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quinta-feira, abril 10, 2008

A dois graus de Rodrigo Santoro


Era uma vez um amigo meu chamado X. Esse amigo morava em Patópolis, tinha parentes em Pasárgada (onde eu também tenho) e em Gotham City (que eu morei até os 18 anos). Eu e o X sempre fomos muito amigos.


(Corta).


Encontro com a Tíccia, de Porto Alegre, aqui no Rio, final do ano passado. Conheço uma menina cujo nick era Senhorita Rosa com o Candelabro na Biblioteca (sim, do jogo Detetive da Estrela).


(Corta).


Dois anos antes dou aula para Canimo (que, evidentemente, tem outro nome) em Patópolis. Eu a (des)orientei na monografia final. Depois a Canimo passou a ter um blog. Aí eu conheci, virtualmente, a Raquel, prima da Canimo (dãã! Agora que eu entendi o nick!).

Volta pra cena do encontro com a Tíccia. A então Senhorita Rosa diz “ah, você é quem deu aula pra Canimo?”. Sim, sou eu.


(Corta).


Estou eu, flanando pelo blog da Canimo, e vejo uma Senhorita Rosa com o Candelabro na Biblioteca. Pensei comigo: “oh!” e fui lá ver. Afinal, não poderiam existir duas Senhoritas Rosas com o Candelabro na Biblioteca. Vejo um link para o blog da Lenissa e do Gigio, que também estavam no encontro da Tíccia. Sim, só pode ser a mesma pessoa. Aí deixo um recado todo animadinho: “a-há! Senhorita Rosa! Te achei! Está com um blog e nem fala nada?”. A Senhorita Rosa número 2, diz: “acho que você está me confundindo”. Pensei comigo: “noooossammm! Ela nem lembrou de mim! Que pessoa estranha! Será que eu sou tão insignificante assim? Tudo bem que o encontro era da Ticcia, pra Ticcia e com a Ticcia, mas...custava lembrar de mim? Eu sou a amiga da Canimo! Aloooou! Lembra de mim, please????”. Ela me responde dizendo: “olha só, eu não sou quem você está pensando” – bom, ela foi mais educada que isso e eu menos pentelha que isso (só um pouco menos).


Nesse meio tempo combinei de almoçar com a Lenissa na Travessa – que, no encontro da Ticcia eu não havia conversado nada, já que ela ficou numa ponta da mesa e eu em outra, depois só nos falamos pela internet – e Senhorita Rosa Número 2, a morena, foi também.


(Sim, internet também serve pra fazer amigas e não apenas "pegar" pessoas ou ser protagonista de histórias do Linha Direta).


Aí resolvo convidar a Senhorita Rosa Número 1, que eu descobri que era Miss F agora, e ela me esclareceu tudo: elas se conhecem, estudaram no mesmo colégio e tudo não passou de uma enorme coincidência. Ninguém roubou o nick de ninguém – já que todo mundo jogava Detetive da Estrela (todo mundo menos eu, que sempre fui A Estranha e preferia War, que saía porrada ou Banco Imobiliário, que também dava uma certa sede de vingança).


Aí percebo que o sobrenome da Senhorita Rosa número 1, agora Miss F, amiga da Canimo, que eu dei aula em Patópolis, que estava no encontro da Tíccia e que é loura de olho azul (tá parecendo aquela musiquinha do Cocoricó: Estava o Julio em seu lugar/Veio o cachorro lhe cutucar/O cachorro no Julio/ O Julio no Alípio/ O Alípio na vaca/ A vaca no avô/ O avô na galinha/ A galinha no galho/ O galho no gato/O gato no rato/O rato na aranha/A aranha na mosca/A mosca na avó/A avó a bordar...) é o mesmo de um amigo de X, que ia bastante em Pasárgada. Dado que: 1) Os dois são de Patópolis; 2) Os dois são muito louros com o olho muito azul, 3) Os dois têm o memso sobrenome e 4) O mundo é um ovo de codorna, resolvi perguntar: "ei, você é irmã do XW?". E não é que era!



