segunda-feira, novembro 24, 2008

Machados, Antônios, Rockies e Chucks

E então que eu quebrei minha promessa de não comer chocolates. No Halloween, claro. Muita tentação e eu sou fraca. Muito fraca. Quer dizer, até que eu resisti bem. Daí pensei: agora que Toninho não me dá o Santoro e nem me arruma ninguém que preste nunca mais na vida.

(...)

Peraí. Qual a novidade, então?


Tá, ele também pode me fazer perder o celular da Raquel de novo – afinal a promessa foi pra isso - ou perder coisas mais importantes... Mas consultei instâncias superiores – o Papa? – e elas me mandaram substituir por uma pena alternativa. Tipo marido espancador que dá 6 cestas básicas e tudo bem.

Como diria Formiga Mãe: “é isso que dá, fazer promessa com coisa impossível”.

Não tenho credibilidade nem para com minha própria mãe.


* * *


Muito frio. Abaixo de zero, com sensação térmica de muito menos. Saindo de casa com 3 camadas (no pé, nas pernas e na parte de cima), mais bota, casacão, gorro, cachecol e luvas. Já tenho um modo de quase não deixar minhas orelhas de fora. Deixo o cabelo dentro da roupa pra ajudar a esquentar e boto o cachecol por cima de tudo, meio que amarrando, cobrindo a boca. Ah! E quando saio de blusa com capuz eu boto o capuz por cima do gorro e amarro o cachecol depois – nunca pensei que um capuz fosse tão útil. No Brasil, em geral, eu tento não comprar blusas com capuz, já que é meramente um assessório decorativo. Aqui é artigo de primeira necessidade.

E vocês pensam que eu acho ruim? Amo cada minuto de frio!

Ontem resolvi sair à noite para ir a cidade. Nada demais: tentar ir a um cinema, dar uma volta pela Barnes & Nobles, ver “as moda”. Péssima idéia. O metrô resolve fazer todos os seus reparos no fim de semana. Resultado: a linha que eu pego não está rodando entre determinadas estações e, além disso, está pulando a minha estação. Então tive que ir até uma estação adiante, pegar o N (que é o meu trem), voltar, ir até Queensboro Plaza (última estação antes de Manhattam), pegar o 7, parar na Grand Central, pegar o 6.

Detalhe: os trens não funcionam entre a 57 Av e a Grand Central (ou algo do tipo), mas se você pega o trem antes dessas estações ele vai até lá, o moço fala no microfone que é o ponto final e você desce. Fico pensando: pra onde vai o metrô? Pra casinha dos metrôs? Pro quartinho dele, dormir com os outros irmãozinhos metrôs, no beliche? Digo isso porque ele volta a aparecer mais adiante. Não é possível! Como ele encontra um caminho ali por debaixo da terra? Eu entendo ele não estar correndo at all. De jeito nenhum, pra direção nenhuma. Mas eu não entendo que ele vá até uma estação, pare, você faça meia dúzia de baldeações e depois ele apareça todo pimposo do outro lado da ilha – claro que não deve ser o mesmo, mas outro trem. Mas pra onde ele foi, isso me intriga. De onde ele veio? Mistérios.

Lembram há um tempão atrás que eu disse que tinha completado minhas compras de outono-inverno? Pois é. Menti. Ontem comprei mais um casaco roxo por 24 dólares.

Depois fui na Barnes & Nobles e comprei a New Yorker (na próxima encarnação quero escrever pra New Yorker. Não, não dá nem pra dizer “quando eu crescer” porque ainda que eu cresça muito não consigo) e o segundo livro da série Gossip Girl, You know you love me. Descobri que é a melhor forma de eu melhorar meu inglês. Ler bobagens. Fico tentando ler Jane Austen, Georg Eliot, Poe e...puxa. Ainda sou pequena para essas leituras e a coisa não rende. Gossip eu leio rapidinho e melhoro meu vocabulário. É bem escrito. Muito mais “sujo” do que o seriado da TV. Já falei sobre isso aqui.

