quarta-feira, março 28, 2007

Receita da moça dos bolos (e das filosofias) para moçoilas casadoiras

(...) E digo mais: a culpa é toda dos gregos. Sim, dos gregos. Dessa herança miserável que nos deixaram. Berço da civilização, pff!! Sei. Somos herdeiros dessa tradição metafísica que afirma que, em algum lugar, existe uma certeza hiperbólica para cada fato da vida. Você pode não ter encontrado, mas que existe existe. Eu acho tudo isso uma fonte inesgotável de sofrimento inútil.Estou casada pela segunda vez. E tenho certeza de que se não tivesse cuidado devidamente da minha cabeça (não que ela tenha ficado 100%...), o segundo casamento também já teria ido pro beleléu. E eu me sinto tranqüila hoje apesar do casamento. Das dúvidas que ele provoca. Das frustrações. Porque eu tenho certeza de que fiz uma escolha e me sinto tranqüila por isso. Não porque encontrei uma pessoa que me completa de maneira sensacional. Isso não é verdade. A única verdade, na minha opinião, é que casar é uma empreitada difícil e que as coisas não melhoram simplesmente porque você mudou de parceiro (grifos meus).



Daqui. Da moça que faz bolos pornográficos de tão deliciosos (mesmo nunca tendo provado-os, mas a descrição já me faz ter pensamentos pecaminosos) e estuda Wittigenstein com a mesma naturalidade de quem usa Nutella de cobertura (WITTIGENSTEIN, plebe! Eu mal consigo falar e escrever Wittigenstein. Xá pra lá...vou ali me jogar do meio fio e já volto). Eu não li a entrevista que ela cita, mas dá pra se ter uma boa idéia lendo a síntese.


Outro trecho (do blog, não da entrevista):


Em primeiro lugar, ela [a muié da entrevista. Comentário meu] destaca dois aspectos funestos que podem comprometer (e efetivamente comprometem) a instituição casamento: um, a crença de que o casamento pode ser um remédio para todos os males existenciais. Outro, a obrigação de ser feliz, praga que assola a maioria da população [perfeito, perfeito!]. Ela cita o mega-investimento que se faz no amor e na desilusão que isso pode acarretar. Quando se divorciam, ela diz, as pessoas no fundo acreditam "que existe uma pessoa com quem podem ter tudo, simplesmente não escolheram a pessoa certa." E toca a procurar a tal "alma-gêmea".


É o que eu sempre digo: menAs, galera. MenAs! Alma gêmea de cu é rola.

3 comentários:

anouska disse...

ai, que fofa você é! tia clis dá aulinhas na oficina de leitura às 3as e 5 as à noite, mas até agora só duas chófens se inscreveram. estou tentando ver o lado bom dessa situação, ahuahauhauhaua! [quando você vem aqui comer o bolo? minha orientadora do VP disse que um pedaço pode. UHU!!!]

bjs =]

Carrie, a Estranha disse...

É essa aí a moça dos bolos! Tentando me corromper e me levar para o mal caminho (corrompe! leva!!).

A melhor coisa do mundo é ter poucos alunos! Tá reclamando do q? Isso é o paraíso! Só não disse o principal: onde?

bjs

Anônimo disse...

bolo??? onde?? quando???
eu quero bolo da moça dos bolos (gostei dessa nova denominação!)