(Corta. Sim! Mais revelações bombásticas por vir! VOCÊS ESTÃO ACOMPANHANDO A HISTÓRIA DIREITINHO???)

A Senhorita Rosa Número 2, agora Única, era a amiga da Raquel que ia de Kombi com quem? Não!! Não é com X, nem com XW, nem... é com o Rodrigo Santoro!!!!!! E, melhor ainda, ela me contou que o apelido dele era Chorão. Porque ele era o último a ser entregue na Kombi! Aí ele começava a chorar!

(Pausa. Corinho: ôôôô!!! Que coijinha maisi foooofa da titia Carrie!)


Gente, quanto mais eu escuto essas histórias bizarras do Santoro (e eu já ouvi várias, de diferentes fontes) mais eu me apaixono por ele! Eu me apaixono pela pessoa-Rodrigo. O selumano-Rodrigo. Tudo bem que os olhinhos de menino desprotegido, aliado aos braços torneados na medida exata (nem mais, nem menos), as coxas exuberantes, o abdômen e o sorriso simpático também contribuem muito. Mas sempre que eu escuto essas histórias, sobre como ele era esquisito e frágil e sensível até demais para um menino, eu penso: almas-gêmea, carne e unha, bate coraçããão! Eu sempre via ele falando isso nas entrevistas e achava que era papo dele. Do tipo que faz marketing negativo só pra ouvir elogios, sabe? Eu também era estranha e frágil e sensível, Rodrigoooo! Com a pequena diferença dele estar hoje em dia em Hollywood, ganhando em dólar e eu continuar Estranha, escrevendo pra 17 leitores e meio com bolsa de doutorado (tá, mas meus 17 leitores e meio valem pela platéia toda do Santoro. Que aliás, foi eleito o pior ator de Hollywood por sua atuação como Xerxes. Pô, mas ainda assim é o pior ator...de Hollywood. Sim, eu me impressiono com esse tipo de coisa. Sim, no fundo eu sou uma “pseudo intelectual arrogante de merda” - como já me xingaram nesse estabelecimento - que queria ser uma BBB. Sim, no fundo eu sou uma pessoa bem superficial).

O problema é que eu estou sempre conhecendo pessoas amigonas de um amigão do Santoro. Pessoas que estudaram com a irmã do Santoro (minha cunhadinha, Flávia). Pessoas que eram vizinhas da prima do Santoro. EU QUERO CONHECER ALGUÉM QUE SEJA MUITO AMIGO DO SANTORO ATÉ HOJE!!!

Aliás, eu vou te contar que esse irmão da outrora Senhorita Rosa, atual Miss F, era (deve continuar, assim eu espero) tudo de bom. Muito melhor que o Santoro, diga-se de passagem. Sim, a maioria dos amigos do X, incluindo o próprio, eram/são do naipe do Santoro. Sim, caras amigas. Provavelmente a mulherada de Patópolis que está me lendo vai torcer o nariz e dizer “que exagero”. Hereges! Infiéis! Tolinhas! Vocês não sabem o que estão dizendo. Patópolis é a cidade dos homens bonitos. Nenhum nunca me deu bola, é verdade, mas isso é outro detalhe. Sempre com seus olhinhos e/ou peles claras, suas bochechinhas rosadas, suas pintas de descendente-da-família-real. Eu sempre fui a amiga super gente boa, legal, bacana, inteligente pra caralho...que apresentava a outra amiga bonitinha e burrinha que ficava com eles. Sem contar o fato de eu sempre ficar mais bêbada que todos eles juntos. Enfim. É a vida. Com o tempo também passei a preferir os caras feios/inteligentes/engraçados. Não só porque eles NÃO me rejeitavam - como diria o Diogo Mainardi - mas também porque com o tempo eu passei a achá-los de fato mais interessantes. Além do fato de ter sempre menos mulher em volta deles. E quem é que agüenta acordar com um cara que é mais bonito que você mesma? Um sujeito que tem a pele melhor que a sua? O cabelo mais sedoso?

