segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Minúsculos prazos e muitos copos de cerveja



Defesa marcada: 28 de maio. Isso significa que minha tese tem que estar pronta dia 28. Isso significa que tem que estar tudo pronto pra mandar pra revisão antes do dia 28, mais ou menos (não sei quanto tempo um revisor vai me pedir para ler uma tese de 300 páginas. Aliás, preciso muito de um revisor. Um bom revisor. Não a prima que faz Letras e saca português a vera. Alguém que trabalhe com isso há anos e tenha experiência. Sugestões? carriewhiteaestranha@yahoo.com.br.

28 de maio, quinta feira, nove e meia da manhã. Estão todos convidados. Eu não sei se vou aparecer, mas vocês já estão convidados.

Isso significa que eu tenho menos de 3 meses pra terminar tudo.

Isso significa que eu estou fudida.

Vida monástica, minha cara – disse o orientador. Como se já não quase o fosse...

Agora é matar ou morrer. Retroceder nunca, render-se jamais. E todos os títulos de filmes com o Vandame, o Chuasnéguer e o Estalone juntos.

Ou, como diria um conhecido, pau dentro (no mau sentido, claro).

Isso porque eu tenho ainda um concurso pra fazer, um livro infantil pra escrever pra um concurso...

Olho de tigre.

Pã. Pã pã pã. Pã pã pã. Pã pã pããããã.


* * *



Na madrugada em que minha irmã Violeta, então com 17 anos, encheu a cara de pó e estourou o carro na Rodovia dos Imigrantes, eu estava bêbada, deitada no sofá da casa do Pai, tentando decidir se vomitava ali ou no banheiro. Não me lembro dos argumentos prós e contras, mas sei que o lobby do banheiro perdeu, porque eu e o sofá fomos encontrados, ao amanhecer, cobertos de vômito, mas não de vergonha.

* * *


Eu odeio maconha. O-D-E-I-O. Queria ser legal e dizer que não tenho preconceito, mas a verdade é: tenho preconceito. Acho maconha chato. Tãããão anos 60. Coisa de pseudo-intelectual-artista-baixo-gávea. E eu sempre convivi em meios em que as pessoas fumavam quantidades industriais de maconha. Tenho compaixão com bêbados, com viciados em geral, mas não com maconheiros. Maconheiros não se acham viciados. Maconha tem essa aura de não ser droga, de ser natural, mas eu conto nos dedos de uma só mão os amigos que eu tenho que fumam maconha desde a adolescência e não se tornaram uns estúpidos, idiotas (ok, possivelmente eles seriam idiotas com ou sem a maconha, mas eles se acham modernos e chófens e desafiadores do sistema). Quantos amigos eu “perdi” para maconha – veja bem, nem tõ dizendo de gente que passou por drogas pesadas e morreu. Tô falando de gente que passou a fumar 3 baseados por dia, cuja a vida passou a ser condicionada e pensada em função da maconha. Gente que não faz nada se não tiver um baseado antes ou depois. Gente que parou no tempo. Que burocratizou o consumo da maconha e acha que está sendo muito contestador. Pffff.

A maconha não tem a decadência do álcool. Nada mais cafona e deprê do que um alcoólatra, então pessoas descoladas não se viciam em álcool. Maconha, não. Maconha é legal. Coisa de gente chófem. Coisa de quem não se vendeu ao sistema e guarda ainda algum grau de inconformismo – ainda que você compre sua maconhazinha burocraticamente como quem compra um quilo de alcatra no açougue, enquanto a mulher te espera em casa pra fumar junto com você ou, no máximo, tolerar que você fume no escritório, entre a Encilopédia Barsa (alguém ainda tem Barsa?) e as prestações do novo carro. Não vou nem entrar no fato de que ela financia a violência e essa coisa toda. A maconha não tem a gravidade da cocaína.

Todos maconheiros poderiam ficar pra sempre em Maromba, vendendo aqueles artesanatos horrorosos uns pros outros e ouvindo Raul Seixas que eu não sentiria a menor falta.

E detesto a onda da maconha. Pra mim e pros outros.

Sim, eu sou caretinha e chatinha e velhinha – ou você ainda não pecebeu, amado leitor? Sorry.

Apesar disso tudo, acho que a maconha deveria ser legalizada ontem, assim como todas as drogas. Pelo menos se acabava com a parte da violência.


