Ainda refletindo sobre as pequenas pequenezas do dia a dia que eu escrevi no post abaixo, penso que talvez o que aconteça de diferente em relação às grandes pequenezas é que estas últimas a gente se dá ao direito de ficar triste, puta. A grande grosseria é legítima. A pequena dá vergonha. Dá vergonha se sentir mal por coisa tão pequena, tão boba, tão absurda e superficial. Se é tão pequena, por que se chatear?
Justamente por isso. Por ser tão pequena.
A gente vai varrendo pra debaixo do tapete, tentando entender, pensando que a vida é assim e que as pessoas tem suas pequenices e temos que aceitá-las. Daí chega um dia em que, do nada, você transborda. Muitas vezes por uma coisa tão ridícula que é até difícil explicar.
PS: Acho que as pequenas pequenezas nos chocam por nos pegarem desprevenidos e por isso desarmados. Tô aqui pensando se pode-se ficar preparado para as grandes pequenezas...humm...não sei. A refletir.
PS2: Não estou dizendo que uma seja melhor do que a outra ou doa menos ou mais. Só são diferentes.
PS: Acho que as pequenas pequenezas nos chocam por nos pegarem desprevenidos e por isso desarmados. Tô aqui pensando se pode-se ficar preparado para as grandes pequenezas...humm...não sei. A refletir.
PS2: Não estou dizendo que uma seja melhor do que a outra ou doa menos ou mais. Só são diferentes.
3 comentários:
Na hora de uma pequena grosseria gratuita, eu também fico sem reação. É inesperado, não tem como escapar. Mas, aí, tem que puxar a coleira do ego ferido pra ele não sair fantasiando motivos pra essa grosseria, motivos que só giram em torno dele, claro, porque o ego não enxerga outra coisa.
Pensa que o autor da grosseria pode ter acabado de perder o cachorro, ou descobrir uma pedra no rim, ou ver que o saldo bancário dele estava muito abaixo do esperado. Às vezes, a pessoa está tendo um mau dia por um motivo muito legítimo também, e a gente só calhou de cruzar com ela na hora errada.
Vou responder no post abaixo.
O problema é que as pequenezas no fim se acumulam e transformam em grandes e faz com que o nosso silêncio vire um grande grito de chega, tchau, vai cantar em outra freguesia.
Senão, o povo abusa.
Beijos
Alê
P.S.: Olha sua dor é sua dor, e seja por pequenezas ou grandezas, eu te entendo.
Não importa o tamanho da dor, ela dói seja em qual proporção for.
O problema é que ao escrever isso eu fico pensando que muitas vezes o outro só pensa no mundo dele.
Eu não sei se o outro sabe que está causando dor, porque a visão da pessoa às vezes é tão limitada, mas isso também não é desculpa, porque sei lá, sempre que vejo situações assim, parece que o egoísmo fica na frente de tudo.
Putz, acho que tô pessimista.
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