O final (porque, graças a Deus, tudo acaba) ou brincando de achar o palco:
[Caro leitor: para fazer sentido leia de baixo pra cima. Ou não. Às vezes é melhor encarar o fato de que nada faz sentido, mesmo]
Após tanta diversão, cansamos de ficar sentadas – eu e Dani, pois Gi e Fló já tinham se perdido na multidão. Tentamos achar as companheiras perdidas e...surpresa! Onde está o palco? Eu passei a noite vendo o show por um telão e achando que o palco estava logo ali. Qual não foi a minha surpresa ao descobrir que...o palco não era ali! Se ele não era ali, onde era? Cadê o palco? Passamos então a procurar três coisas: Gi, Fló e o palco.
O chão era uma superfície deslizante composta de suor, cerveja e sabe-se lá Deus mais o quê. Prefiro nem imaginar. Só sei que a parada estava um sabão. Nossa, que ótimo. Se eu levar um tombo aqui agora aí sim tudo vai ficar super hiper mega divertido!
Depois de muito custo achamos as meninas. Elas sabiam onde ficava o palco. Aí eu tive que ir ver onde era o palco, né? Quando cheguei descobri outra dimensão. Um outro galpão, completamente lotaaaaado! (Eu já fui na Fundição, mas sempre em shows pequenos, só em algumas partes e não nela toda).
Retornamos todo o caminho ensaboado, saímos, voltamos a pé pra Cinelândia – sim, depois de tudo isso, o que era uma caminhadinha a mais? – levando cantada dos preiboy que passavam de carro e finalmente chegamos até o carro. Ufa.
Mas as meninas gostaram. As pessoas que estavam lá também pareciam gostar. O problema é comigo. Eu sou uma pessoa estranha, se lembram? Eu sou do século XIX. Eu é que estava no lugar errado. O que eu estava pensando da vida?
Esse mundo...vocês sabem.
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