* * *


A única saída – explico para o meu pastor alemão Simbad – é a rendição.
Ele não entende nada, mas vai buscar a bolinha feliz da vida.

* * *


E por falar em mediocridade, vi “Foi apenas um sonho”, filme de reencontro entre Jack (Leonardo de Caprio) e Rose (Kate Winslet) depois do Titanic. Engraçado como nós estamos pegando a mania de Portugal de botar títulos que contam o final do filme – perdão, Helena, mas não resisti a piada. Por que não manter o título do livro em inglês (que é também do filme): “A estrada revolucionária”? O título em português conta o final.

Mas falo de mediocridade pois é o assunto que o filme aborda, não por causa do filme em si, que é soberbo, fazendo séria concorrência com o Benjamin Botões. O filme é um Beleza Americana (do mesmo diretor, pra quem não notou, o Sam Mendes, marido da Kate Winslet) negro, sombrio e denso. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que o filme é baseado num livro. Achei tããão Sam Mendes! Os bons artistas, eu acho, são os que escrevem/pintam/dirigem as mesmas coisas. São aqueles que descobrem temas que são as grandes questões da sua existência e repetem-nas a exaustão, sob as mais diferentes formas. Woody Allen, Quentin Tarantino, Almodóvar, todos os grandes são assim. O risco que se corre é de pegar uma forma e repeti-la. Como diria Nelson Rodrigues: eu sou a soma das minhas obsessões. Felizes os que acharam suas perguntas.

* * *

Mamãe, férias é ficar assim, amando você o dia todo?

* * *


Enfim, o filme é a temática do tédio dos subúrbios estadunidenses, perfeitos e maravilhosos. O cara se muda pra uma dessas cidadezinhas onde se pega o trem na Grand Central Station (me lembrei das tantas vezes em que fui pra casa da Raquel), tem uma linda esposa, casa maravilhosa, ganha bem num serviço burocrático que nem ele entende ao certo o que é, fode umas secretariazinhas de vez em quando enquanto a mulher, outrora aspirante a atriz, faz pecinhas duvidosas com um grupo de teatro amador da região.

São felizes. Ou acham que são. Porque nada é muito ruim, então não sabem ao certo o que falta. Apior coisa é o tédio. Muito pior que o sofrimento é o tédio. O tédio é invisível, covarde. Ele não faz enfrentamentos. Ele se espreita na calada de uma modorrenta tarde de calor, ou num domingo à noite, depois que musiquinha do Fantástico toca e você percebe que mais um semana começará em breve – e você não se sente necessariamente mal com isso, mas também não se sente bem e pensa como seria ter uma vida completamente diferente. Felizes os que sabem que odeiam e por que.

Eu sei que o tema é complexo. Até que ponto é preciso encarar o fato de que há uma (grande) porção de vazio com a qual todos temos que lidar e até que ponto você pode fazer algo da sua vida de realmente prazeroso e significante para que o vazio torne-se um pouco mais suportável – preenchê-lo é impossível, não se enganem.

A solução que eles encontram me fez pensar na série de ilusões românticas que as pessoas têm a respeito de sair em viagens pelo mundo em busca de si mesmo, ou jogar tudo para o alto. Como se não fosse possível descobrir-se aonde se está e antes que se jogue tudo pro alto. O filme fala também sobre a ilusão que se tem de que se é especial - e passaríamos incólumes diante de toda a mediocridade ao nosso redor.

Por se passar nos anos 50 o filme mostra uma época em que os limites estavam mais evidentes. Hoje em dia, como as coisas são muito mais elásticas, como podemos tudo (principalmente em matéria de comportamentos), romper com tudo também se torna mais difícil. Como romper se você não sabe nem onde as barreiras estão?

O melhor personagem do filme é o filho da Katy Bates (amo, venero o chão que ela pisa), corretora da pequena cidade, que foi internado num hospício porque estava "submetido a muita pressão. PhD em matemática, o cara é internado e leva eletrochoques, como ele mesmo diz, para tentar acabar com os problemas dele, mas na verdade os problemas continuaram e todo o resto foi embora. Ele tem duas aparições do filme, mas sua fala é quase como a de um analista, pontuando o discurso do jovem casal.

Ao final do filme, os senhores na minha frente conversavam entre si: “você vê que ela é que era a desajustada. Ela tinha problemas”.

Quase perguntei se havíamos visto o mesmo filme. Porque pra mim era exatamente o oposto.


