O caso Cráudia

Queria agradecer a todos os meus leitores que escreveram para a revista Cláudia reclamando sobre o erro ao. Como vários de vocês reenviaram a resposta da Cláudia ou postaram aqui nos comentários – e como eu mesma recebi – parece que vão publicar uma errata no mês de julho. Quem tem o costume de ler a Claúdia preste atenção. (Uau! Não sabia que eu tinha tanta força assim. Acho que falta pouco para que meus planos de dominação do mundo se concretizem - e já estou negociando cargos e ministérios. Já temos Cláudio e Ella na fila.

Hoje eu recebi um e-mail da jornalista que fez a matéria. Estava super chateada pois parece que estão chovendo agressões a ela na redação da Cláudia. E toda a vez que ela digita o nome dela no google, acaba caindo no meu blog – e, portanto ela fica sempre ligada a essa imagem de relapsa. Ela me pediu que eu retirasse pelo menos o nome dela do post e eu retirei.

Eu só queria esclarecer que eu nunca incitei ninguém a agredir pessoalmente a referida jornalista. Tudo que eu fiz foi reclamar por um direito meu – direito, aliás, assegurado por lei – e pedir aos meus queridos leitores para me ajudarem. Se alguém se excedeu, a culpa não é minha. Infelizmente, como a matéria é assinada, pressupõem-se que todo o conteúdo dela seja de responsabilidade de quem a assinou. Esse é o preço que se paga por ser jornalista. Você não tem autonomia sobre o que escreve, mas quando deturpam o que você escreve a culpa vai para você e não para o editor. Por isso jornalismo é uma das piores profissões do mundo, apenas perdendo para publicitários, ascensoristas e operadores de telemarketing. E, quando eu dominar o mundo, nenhuma delas vai existir.

Mas a vida é feita de escolhas, certo?