Mas o livro não tem o Chuck Bass da TV. Quer dizer, tem o Chuck Bass, mas não interpretado de maneira magistral pelo Ed Westwick. O Chuck é o personagem mais terrível-adorável desde Visconde Sébastien de Valmont, interpretado por John Malchovich em Ligações Perigosas. Ele é uma espécie de Marquês de Sade adolescente. Se veste como um dândi do século XIX. Impecável. Só anda de limousine e motorista. Mora em um hotel. É quase gay de tão afetado – mas não é, muito pelo contrário. Teatral. Tem um ar blasé de enfado duplo: por ser adolescente e por ser bilionário. Ao mesmo tempo é profundo, matizado, contraditório: tem uma relação complicada e mal resolvida com o pai (que se casa com a mãe da Serena), que o negligencia porque a mãe morre no parto dele (que coisa antiga morrer no parto, né? Ainda mais sendo milionário em NY, com acesso aos melhores médicos e hospitais).

Engraçado que no livro o Dan mora no Upper West Side e a Serena e Cia no Upper East Side. Como a Raquel me explicou, o East Side é “old money”. Quem mora no West Side não é tão rico e tão aristocrático quanto quem mora no East Side. O East Side é gente que construiu a cidade, que o dinheiro está na família há gerações. São sobrenomes (irlandeses? holandeses?) como Van der Woodsen, Vanderbuilt e nomes de hotel (Waldorf). São apartamentos de frente pro Central Park, na Quinta Avenida, ou em townhouses que ainda existem por ali. As moças vão todos os dias comprar alguma coisinha nas lojas da Quinta Avenida. A idéia é mostrar dois mundos diferentes: o da Serena, dos milionários aristocratas e do Dan e da Jenny, das pessoas comuns. Só que...puxa. Upper West Side, ainda assim, é muito chique. É onde tem o Edifício Dakota que o Lennon morava. Tem que ter muito dinheiro.

Na TV, pra enfatizar o contraste, botaram o Dan morando no Brooklyn. Que também é caro pra cacete (dependendo da região e tudo leva a crer que o Dan more numa região cara). Acho que pra ser realmente realista na próxima versão – ou no filme, quem sabe - eles precisam colocar o Dan morando em Astoria, no Queens – onde eu moro. De preferência com um roommate grego e porcalhão.

No Brasil passa na Warner, acho que na segunda.


* * *


Aliás, o melhor de vir pra NY é que agora eu consigo entender muito mais Sex and the City, Will and Grace, Seinfield, Gossip Girl e todos os livros em que falam da cidade. Antes as piadas passavam batidas.

Já falei isso, né? Só umas 309.589 vezes, Carrie.


* * *


Tá passando maratona Rocky em um dos canais aqui. Agora tá passando o Rocky III. Eu gosto tanto do Rocky! Me identifico tanto! Tudo que ele queria era viver em paz com a mulher, o filho, e lutar as lutinhas dele. Acho o Rocky tão humilde. Tão anti-americano (talvez porque ele fosse italiano). Por que decidem matar a mulher dele, gente?! Que coisa mais triste! Alguém lembra em qual Rocky ela morre? Pena que a maratona não vá até o Rocky VI, um dos melhores pra mim.

É sério, eu realmente gosto de Rocky. Não é um gostar que nem eu gosto do Alexandre Frota (aliás...). Eu gosto mesmo. Gosto muito. Adoro o Stallone. Acho que eu pareço com ele. Fisicamente. O que tem a ver já que ele parece com o meu irmão Chuícho e eu pareço com o meu irmão.

O Rocky III é aquele em que ele além de perder a luta perde também o treinador, que morre. Mas aí o Apolo – aquele negão de quem ele ganha no Rocky II – vai ser o treinador.