* * *


O vento aqui invade cada fresta, cada vão, cada canto. As árvores plantadas por seu Lurdinao, perto do muro, não barram o vento. Só o obrigam a uivar mais, até me alcançar. Quando reclamo, seu Lurdiano ri com a mão na frente da boca. Ele me pergunta que vento é esse que só eu escuto. Não sei o que dizer.


* * *


Fui a certa casa noturna ontem, com certa blogstar. Este lugar é um dos poucos que ainda toca rock no Rio – e, como a própria Roberta diz, em samba não se pega ninguém, em locais onde se toca rock é sempre mais garantido não se sair no zero a zero. Sem contar que as mulheres são mais gente como a gente, então a concorrência é mais justa.

O primeiro cara que chegou em mim era gente boa. Formado em Ciências Sociais e trabalha com logística nas Lojas Americanas. Não faço idéia do que seja isso, ainda que ele tenha me explicado. Ele deu ataques ao saber que eu fazia Doutorado em História – meu sonho, meu sonho! – mas disse que o contra-cheque no final do mês o fazia desistir.

Como diria o personagem do malucão do filme: quase nunca é por dinheiro. Quase sempre é por medo. Mas fica mais fácil dizer que é por dinheiro. As pessoas entendem melhor esse tipo de argumento.

Namorado de Menina Gi botou o singelo apelido de Troll nele. Só pra vocês terem uma idéia.

O segundo veio perguntar meu nome pela segunda vez, tamanha a sobriedade do rapaz. Trabalhava com servidor público em uma Agência do Governo. (Meu Deus, eu estou dentro de um filme do Sam Mendes!). Eu faço o que me mandam. O resto do tempo fico na internet.

Eu também.

O terceiro (foi aqueeeeele que Tereza deu a mão) eu é que cheguei pra conversar e não o contrário. Ele era químico e paulista, há um ano no Rio (uau! Tive vontade de dizer que um próximo namorado não será da área humana nem pelo cacete, mas podia assustar a criança). Meu coração até disparou. Trabalhava com plástico. Prestava assessoria pra grandes empresas. Pela milésima vez, como diria Roberta, a Carvalho, não é essas baixarias de jornalista, não! Químico. Coisa phina. Melhor que isso só se ele fosse físico. Aí nos mudaríamos pra Holanda, andaríamos de bicicleta, compraríamos tulipas para decorar nossa sala, teríamos cachorros e gatos e nenhum filho e daríamos aulas em universidades holandesas.

Mas eu falei alguma cosia idiota sobre como sempre fui péssima em química e erro até tabuada de 10. Dãã. Que óóótima cantada, Carrie! Genial!

Parecia um integrante de banda londrina underground. Tinha os cabelos meio bagunçadinhos, magrinho, de óculos e usava um perfume maravilhoso que eu não sei qual era. Tava olhando a noite toda que eu vi. Disse que tava muito barulho ali, falou alguma coisa sobre a sua (dele) incapacidade de interagir com outros seres humanos (eu também, eu também!) – não sei direito se queria que eu o chamasse pra ir pro bar, mas...que diabos! Eu já fui falar com o cara, tenho que tomar toooodas as atitudes? Aí disse que ia ver se o amigo já tinha pagado e não entendi se era pra eu ficar ali esperando ele ou se estava fugindo de mim. Por via das dúvidas, resolvi dar uma volta, mas depois fiquei por perto. Ele ainda ficou um pouco mais com o amigo – acho que me viu – e foi embora.

Lindo, lindo. Quer dizer, não era nem um pouco lindo. Mas era. Eu poderia facilmente ter me apaixonado se tivesse tido tempo.

Fora isso alguns tipos muito estranhos (no mau sentido) me encaravam de vez em quando, tentando um contato, mas eu fugi.


Ah, tinha uma galera de terno e gravata, fazendo a linha “sou estranho, mas tô na moda”, ignorando um calor carioca de 40 graus. Um deles catou a Roberta pela cintura e quis ir até o chão. No que ela declinou gentilmente, alegando ausência de joelhos para aventura. Culpa do namorado de Menina Gi que ficou dando corda para todos os malucos num raiod e ação de dez metros.

Roberta também catou um seres estranhos lá, mas depois ela conta no blog dela.

E umas três da manhã chega a Alessandra Negrini. Um louro meio estranho (que não era o Otto) no pé dela. Já estávamos eu e Roberta quase tirando na purrinha quem ia chegar nela primeiro, quando ela foi embora. Ahhhh...

