seu Manoel não contou nada disso pra ele.

Aliás, aqui no Rio nós estamos ainda em pleno feriado, já que amanhã é dia de São Jorge, feriado em todo o estado (como a gente sabe, carioca trabalha muito, então precisa de muitos feriados).

Eu sou uma pessoa calma e tolerante. Mas hoje, achando ou não achando vazamento, os testes se encerrarão. Ah, encerrarão. Daí pra entrar aqui só com um mandado judicial.
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Ele nunca me enganou. Como se não bastasse ter criado os mais chatos personagens infantis, como o Menino Mala-quinho, ainda por cima veio com aquele papo que nunca broxou. Eu não posso confiar num homem que nunca broxou (brochou? O word fala que os dois estão certos). Pau no cu dele.
Tava pra falar isso.
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E o CSI continua.

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Bom dia pra vocês também.