E quinta feira, no feriado de Thanksgiving, vai passar maratona Poderoso Chefão. Mas eu vou perder.


* * *


A pessoa vai à farmácia, inocentemente, comprar produtos de higiene básica, e lá chegando esbarra numa prateleira de chocolates suíços a 2, 3 dólares. Não pode, gente. Vender Lindt em farmácia. Devia ser contra lei. Que nem vender bebida e cigarro. Os EUA não estão vivendo uma epidemia de obesidade? Então. Não pode.

Jesus, conto com a sua força neste momento de provação.


* * *


Fiz limpeza no quarto/sala da grega. Tufos de poeira, quase entidades corpóreas com personalidade própria saíram de debaixo do sofá - dizendo “quem és tu, pobre mortal que acordou de meu sono milenar?” - assim como uns batons dos anos 80, cartões, moedas...(se fosse no Brasil eu diria que eram Cruzeiros, mas como aqui o dinheiro não muda eu diria que deviam ser moedas cunhadas pelo próprio George Washington, em pessoa e perucas, tamanha a antiguidade.

Há coisas que eu não sei se é superstição, estética, religioso ou apenas esquecimento. Por exemplo: umas rodelas tipo uns botões de casaco (só que maiores) que ficam constantemente debaixo da cadeira da sala. Na mesma posição. Eu tenho medo de mexer. Vai que é macumba. Mas acabo mexendo no que vou varrer.

Ontem eu cheguei em casa e ela tinha acabado de chegar. Estava de roupa de sair, ainda, falando com um amigo no computador – fez eu dar tchauzinho e tal e cousa. Depois saiu. Em algum momento entre as 11:30 pm e 1 am.


* * *

Eu tô pra conhecer bicho mais bobo e retardado do que mulher. Por isso que eu digo: na próxima encarnação eu quero vir homem e muçulmano. Que é pra mulher vir há uns três metros atrás de mim. Ô raça. As mulheres adoram falar mal de homem, mas...relou! Com as mulheres que existem por aí...E ainda tem que venha com esse papo “se as mulheres soubessem o poder que têm...” e, a que eu mais odeio, “toda mulher é meio bruxa” (uou!). Paulo Coelho feminista! Desconjuro! Discursozinho machista de quinta. Sim, machista, amiga-irmã-leitora-caminhoneira. Porque finge que dá poder a mulher. Que na verdade continua a mesma retardada de sempre, fazendo a vida girar em função de homem.

Tsc, tsc, tsc...(batendo o pezinho no chão e de braços cruzados).

Como diria a Fal, sou viúva honesta, recatada e retirada das tentações da carne – ou algo do tipo. Tirando o “viúva” idem ibidem. Que que eu posso entender de homens e mulheres, não é verdade? Sou esse ser casto e puro.


* * *


E ainda vem a mala da Formiga Irmã dizer que eu sou muito exigente. Realmente. 1) Casados (até com namorada ainda vai); 2) Homens “CONFUSOS” e 3) Aqueles que não completaram o Mobral, realmente eu passo. Não faço nenhuma – nenhuma mesmo – exigência física, de dinheiro, profissão, nada. Tem que ter faculdade. Desculpa, mas tem. Pode ser até na Esculacho, mas tem. Não, não precisa ter doutorado, leitor mala. Pode ser gordo, magro, a altura não combinar, ser branco, preto, amarelo. Mesmo. Ah é. Já ia esquecendo da exigência número 4) Não pode ter odores putrefatos emanando do corpo, tais como: cecê, chulé e mau hálito. Não precisa ser perfume francês, mas um Rexona é baratinho. Axe.

É, talvez eu ande meio exigente mesmo. Porque, do jeito que a coisa anda, tá difícil encontrar alguém até nessas condições supracitadas. É que nem aquele meu amigo com quem eu tentei manter um relacionamento – que é muuuuito feio (tudo bem), inteligente, mas pegou segunda época (como dizem os antigos) no quesito “odores putrefatos saindo do corpo” – “ah, Carrie, você tem que entender que você não está com essa bola toda, não” (depois disso eu nunca mais falei com ele e ele me bloqueou no msn).