No fundo, no fundo, acho que parte da minha fixação pelo Santoro é uma forma de finalmente pegar algum amigo do X. Freud dizia que estamos sempre repetindo as relações de nossa infância e que nos apaixonamos pela mesma pessoa a vida toda. Minha vida sentimental é pautada por alguns mitos fundadores: a Síndrome do Itamar e os Amigos de Patópolis do X.


***


Mudando de assunto, mas nem tanto, tenho encontrado uma série de pessoas que tem colocado “anúncios” de si mesma em sites de relacionamento do tipo Par Perfeito. Pessoas bonitas, inteligentes, que saem de casa, que tem tudo pra namorar quem elas quiserem. Muitas. Não é uma nem duas. Muitas mesmo. Mulheres e homens. E aí volta e meia alguma delas me diz: “por que você não coloca, também?”.

Eu não coloco não é por vergonha, por orgulho (??!!), nem nada disso. Eu não coloco pela total inabilidade em me descrever, bem como escrever o que eu quero/espero de uma pessoa. O que eu vou dizer? “Oi, meu nome é Carrie, tenho 31 anos, pobrema de neuvro, muitas manias estranhas, não curto “baladas”, micaretas, nem bar com música ao vivo, sou doutoranda em história, durmo tarde, falo sozinha, assisto a programas evangélicos da Record, tenho um blog e planos de dominar o mundo. Procuro homens de qualquer idade, qualquer tipo físico, que não babem (em público), com curso superior, que saibam que Nelson Rodrigues morreu e Rubem Fonseca é um escritor, que me arrastem pra “balada”, de preferência com nariz grande e torto, que assistam ao Big Brother e leiam Tolstoi nas horas vagas. Ou, na ausência disso tudo, que seja o Santoro”? Too much specific? Mamãe diz que sim. (Cris ou Andréa, acho que eu procuro vocês!! Ou a mim mesma numa versão melhorada. Ou piorada. Whatever).

Além disso, vi que tem que por um apelidinho (sim, eu me dei ao trabalho de ir lá ver qual é a da parada). Quem é que se interessaria por um nick de Carrie, a Estranha? Alguém estranho? Mas e se for estranho realmente estranho e não estranho-legal (daquelas que se acha legal)? E, na boa, não me imagino com nenhum outro nick como gatinhamanhosa31, sexyhot76, balzacaenxuta, solitariazonasul ou intelectualegostosa. Algum nome de escritor/personagem que eu goste? virgíniawoolfdostropicos (uau! Super apropriado! A mulher entrou num rio com um monte de pedra no bolso e morreu!). Enfim, não dá. E eles cruzam os dados e unem pessoas em comum. Meda.

Diz meu horóscopo que eu ia ter um encontro amoroso emocionante! (desse jeito, com exclamação) no final de semana. Emocionante pode ser um monte de coisa. Meda.

Como diz uma amiga minha, a gente atrai pessoas na mesma vibração. O problema é que eu estou vibrando na do Dalai Lama. Só pode – e até o Tibete se libertar ele tá com muita função.
PS: Já antevejo a cara de mamãe ao ler esse post...minha filha... (Já contei que mamãe foi Miss? Miss, plebe!! Mas eu me pareço com o meu pai - que também era lindo, mas nunca foi Miss. O que de certa forma é bom, pois seria um pouco estranho). Antes que riam de você - e, em algum momento, as pessoas vão rir, isso é fato seja você quem for - ria com os outros de você. Como diria o Bozo, sempre rir, sempre rir...

sexta-feira, março 28, 2008

Sobrevivi! ou "A coerência é a virtude dos imbecis" (Oscar Wilde) ou ainda: Habemos internet.

Agradeço a todas as pessoas que torceram por mim. A qualificação foi ótima. Muitas críticas construtivas, muitos caminhos apontados para se seguir e a promessa de que meu trabalho possa vir a ser “fascinante” - dita pela maior especialista no meu tema.

