Não pára! Não pára!

Pra completar tanta alegria e diversão, hoje de manhã o carro de Fló não pegava. Fui à oficina com ela e após muitos termos mecânicos de duplo sentido voltamos com um moço pra olhar o carro, à cara do Roberto Carlos (o jogador de futebol). Mais bonito e simpático que o Roberto Carlos.

O cara deu uma chupetinha – hahaha – na bateria. Nada. Resolveu empurrar pra ver se pegava no tranco. Nada (e quem conhece minha garagem deve estar pensando onde é que deu pra empurrar o carro ali, estando já com tudo lotado e o carro de ré). Tive que pedir auxílio aos (porteiros)universitários. Em segundos já tinha se estabelecido praticamente uma assembléia de todos os porteiros da rua ali, averiguando o problema e conversando em porterês.

As soluções eram simples: pagar um reboque até Volta Redonda, deixar o carro na oficina até segunda (sendo que Fló tinha que viajar hoje) ou tentar outra oficina que ficava aberta até às três, mas que não era garantia de arrumar. Optamos em tentar levar o carro pra oficina. Mais dois mecânicos foram acionados. Finalmente conseguiram fazer o carro pegar, com muito custo e levaram pra oficina.

Depois de tudo isso, menina Gisele chama-nos pra ir para o Recreio. De ônibus. Elas estavam lá com uns amigos tomando vodka. Isso, caro leitor. Vodka. Duas, três da tarde. No Rio de Janeiro. Que divertido. Só tenho amigo perturbado. Sou a única pessoa sensata de minha geração.

Embarquei Fló num onibusinho e regressei ao meu lar, doce lar. Acho que chega de diversão por hoje, né? Só saio se for pra algo bem chato e desanimado.