Quer dizer: você ainda tem que ouvir coisas desse tipo. E a gente vai só baixando o nível. Baixando o nível, baixando o nível...pensando: “é, talvez eu deva estar muito exigente, mesmo”; “talvez eu não esteja com essa bola toda”. Até que você começa a tomar fora dos que nem entrariam na sua lista número 1 (nem na 2 e nem na 3, quiçá seriam lista de espera na 4 ou 5). É que nem um episódio de Sex and the City em que a Miranda começa a namorar um cara que só saía antes com modelos, até os amigos dizerem que ele deveria pegar alguém com conteúdo – com conteúdo leia-se: feio. E o cara é beeeem mais ou menos. Daí a Miranda manda: “Se caras como ele estão saindo com modelos, o que vai sobrar pra gente, as mulheres normais?”.

É o que eu me pergunto às vezes.

O lesbianismo? Ah, não. Mas aí eu vou ser exigente. Aí só se for da Gisele Bundchen pra cima. Scarlet Johansen. Natalie Portman. Daí para cima. A Madonna, quem sabe? Agora que ela se separou no Guy. Tudo bem que já tá bem velhinha, mas ainda bate um bolão. Mas ela ia tentar me converter pra Kabalah...não ia prestar.

* * *

Esse post ficou bom.

* * *

Tô lendo Memorial de Aires, do Machado de Assis, último livro da vida dele. Como o nome indica, trata-se de um livro de Memórias do Conselheiro Aires, aposentado de volta a cidade do Rio de Janeiro. “A gente Aguiar”, isto é: o casal Carmo e Aguiar conteria dados biográficos do casal Carolina e Machado de Assis – até as próprias iniciais C e A. Foi um dos poucos livros que eu trouxe do Brasil, pois eu sabia que ia chegar esse momento de abstinência de literatura brazuca, uma espécie de banzo literário – assim como eu tive meu momento feijão. Separo alguns trechos cuja perfeição entre forma e conteúdo, entre ironia e melancolia me tocam profundamente:

Eu tenho a mulher embaixo do chão de Viena e nenhum dos meus filhos saiu do berço do Nada [Eu, Carrie, tentando explicar essa frase pra Karen e ela: “mas isso é uma dupla negativa. Não é lógico” Sim, minha cara. O Brasil não é lógico, muito menos os portugueses que nos legaram nossa língua]. Estou só, totalmente só. Os rumores de fora, carros, bestas, gentes, campainhas e assobios, nada disto vive em mim. Quando muito o meu relógio de parede, batendo as horas, parece falar alguma coisa, - mas fala tardo, pouco e fúnebre. Eu mesmo, relendo essas últimas linhas, pareço-me um coveiro.

E esse:

Não faltam cães atrás da gente, uns feios, outros bonitos, e todos impertinentes. Perto da rua do Catete, o latido ia diminuindo, e então pareceu-me que me mandava este recado: "meu amigo, não lhe importe saber o motivo que me inspira este discurso; late-se como se morre, tudo é ofício de cães, e o cão do casal Aguiar latia também outrora; agora esquece que é ofício de defunto".

Nada mais pode ser dito após essas frases, escritas, como Machado diria alhures, “com a pena da galhofa e a tinta da melancolia” (ou ao contrário).

Cá, nessas longínquas terras geladas d’além mar, eu também me despeço, não com o mesmo talento, mas com a mesma galhofa e melacancolia. A hora já se adianta e eu sequer tenho cachorros e relógios falantes a me fazerem companhia.

34 comentários:

Ila Fox disse...