Isso porque eu tinha dito que nesse lugar dava mulheres normais e que a concorrência era mais leal, né? Hã-han.


Se ao menos eu tivesse um celular que tira foto podia ter vendido pra Caras ou Quem Acontece a preço milionário e visto a próxima manchete da revista: “descubra o novo affair de Alessandre Negrini”.

Mas nem acho que ela pegou. Ela tava lá, na batalha. No que eu concluí: se até a Alessandra Negrini tá pelejando, que dirá nós, pobres mortais.

Definitivamente não tá mole pra ninguém.


* * *


Um dia eu vou fazer sentido.


* * *

Eu não, Fal. Me conformo com sentidozinhos provisórios, a varejo, e muito de vez em quando.


* * *


Choro porque sou impotente, porque tudo posso. Eu choro quase sempre, quase o tempo todo, porque o humano que há em mim se atira do parapeito e não há volta. Mas eu volto, todas as vezes. Todos os dias.

* * *

Tinha uma menina lá no grupo de Roberta que eu cismei que conhecia de algum lugar. A menina tava ficando com um cara que disse que beijaria todas as partes do corpo dela antes de beijá-la na boca.

Cafoooona!

Fiquei tentando lembrar de onde eu conhecia os dois e depois de muito esforço, já em casa, me dei conta de que eles fizeram faculdade no mesmo lugar que eu - ainda que eles tivessem entrado depois de mim.

Aí lembrei que eu sempre pensei que o cara fosse gay.

Bom, com uma frase dessas "vou beijar cada parte do seu corpo antes de beijar sua boca", das duas uma: ou ele é o Wando ou é gay.

Muita preguiça de homens originais.

* * *

Ana Beatriz parecia uma princesa loura, de olhos castanhos, e, enquanto trabalhava com a pazinha, repetia para Heitor, o jabuti, a mesma explicação recebida do pai dela: que tudo nessa vida tem começo, meio e fim, que as pessoas morriam e iam para o céu quando era hora, mas que elas viveriam para sempre enquanto nos lembrássemos delas. Doze anos depois, Ana Beatriz morreria de overdose no banheiro de uma boate em Belo Horizonte. Após receber o telefonema da polícia, essa foi a imagem que me acompanhou enquanto eu pegava o avião, reconhecia o corpo, providenciava a ida para o funeral em São Paulo e consolando Eliano contado mentiras, dizendo que tudo ia ficar bem: a menininha frágil brincando descalça na areia e falando com um jabuti.

* * *

Adorável Raquel me liga domingo à noite, para prosearmos, para dizer que chegou o livro da Fal. Diz que fica com vergonha de ficar no blog elogiando meus textos, porque pode parecer rasgação de seda, porque eu só falo bem dela, então poderia parecer que ela quer retribuir...

Combinamos que ela terá um nick secreto que só eu e ela saberemos.

Eu falo bem dela não só porque ela foi a pessoa mais importante em NY pra mim. Falo bem dela, porque Raquel não tem defeitos. E olha que eu dormi na casa dela e nem posso dizer que ela trenha chulé ou mau hálito.

O marido de Raquel diz, no seu português quase perfeito, que eu sou "verdadeiramente inteligente". Sou não, Drake, querido. Sou verdadeiramente picareta. Engano até a mim mesma.

(Todos os trechos em negrito: Minúsculos assassinatos e alguns copos de leite. Fal Azevedo. Editora Rocco, 2008.

15 comentários:

Ila Fox disse...

Concordo plenamente para o post sobre maconha. Quem usa se gaba de não fazer parte do "sistema" (não sei como já que todo mundo ao meu ver tem que estudar, trabalhar e tal, e isso é sistema, é sobrevivencia). Aí o maconheirinho de fundo de quintal acaba é fazendo parte do sistema das drogas, que é muito pior, pois faz a pessoa parar no tempo.

Outra coisa que me enerva neste mundo da maconha é que se torna "meio de vida." Por exemplo: vc não ve um fumante inveterado de cigarro ou um beberrão usando adesivo de Marlboro, Luxor ou Skol e Brahma no capacete da moto, nem defendendo ideologias da cervejea ou do cigarro... eles fumam, bebem e ponto final. Agora o maconheiro tem aquele papinho chato... argh.

É phodda. Com PH e dois D de Toddynho.

