Saco.
Vazamento no apartamento debaixo ao meu. O senhorio (adoro falar senhorio! Me lembra aquele desenho dos gregos que passava no mesmo horário dos Jetsons), seu Manoel (o nome dele não é esse, mas como ele é português e eu ainda sou uma pessoa que mantém a privacidade de terceiros, chamemo-lo de Manoel), veio umas quatro vezes por semana aqui em casa semana passada, com o bombeiro, pra tentar ver de onde vinha o vazamento. Não descobrem (eu digo que são as CRIMAMEBE - CRIATURAS MAL ASSOMBRADAS DO MEU BANHEIRO - mas ninguém me leva a sério) . Já me fez ir lá no apartamento debaixo – a inquilina se mandou e deixou a chave com ele. Já me acordou pra ir lá ver. E eu, pessoa paciente e cordata que sou, fui. Pra olhar o vazamento. Oi, vazamento! Prazer!
Às vezes ao invés do Seu Manoel vem a empregada/secretária pessoal (e eu desconfio que peguete ocasional) dele, a Maria.
Já fizeram diversos testes. Me deixaram sem água, sem água quente. Não descobrem. Hoje o bombeiro quebrou a parede perto do aquecedor (um azulejo) porque tinha certeza que era o cano da água quente. Não era. Fechou a água quente. Volta uma da tarde.
Ele queria me deixar sem água quente em pleno feriado. Falei que não podia, pois receberia hóspedes e não impingiria água fria aos pobres. Aí o síndico, seu Antônio, me interfona, me comunicando sobre um vazamento – como se eu não soubesse. Comuniquei que estava a semana toda por conta de testes e nada tinha sido achado. Ele nada sabia, pois a mala do Seu Manoel não contou nada disso pra ele.
Aliás, aqui no Rio nós estamos ainda em pleno feriado, já que amanhã é dia de São Jorge, feriado em todo o estado (como a gente sabe, carioca trabalha muito, então precisa de muitos feriados).
Eu sou uma pessoa calma e tolerante. Mas hoje, achando ou não achando vazamento, os testes se encerrarão. Ah, encerrarão. Daí pra entrar aqui só com um mandado judicial.
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Ele nunca me enganou. Como se não bastasse ter criado os mais chatos personagens infantis, como o Menino Mala-quinho, ainda por cima veio com aquele papo que nunca broxou. Eu não posso confiar num homem que nunca broxou (brochou? O word fala que os dois estão certos). Pau no cu dele.
Tava pra falar isso.
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Bom dia pra vocês também.
6 comentários:
Banheiro, Ziraldo e CSI Brasil. Ziraldo. Sabe, eu sempre achei que se uma nuvem ganhasse forma humana, seria como a cabeça do Ziraldo. No sentido visual da coisa, é claro...
hahaha, eu sei lá! De onde seria?
Imaginei que fosse algo do tipo, mas como tenho uma vida blogueira pretérita, nunca sei quando alguém da época reaparece :)
Tb acho ele um chato!A unica coisa boa que fez foi o filho, Antonio Pinto,que além de gato é responsavel pela linda trilha sonora de Central do Brasil...
Bjs
Me fala uma coisa, como eu faço pra ter aquele contador do google que fala pra vc quem foi e como chegou ao seu blog? Será que dá pra colocar no meu tbm? Já teve um monte de visitante lá, mas eu queria tanto saber como foi que eles acharam o blogue...
Sobre o CSI, já me basta a série americana, né?! Já falei, esse pessoal não trabalha.
Lembro do caso da Suzane... Poxa vida, eu conheço um dos assassinos pessoalmente (ele é pai de um garotinho que deve ter uns 9 anos hj). Ele era namorado de uma menina que estudava comigo. Pois é. Ficou famoso pelos motivos errados. E lá vai a imprensa cobrir uma coisa só. Passou meses, anos falando disso. Aí, qdo surge um caso semelhante, nossa, mas que puxa, esquece do que martelou na nossa cabeça por um tempão e se concentra em outro crime tão chocante quanto. Ai, meus sais, né?!
Não estou minimizando o crime, longe disso. Só acho que a imprensa exagerou na dose. Imagina a dor da família materna. Não podem nem ligar a televisão. Não podem mais comprar jornais. Não podem sair de casa. Que inferno.
Nossa, vou parar de falar disso. Já basta o Datena. E o Cabrini. E todos os jornais.
Beijos
Lispila,
basta vc colocar um contador de pessoas. Clique nesse meu quadradinho azul (pequenininho, com uma coisinha vermelha) ao lado e veja se gosta. Ele te direciona pra fazer um tb, se vc quiser.
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