Putz Carrie, depois de tanta luta e perseverança vc sucumbiu aos desejos do cacau? :-/
Eu não sou super fã de chocolate não (acho enjoativo, sei lá), mas eu até como desde que seja de guarda-chuvinha ou kopenhaguen (sou 8 ou 80).

*

Nossa, que delicia este friozim daí heim? aqui no Brasil a primavera virou o novo verão. Na hora do almoço tô toda grudenta já. Argh, minha sorte é que deixam o ar condicionado nivelado no glacial por aqui.

*

Fico imaginando o quão sureal é viver em NY... depois de tantas séries, filmes, catástrofes etc e tal na TV.

*

Rocky Rules 4ever!

*

Cara, este seu cotidiano com esta roomate bizarra poderia virar uma série heim? caraca, eu já não tenho estomago para dividir meu espaço com ninguém não (isso me preocupa já que um dia penso em constituir família), por isso que a ótimos 4 anos eu moro sozinha. Sozinha não! eu e meus gatos pretos.

*

Eu até gosto de ser mulher, acho que ser homem é que deve er ruim, visto que eles estão o tempo todo tendo que provar a masculinidade para Deus, o mundo e eles mesmos.
Mas na próxima reencarnação eu quero ser uma mulher que não precise de homem. Alias, eu já não preciso, então beleza. ;-)

*

Exigente nada, você só está se preservando. Se todo homem é volúvel é melhor mesmo perder tempo com um que te renda boa conversa e que te trate bem.
Só não concordo com a parte de não se importar com dinheiro... as únicas vezes que não me importei com isso só me ferrei, e dentre as dores de cabeça que tive por ser "de boa" me restou uma divida de 3.000 reais nas costas e uma mancha no meu currículo pessoal.
E como se diz: Melhor chorar na piscina do que na beira do tanque de lavar roupa. ;-)

Termino este comentário citando Machado de Assis: "Ela queria um homem que ao pé de um coração juvenil e capaz de amar, sentisse força bastante para subi-la aonde a vissem todos os olhos."

Beijocas

Layana Lossë disse...

Lindt barato na farmácia é realmente MUITA sacanagem =/

Bibi disse...

Formiga irmã mala não ?????
Olha q desisto de ir pra aí... rs
Ai, ai, ai!!!

Anônimo disse...

Carrie,

Acho que a mulher do Rocky não morreu em nenhum filme; lembro que assisti ao Rocky 5 umas 800 vezes; se ela tivesse morrido, eu lembraria. No 6 ela nem aparece, é como se ela tivesse morrido "entre" o 5 e o 6. Foi o próprio Sly que resolveu "matá-la", mas nem me lembro mais dos motivos.

Tb gosto do Stallone(ai meu Deus) e do Rocky. Já não me sinto um ET por causa disso, agora que vc falou que tb gosta (geralmente só os homens gostam). E Rocky é tão trash, sei lá... mas eu gosto mesmo assim :).

Ila Fox disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ila Fox disse...

Tem algo naquela cara de homem-mau-sofrido-precisando-de-carinho do Rock, só pode!

trinity disse...

Carrie,

Como aNssim Lindt na farmácia? Realmente NY é tuuuuuuuudo!!!

Sobre homens te digo uma coisa, eu tenha quase as mesmas mínimas exigências que a sua, mas eu concordo com a ila fox, qdo não me importei com o fator $ me ferrei. Então, isso quer dizer q eu me torno uma mulher 1000x mais exigente q vc, logo eu devo permanecer só!

Vc tem razão eu me "pareço" com algumas coisas com Ila fox...rsrsrs

Carrie, a Estranha disse...

Ila e Trinity,

Eu discordo. Acho q vc estão confundindo falta de dinheiro com mau caratismo. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O cara pode ser rico e te fuder, no mau sentido, isto é: economicamente falando. E pode ser pobre e não te causar nenhum problema nesse questio. Acho q é questão de caráter. E, nesse sentido, eu sempre fiz ótimas escolhas. Ainda que fossem pobres, eram todos limpinho e dormiam no emprego. Isso eu consigo ter o faro muito bom. Não me imagino me evolvendo com alguém q me daria um calote de 3.000 manemfudendo. Eu sei, pode acontecer a qualquer pessoa, but...quem dá um calote de 3.000 dá outras mostras antes disso. Não?