Anônimo disse...

bvixe, discordo de tudo isso aí que vc disse de maconha. e posso falar pq não sou maconheira. mas achei tããããããooo classe média, tão 'Veja' [kkkkkkk]. na boa, carrie. maconha é só maconha, pô. tem que ficar fazendo discurso contra? tá, tem gente que faz discurso contra a coca cola e o mcdonalds. se for nessa linha, eu até entendo. mas rotular, generalizar. eu conheço gente que fuma e não é nada disso aí. fuma porque gosta. é um treco tão normal que devia - sim - ser liberada. bjs

Ila Fox disse...

Cris,

Nada contra o povo que fuma maconha como quem fuma cigarro ou bebe uma cerveja no fim de semana... o problema é que a maioria dos maconheiros tem sempre o mesmo discursinho chato.

A maioria (não todos, veja vem) dos maconheiros que conheço pararam no tempo. Quase 30 anos e sem um futuro garantido por conta desta "ideologia".

Estão sempre enfiados em seus quartos escuros numa eterna adolescencia revoltada com poster de Bob marley e escutando Raul Seixas. Vira um estilo de vida sabe? É um porre.

Anônimo disse...

bom, então nossas referências são bem diferentes. mas, de novo, generalizar é que é o problema. e, bom, em termos de ideologia, tem o povo da religião, o povo da academia (os intelectuais), o povo vegetariano. na verdade, quem abraça uma causa e não vê mais nada na frente é chato e ponto. não precisa ser maconheiro pra isso. até quem prega vida saudável vira chato de galocha se fizer disso uma 'ideologia'.

trinity disse...

Carrie,

Antes de mais nada sucesso com sua tese, eu também ando louca com minha monografia da pós.
Sim, eu odeio estupefaciente e tenho dito!
Gostaria de dizer que eu adoro ler estes post que você "fala" sobre filmes e tals :D

Sobre "Definitivamente não tá mole pra ninguém" eu concordo, estava eu domingo em casa quando eu tive a audácia de ligar o televisor em um canal aberto no início da noite. Vi o pai da Grazi Massafera mostrando um Santo Antonio de cabeça para baixo dentro de um copo d'agua(que ele troca a água diariamente), como aNssim?? Meu ela está com o Cauã!!!

Carrie, a Estranha disse...

Oi Ila!

Bom, nem preciso dizer q concordo com todos os seus comentários.

Oi Cris!

Vc confirmou minha tese!

Exatamente. Maconha é só maconha. Precisa ficar fazendo discurso a favor? Precisa virar estilo de vida, como bem disse a Ila? Precisa ser ideologia? É só uma droga. D-R-O-G-A. Tão nociva qto o álcool, o acúçar ou os remédios. Assim como álcool, açúcar e remédios, tem gente q abusa e tem gente q usa com parcimônia - a diferença está na dose e eu dizia exatamente de pessoas que fumam quantidades industriais. E vc é suficientemente inteligente pra entender o q eu quis dizer com esse post. Além disso, as posições são bem mais amplas do q "se vc é contra maconha vc é de direita". Tb achei q vc fosse suficientemente inteligente pra entender isso. Vc tb caiu numa generalização q tanto condena (q eu não tenho nada contra, como direi mais adiante).

Eu comecei dizendo q realmente é muderninho achar legal maconha e é cafona, é "veja" falar mal de. Vc confirmou minhas suspeitas! Obrigada! Gente "dixcolada" defende maconha ainda q não fume. Sorry, beibe. Eu não sou "dixcolada". Eu sou cafona. Caipira. Do interiorrrr. Odeio maconha. É um direito assegurado pela constituição eu odiar alguma coisa. Eu não gosto da onda da maconha. Period. Prefiro um sujeito bêbado ou trincado do meu lado do q "maconhado". Alguns gostam do amarelo, outros do azul. Não vou fazer comunidades no orkut "eu odeio maconha", estou apenas expressando uma preferência minha.


Qdo a gente generaliza um comportamento a gente quer dizer que EM GERAL é assim. Isso não significa dizer q no específico seja a mesma coisa. Eu estava falando do geral. Acho q as pessoas não conseguem entender o significado dessa expressão, pq sempre vêm com esse papo de "vc não pode generalizar". Claro q posso! Generalizações são legais. Generalizações servem exatamente pra mostrar q existem as exceções -q só servem pra confirmar a regra. Mas EM GERAL tende a ser assim. O problema é qdo vc passa das generalizações para os totalitarismos. Aí é outra história. E, no nosso caso, de crasse-merdia-zona-sul-baixo-gávea é bacana defender a maconha. É cool. Só q eu não sou cool. Sou cool zão.


