Preciso lembrar que é difícil para todo mundo. Uns mais, outros menos. Eu nunca vou saber a dor dos outros. Podemos tatear e arranhar a superfície do que nos tira de nós mesmos, mas o máximo que vamos conseguir é sujar as unhas de verniz. Mas continuamos tentando. Que nem o filme onde os caras saem de barco, param para mergulhar no meio do nada e esquecem de descer a escada para o mar. Mesmo sabendo que é inútil tentar voltar pro barco arranhando a superfície eles o fazem desesperadamente. Por que essa é a única chance. Por mais remota e desesperada que seja. É isso ou se entregar.
5 comentários:
se entregar me parece mais sensato.
e se entregar nao e uma opção...
Peter,
Nem sempre se faz o mais sensato. Às vezes é por impulso, quase por reflexo.
E concordo com a Inaie: continuo achando q entregar não é uma opção. Pelo menos pra mim.
:)
Essa cena do barco aparece num filme também?!
Lembro claramente de ter lido num livro do Amyr Klink. Simplesmente aterrorizante. A imagem me perseguiu por anos a fio...
Mas gosto também da cena em que Beatrix Kiddo sai do caixão em que foi enterrada viva, em KB. Uma perseverança desesperada que tira do buraco, digamos assim.
Hahahahaha...Amana, bem lembrado!
Nossa, essa cena me persegue até hj! Um dos meus maiores medos é ser enterrada viva.
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