Aí, tá vendo como minhas exigências são menores q as da média!

Balu,

Minha malinha querida! A mala mais amada do mundo!

Layana,

Foda, cãmpanhera. Foda.

Jussara,

Ah, então é isso! Eu achei q ela morresse em algum que eu tava esquecendo. Ela morre entre o 5 e o 6, mas não se sabe porque. Acho q eu confundi pq vi ela doente no 2 - não sei se ela tem complicações no parto.

Bjs

Ila Fox disse...

Carrie, com certeza caráter conta e muuuito! o problema é que nem sempre conseguimos um atestado de bom caráter a tempo... :-(
Como poderia imaginar por exemplo que um moço trabalhador e sem vícios poderia ser mal caráter? jamais! quando a gente descobre... xii, too later!

Quanto ao lance da grana é mais ou menos assim: não gosto daqueles homens nojentos ricos de nascença, nem pensar! mas sim daqueles ajuizados que conseguiram arranjar um bom emprego e poupar se preocupando com o futuro. ;-)

Viu só como a coisa complica? o cara além de ter dinheiro tem q ser inteligente, ajuízado, economico... xii, to ferrada!! hahahaha

Mas é que depois de passar anos e anos dividindo lanche e andando a pé com namorado sem grana eu já acho que mereço algo melhor, algum conforto entende?

Antigamente bastava o cara gostar de mim, ter um conteúdo e ser legal. Hoje tem que ser mais que isso, senão é mais negócio continuar sozinha. hohohoho. ;-)

Mas vc tá certa Carrie, caráter em primeiro lugar! caso contrário todo o resto perde o sentido né?



TRINITY,
Será que eu sou você e você sou eu??? hehehe

Beijocas

trinity disse...

Carrie,

não foi isso q eu quis dizer. E que vc tem q analisar o histórica da leitora aqui, um dia vc descobre que está ao caminho dos 30 e que cansou ter q "pegar" 2 ônibus para chegar ao cinema, shopping. Que vc perde um monte de festa porque simplesmente não tem como voltar as 3h da manhã visto que não existe condução neste horário. E solcitar um táxi ficaria caro. Uma simples pizza tem ser rachada, que não pode comemorar aniversário de namoro porque não há grana. E por mais que tenha ralado um tanto eu nem reclamava e no fim eles entraram com o pé e eu com bunda. Me tornei uma mulher um pouco mais exigente e só.


PS - vc pode fazer um texto acadêmico sobre o Frota, tipo um artigo???

Ila fox,

eu sou você fora da MATRIX, rs!

Beijinhos

Anônimo disse...

Carrie,

Descobri o seu blog através do blog da Van'Or. Meu nome é Andrea e moro em Washington, DC. Bacana ver como vc está aproveitando a experiência americana. E olha que Nova York não é pra qualquer um, tem que ter fibra. Parabéns!

Ila Fox disse...

Trinity,

Oh yeah garota, vc disse tudo! é bem isso... no caso eu que dei o chutão na bunda do rapaz, o duro que mesmo assim foi traumatizante pq ele chegou a me ameaçar acredita? loser total! O.O
Abafa o caso! hahahaha

Beijocas

Ila Fox disse...

Só um adendo...

Falta de dinheiro não tem nada a ver com falta de caráter, obviamente, (alias, tenho até mais medo de gente rica e ruim!) mas cheguei num ponto que ou o cara tem bom caráter e estrutura pra sair comigo ou... NO WAY! ;-)

Carrie, a Estranha disse...