É muito bom quando você consegue reunir um conjunto de pessoas que sabem o que você está falando, não têm pudor em te criticar em profundidade, sem ficar passando a mão na sua cabeça, mas ao mesmo tempo conseguem fazer isso com extrema delicadeza. Eu estava um pouco perdida em vários aspectos da minha tese e posso dizer que a banca me deu uma saída – e uma saída muito boa, que eu adorei.

O mais interessante foi ver pessoas que nunca me viram apontar características no meu trabalho que dizem respeito única e exclusivamente à minha pessoa. Eu não sei como acontece nas outras áreas – tipo química, por exemplo – mas um trabalho acadêmico quase sempre diz muito de quem o produziu. O que eu também acredito que seja verdade em relação à literatura. Toda escrita é autobiográfica. Mesmo se a pessoa escreve um romance ambientado no século XVIII. Por isso me espanta tremendamente que as pessoas acham que um blog exponha a vida da pessoa – aí, pessoas que estudam literatura de blogs: podem pegar isso pros seus trabalhos (já falei isso umas 398.174 vezes). E é, ao mesmo tempo, exatamente disso que trata a minha tese. Somos todos personagens de nós mesmos. E a melhor forma de se preservar é expor outras coisas.

Foi engraçado ver uma das “membras” da banca dizer que o meu memorial (uma paradinha que a gente tem que escrever sobre o desenvolvimento acadêmico) era de uma “sinceridade desconcertante” (há! Quase que eu disse: “se você ler meu blog...”) e que ela havia me respeitado antes de me conhecer. Que doutorado é complicado pra todo mundo, mas que passar pelos problemas que eu passei e consegui escrever um memorial sem me vitimizar era algo louvável – uou! Eu, a rainha da vitimização, a drama queen, tinha conseguido não me fazer de vítima? Yessss!

Detonaram umas paradinhas, disseram pra eu largar umas coisas e seguir em outras.

Elogiaram a ousadia do meu tema, mas disse que queria ver essa ousadia no texto.

Disseram, sobre o meu trabalho, aquele que é o maior problema da minha própria vida: que eu busco coerência e lógica em uma trajetória de um personagem múltiplo e multifacetado. Eu busco padrões, respostas, fórmulas, lógicas, explicaçõe...Ao invés de tentar explicar, eu deveria tentar compreender. E encarar a “incoerência” como constitutiva do meu autor/objeto – e de mim mesma, eu poderia acrescentar. Que eu já estava muito mais livre de uma série de amarras, mas que eu precisava me soltar ainda mais – se lembram dos posts em que eu falava sobre a rigidez? Pois é, pois é...

Ao tentar explicar porque eu queria explicar eu comecei a me explicar e ela me cortou dizendo: “você já está se explicando!” – quase que eu disse “você precisa ver minha família, como se explica tuuuuudo nos míiiiiiinimos detalhes!”. Venho de uma linhagem de explicadores, que acreditam em uma verdade cognoscível, mediante explanação lógica e debate de argumentos. Pffff...bullshit.

Em um dos momentos uma das professoras que o meu defeito era minha maior qualidade (familiar isso, leitor? Sim! Essa é uma das minhas máximas. Uma das coisas que eu mais digo aqui) e que também ela acreditava mais no meu trabalho do que eu mesma – coisa que também costuma acontecer com freqüência, embora eu tente fazer as pessoas me acharem arrogante só pra esconder meu complexo de inferioridade que fica soterrado debaixo de um monte de coisa. (não se enganem: todo arrogante tenta esconder a sua inferioridade; toda pessoa excessivamente humilde e modesta esconde, paradoxalmente, uma tremenda arrogância).

Ainda por cima elas se mostraram super solícitas em conversar comigo quando eu quiser. Quer dizer, ganhei mais duas orientadoras!