E vc entende discurso contra coca cola e mc donald's, mas não entende contra maconha? Quem não entendeu nada agora fui eu.

Eu estava exatamente pregando contra as ideologias e como elas transformam as pessoas em chatos de galocha - no caso os maconheiros - como vc bem o disse no seu último comentário.

Na boa, Cris. As vezes eu não te entendo. Vc cisma com certos posts meus e entende o que quer entender - pq burra vc não é que eu sei - qdo na verdade eu acho q estamos falando exatamente da mesma coisa, mas vc entra numa de polemizar. Sendo assim, respondi esse único comentário, mas vou me abster de futuros. Infelizmente (ou felizmente) eu tenho uma tese pra escrever e acho q a senhorita tb - fique a vontade pra responder, só não espere q eu o faça tb. Vc sabe o qto eu respeito suas opiniões, mas acho, sinceramente, q vc entendeu tudo o q eu quis dizer, mas entrou numa de polemizar, apenas pq acha o assunto cool.

Carrie, a Estranha disse...

Oi Ila! rsrsrs...pois é! Nego nunca tá satisfeito! Tá com o Cauã e ainda por cima o pai bota o sto antonio na água? Rsrsrsr

Ila Fox disse...

Ops, Carrie, acho que a sua resposta foi pra Trinity, hehe ;-)

Carrie, a Estranha disse...

Ih, pois é! Rsarsrs..é q eu confundo vcs duas! Bjs.

Anônimo disse...

ai, nem consegui ler tudo. você surta por umas bobagens. a gente pode discordar e continuar sendo amiga né? então esquece o que eu falei, vai. tô muito cansada pra levar isso adiante. cheguei agora da rua, tá um calor ferrado. e eu não polemizo nada, quem tá polemizando é você. eu só discordei. não vou me engajar num debate acadêmico por causa disso. eu não faço questão de provar nada. por mim, pode todo mundo ser a favor ou contra o que quiser, lindinha. quero mais é que o mundo se acabe numa linda suruba e que todo mundo seja feliz. bem anos 60. [eu também acho que você é mais inteligente que isso. mas acho que se a gente tem que necessariamente tomar partido e se, fazendo isso, a gente tem que ser rotulado, então pronto, eu sou a favor. pode me chamar de dixxxcolada. e acho que você não precisa pensar como eu pra que eu goste de você. então, vamos ficar de bem? eu peço desculpas, pronto.] bjs

Anônimo disse...

eye of the tiger
:)
Em Portugal o filme saiu com o título "Revolution road"
:)
Tenho alguma curiosidade em ler o livro de Richard Yates. E. por que não também, ver o filme.
Ai, o tédio, o tédio, muito haveria a dizer sobre o tédio... mas não temos tempo.
Bom trabalho para os próximos três meses.
Ah!, maconha nada contra, desde que o seu uso não seja sistemático. Um charrito de quando em vez até dá outra cor ao tédio, ai o tédio, etc......

Carrie, a Estranha disse...

Helena,

Tá vendo, até em Portugal a parada evoluiu! Rsrsrs...bem feito! Sacaneia Portugal, Carrie! Sacaneia!

Tb fiquei muito afim de ler o livro. Minha amiga Raquel me disse q me manda.

Bjs

roberta carvalho disse...

Menina, picota mais esses posts! Como é difícil achar onde se comenta.

Garota, o taxista que me levou tinha acabado de deixar La Negrini em casa. Disse que ela tá apaixonada pela casa, que tinha ido na quinta e ia voltar na segunda.

Quando será nossa próxima incursão? :P

Beijos

PS. vc não contou do Iracema!

Andrea disse...

Nossa, mas esse filme mexeu demais comigo. Tb achei tão Sam Mendes. O filho da Kathy Bates sintetiza mesmo tudo. Aliás, que belo ano para coadjuvantes. bjs

Anônimo disse...

LOL, nem disse isso... eu estava com pouca grana, então virei um copo cheio de 51 antes de entrar na Casa Matriz. As minhas quatro RitAlinas diárias não gostaram e acabei vomitando. Por isso não beijaria ninguém. Simples.