Hahahaha, meninas. Pândega, vcs. Ok, vcs têm a opinião de vcs. Que só prova - rapazes - como eu sou pouco exigente e legal. Eu não ligo mesmo de dividir pizza e perder festas e ir de busum. Mas eu tô começando a desconfiar q a Ila e a Trinity são a mesma pessoa. Se bem q as duas estão no mue orkut e com identidades diferentes - Trinity, vc é a Isa, não é?

Andrea,

Ah, que legal! A Vanor é muito fofa. Espero q vc tenha vindo pra ficar - no blog, não em Washington.

Bigada pelos elogios.

Bjs a todas

Ila Fox disse...
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Ila Fox disse...

Carrie,

Putz, eu também não me importava com estas coisas sabe? tanto que fiquei quatro anos compartilhando lanches, andando a pé e me conformando com aniversários de namoro no zero a zero.
Mas uma hora minha benevolência se acabou com caras assim. Sabe, cansou.
Mas sorte que eles ainda tem meninas que não se importam com isso, senão eles estavam perdidos. hehe.

Beijocas.

Anônimo disse...

Hum, Carrie, até fiquei feliz por ter passado nos quatro itens da exigência, mas com os comentários das comentadoras exigentes acima, fiquei até com vergonha de comentar..rs!!! E Rocky é um clássico, principalmente o primeiro, uma lição de vida pra todo cabra hómi! Correr pela Filadélfia até desmaiar e tomar vitamina com ovo cru! Beijão!

Ila Fox disse...

Se for a Isa vai ficar mais engraçado ainda! Isa e Ila! hahaha

Por favor Trinity, diga que minha vida fora na Matrix está melhor, hahahaha! existe algum Keanu Reeves no pedaço? :-P

Ila Fox disse...

Tak,

ô Judiação... fica assim não, mas espero que ao menos você seja daquele tipo de cara carinhoso e atencioso viu... . Por que homem sem dinheiro e ainda por cima descuidado e frio, ninguém merece! :-P hahahahaha.

Quando eu namorei o cara sem grana, não que eu esperasse dele altos presentes... mas pelo menos uma cartinha escrito a mão sabe? algum mimo bobo como por exemplo "olha, passei na padaria e comprei esta bomba de chocolate para você". Homem tem que ACIMA de tudo fazer a mulher se sentir especial. Independente de ter ou não ter dinheiro.

Ficadica. ;-)

p.s - Carrie, estou usando a conexão bandalarga da empresa, isso me motiva a comentar no blog, visto que numa conexão discada o seu blog é pesado pra mim, não sei por que... :-(

trinity disse...
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trinity disse...
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trinity disse...

Carrie,

eu também não me importava(nunca namorei alguem tivesse mobilete, moto, carro, no máximo uma bike) mas faz as contas aí, dos 17 aos 26 anos que eu vivi essas condições (porque eu quis e achava normal) em diferentes relacionamentos. Em um dos episódios de minha vida um desses seres que eu namorei me deixou logo que adquiriu um carro (eu sei cadê o caráter dele? Mas enfim, ninguém tem estrela na testa, e ele não tinha demostrado nada de fdp antes). Outros detalhes do tipo seu cabelo desmanchar por causa da chuva, você estar toda de salto e descobrir q vai ter que andar muito além do previsto, você ficar carregando casaco prá lá e prá cá porque não tem chapelaria no local e você está sem carro. Eu sei que é cômico isso ocorrer um dia ou outro mas todo fim de semana é difícil e desgastante.
E sim, eu sou a ISA no Orkut!!!

Bjos

Ila Fox,
eu não posso te contar. Afinal, se eu digo que está melhor você querer desconectar sua parte Ile antes da hora ou se estiver pior você pode ficar deprimida. Rssssss!
Bjokas

Tak,

fica "sussu", tem mulheres de diferentes exigências. E que eu e a Ile temos a mesma opinião sobre o assunto!