Ainda por cima meu orientador-fofo mandou uma carta (ele está entre Paris e New York, no momento nesta última....quando eu crescer quero ser que nem ele) fofa pra ser lida na hora, agradecendo à banca e fazendo muitos elogios a mim; dizendo que eu sou uma mulher muito forte e corajosa e qualquer problema no meu material deveria ser atribuído a ele – uma mentira deslavada, mas muito gentil da parte dele. Até a banca falou: “nossa, não conhecia esse lado doce de fulano!”. E eu pensei comigo: “e eu não consigo ver o lado amargo dele”.

Formiga Irmã e Cris estavam na platéia me assistindo. Cris teve que sair antes do final, mas viu quase tudo. Adorei o fato delas terem ido, pois é sempre legal ver o que as pessoas viram – que quase sempre não coincide com o que eu vi. Muito obrigada à Clara Lopez, que me ajudou lendo coisas minhas e se mostrou extremamente solícita, tendo me ligado hoje pra saber como eu fui. A internet têm dessas boas descobertas que nos fazem encontrar pessoas incríveis.

Estou muito feliz e aliviada. To que nem participante de BBB: vivi tantas emoções lá dentro que parece que eu envelheci 3 anos! Não sou a mesma pessoa! Hahahaha Só que, ao contrário deles, eu “não sou eu mesma” o tempo todo. Quem dera...(ó eu já querendo lógica e lineariedade...).

Depois vim pro Belmonte (boteco) tomei 5 chopps e meio, comi dois pastéis de camarão sem catupiry, um bolinho de aipim e camarão com catupiry e uma empada aberta de bacalhau. Quem conhece a rede de botecos Belmonte sabe do que eu falo. São os salgados mais deliciosos. Eu merecia. (a dieta foi pro caralho essa semana. Muuuuuita tensão, muitos episódios tensos, semana que vem eu volto).

Achei que fosse querer ficar um mês sem mexer na tese depois da quali, mas não vejo a hora de começar a trabalhar nas coisas que elas disseram. Mas não agora. Esse fim de semana eu tô de bobeira. Babando na frente da TV, comendo chocolate, indo ao cinema, aceitando convites em geral; enfim: facim, facim.

Ah! Minha internet voltou! Quer dizer, a Dona Net me ligou, chorando, pedindo perdão, dizendo que todo mundo erra e que ela merecia outra chance. Que o nosso relacionamento era muito sólido – desde 1998 – pra ser jogado assim no lixo. Aí começaram as propostas mirabolantes - e eu durona, impassível, me fazendo de difícil. E ela perguntando o que poderia fazer pra me reconquistar. Quase que eu pedi o Santoro e o Javier Bardem de tanguinha, lambuzados de nutella, na mansão da Playboy – com algumas coelhinhas de brinde – me servindo uvas na boca. Tava vendo a hora em que ela ia se oferecer pra vir fazer uma faxina aqui em casa – o que aliás seria super bem vinda, já que minha casa está quase sendo interditada pela Saúde Pública, tamanha a zona. Eis que de repente, não mais que de repente, ela me oferece uma coisa muito melhor do que todas essas: dois meses de internet 2 megas (a minha era 300) + TV por assinatura completamente di grátis! E que eu não tenho compromisso de fidelidade, caso eu queira desistir depois desses dois meses, zuuuuzo bem! Que era pra eu comparar com a concorrência e ver se a Net não era melhor. Em vinte minutos já estava voando com meu sinal. Pra vocês verem que todo mundo tem seu preço.

Essa é sempre uma ótima dica – pra companhias de celular, banda larga, TV. Sempre que você quiser um desconto ligue pra lá e diga que quer cancelar. Não diga que quer um desconto, diga que vai cancelar. Diga que o motivo são os péssimos serviços, o preço alto e que a concorrência está te fazendo uma proposta bem melhor. No meu caso, a mulher chegou a cancelar a Net, mas aí essa outra ligou de novo e me reconquistou.