E a dica da Ile foi perfeita, anote no seu caderninho!!!Rs!

beijinhos

Ila Fox disse...

Trinity,

Sim, eu sou você e você é eu, só pode! hahaha, ficar dos 17 aos 26 anos só nestas "condições" é pra cansar a beleza né não??

Isso quando o cara não vira e diz: "amore, eu queria que vc usasse mais salto alto para andar mais elegante pois você é baixa..." PUTZ! vê se pode um negócio desse?! além de me chamar de nanica ainda quer que eu ande a pé e de salto?? me poupe! hahaha

Ainda bem que meu atual namorado além de respeitar meus All Stars me trata muito bem! :-D

Ila Fox disse...

Mas você disse tudo Trinity, vez ou outra era até interessante uma "aventura" a pé pela cidade, aquela emoção, desapego do mundo material... mas a longo prazo se tornava extremamente desgastante. E este desgaste só piorava principalmente nas datas comemorativas, quando todas as meninas pareciam ganhar coisas legais, passeios, viagens, presentes, flores, cartões, depoimentos apaixonados, menos você... :-(

Meu cúmulo foi pagar motel acredita? argh, que vida!!!

E isso que seu ex fez foi uó heim?? largar de vc logo que conseguiu um carro??? pelamor...

...

Carrie, foi mau, tomamos conta do seus comentários! hahahaha

Anônimo disse...

Nossa meninas comentadoiras! Obrigado pelas dicas. Mas em minha defesa e dos honrados portadores de cromossomo Y, posso dizer que concordo que eu acho também um absurdo não pagar a conta, dividir passagem de ônibus, fazer vaquinha prum cachorro quente na esquina. Acho se vc tem até 14 anos, vivendo de mesada ainda vai, mas qualquer coisa mais séria invocam maiores responsabilidades.

trinity disse...

Carrie,

desculpa utilizar o comentário do seu blog em BP

Ila,

existem coisas inenarráveis que passamos por esta vida. E eu me solidarizo pelos seus momentos descritos acima. Literalmente vc fez jus a frase: Quem dá aos pobres sempre paga o motel.
Mas fico mto contente de você ter encontrado alguém que te faz feliz e permite usar seus all stars sempre q quiser.

PS - se não somos as mesmas, podemos montar uma dupla sertanojo Ila&Isa hauhauahuau.

Tak,

que bom que você tem esse pensamento!;)

trinity disse...
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Ila Fox disse...

Ou podemos defender uma tese sobre a influencia de determinadas vogais em nomes curtos... :-P

Será que outras Ilas e Isas sofrem do mesmo mal?? hahaha


p.s - Tô feliz com o meu homem que gosta do meu all star e me trata bem, mas ainda é cedo demais para tirar conclusões sobre ele ser realmente tão bonzinho quanto parece. Nestas horas prefiro me apegar àquela frase: "Acredite pouco no que vê e nada do que lhe dizem!"

hehehe, ó o trauma!

Ila Fox disse...

Carrie, um último conselho:

Independente de ser rico ou pobre... fuja dos mórmons! hohoho :-P

Beijocasss

Ila Fox disse...

Tipo, nada contra os mórmons... só acho eles um pouco "tradicionais" demais...... :-P

trinity disse...

Ila a idéia da tese é ótEma muito mais intelectual!

Me apegando totalmente a frase citada. Quanto aos mórmons eu não sei, mas posso dizer que os maçons também são bem complexos Carrie.

Carrie, a Estranha disse...

Não, que isso gente. Fiquem a vontade. Faz de conta q a casa é de vcs.

Tak,


Viu como eu sou fofa?

Bjs

Raquel (NY) disse...

I heart Chuck Bass.

osvjor disse...

Tufos de poeira, quase entidades corpóreas com personalidade própria saíram de debaixo do sofá - dizendo “quem és tu, pobre mortal que acordou de meu sono milenar?”


essa frase é pra gravar no mármore. engraçadíssima.