Ai, ai. Que bom se meus relacionamentos fossem pautados pela lei da livre concorrência...

terça-feira, março 04, 2008

Deus existe



"Oi Carrie, tudo bem?
Como não tenho blog (mas sempre leio o seu), resolvi mandar um e-mail com a notícia da separação do Rodrigo Santoro e Ellen Jabour.
Espero que eu tenha alegrado um pouco o seu dia! Vamos lá, o Rodrigo ainda vai ser seu. A próxima a encontrá-lo no supermercado não será sua irmã, vai ser vc! hahahaha
Boa sorte!
P.S. Achei o seu blog do nada e adoro, viu!
Um beijo,
Lívia"

Obrigada, Lívia. Eu também creio firmemente que o Santoro ainda será meu. E no dia em que ele for meu ele nunca mais será eleito o pior ator de Hollywood. Por que eu vou guiá-lo na vida. Eu vou fazer dele o melhor ator. Eu vou escrever peças pra ele.

Essa notícia realmente deixou o meu dia melhor.

É o que eu digo, meninas. É só esperar.
Nada dura para sempre - a não ser o meu casamento com o Rô, que será para todos os séculos, amém e teremos um milhão de filhos todos lindos, e vamos morar no Havaí, onde ele pegará onda o dia todo de tanguinha, enquanto eu ficarei em minha cabana com ar condicionado e banda larga escrevendo para a New Yorker e mandando meus livros - que serão todos best sellers e ganharão o Nobel - via e-mail, fazendoa aparições Bissextas no Manhatam Connection, batendo nos paparazzi que subirão em árvores ao redor de nossa choupana para nos fotografar nus e fazendo um tórrido sexo. E com Wiiliam e Bertha num anexo da cabana.


Continuo sem banda larga. Mas tinha que falar isso pra vocês.

Ah é: povo do blog do livro, não esqueci, não. Sei que quase ninguém leu a porra do Tolstói, só eu, porque - eu sou foda bá garái, além de pegar o Santoro sou MAGRA, linda e CDF - mas vamo lá fazer a porra da reunião. Virtual, claro. Assim que tiver mais um tempinho - ou aminha conexão de volta = inicio a Semana Ana Karênina. E já tô lendo "A Montanha Mágica", do Thomas Mann - fora zilhôes de outros romances que eu li nesse meio tempo. Porque, sabe como é...eu preciso ser inteligente por mim e pelo Rô - ele já tem muito trabalho sendo bonito, não precisa fazer mais nada.

E a ciclitomia me manda para as alturas senhoras e senhores! É porque eu voltei a fazer exercícios. Nós, pessoas depressivas e maluquinhas, precisamos de uma hora de exercício por dia. De preferência no sol. Os psiquiatras ainda vão dar o devido valor ao exercício físico. O problema é que aí os grandes laboratórios que fabricam anti-depressivos vão reduzir drasticamente seus lucros. E o problema, também, é que a pessoa entra num círculo vicioso: não consegue fazer exercício porque tá deprimida e quanto menos faz exercício, mais deprê fica. E entope de chocolate - serotonina - e fica mais gorda e não consegue fazer exercício. Muito triste a vida do maluco.

Minha dieta vai muito bem, obrigada. Infelizmente tive que ficar duas semanas sem malhar em função do doutorado. Consegui resistir todo o processo sem chocolates - e dá-lhe tensão - mas quando entreguei o material, tive que comer um pouquinho de chocolate. E aí tive que comer durante uns 3 dias. Gente, o prazer de quem come chocolate depois de um tempo sem comer é inenarrável. Dá até uma dorzinha no maxilar. Há pouca diferença para um orgasmo - sem contar que, no caso do chocolate, é garantido. Mas agora já radicalizei de novo - quer dizer, até a Paścoa. Eamgreci um quilo, mas engordei novamente. O q me faz estar com seis quilos a menos do início do ano - podia estar 7 ou 8, mas...paciência. Podia não ter emagrecido nada. Podia ter enmgordado, o Rodrigo podia estar com a Ellen ainda...

Saiu meu livrinho com "Lucrécia". Em breve, maiores detalhes para os que quiserem adiquirir. Em breve detalhes sobre a exposição de Formiga Mãe, na Semana Santa, em breve notícias sobre o meu casamento com o Rodigo Santoro...