segunda-feira, maio 03, 2010

Ungida

Então vocês não conheciam Ceycianne, diva do Senhor, modelo fotográfico e ungida em Cristo? Foi Fal quem me apresentou Cley, via Twitter. Confesso que numa primeira lida achei que fosse verdade, mas depois vi que era piada - a foto dela, inclusive é da Miss Califórnia 2008, o que já já deve render um processo já que esses estadunidenses não costumam perdoar esse tipo de coisa. No sábado retrasado saiu uma matéria do caderno Ela, do Globo, sobre o cara que criou o blog. Cansado de conviver com esses tipos fundamentalistas religiosos, criou esta personagem hilária que é a Cleycianne, namorada de Wanderson, ex-homossexual e atualmente em curso de cabelereiro. O autor estuda na Uniban (aquela da Geyse Arruda) e mora na periferia de SP.


Eu gosto muito destes blogs no estilo da Cleycianne e do Criador - que eu também conheci pelo twitter. O bom é que o cara conhece muito o vocabulário e reproduz inclusive erros de português e outros vícios de linguagem.


Parafraseando Nietzsche: eu não acreditaria num Deus que não soubesse rir. Certas religiões ou certas interpretações da suposta palavra de Deus são de rolar de rir.

3 comentários:

trinity disse...

Eu estava lendo uma reportagem da Folha sobre alguns candidatos a deputados como ex-bbb, jogadores de futebol, humoristas e funkeiras e descobri que até a Tati Quebra-Barraco virou evangélica e está tentando ser deputada, realmente é o fim do mundo.

Ila Fox disse...

Olha só uma "cleycianne" da vida real.

Matou os pais adotivos por não pagarem o dizimo. O_o

http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/news/2010/04/27/246967-evangelica-esquarteja-os-pais-por-divida-de-dizimo

Alê disse...

Eu também acredito no bom humor religioso.

E acho que nos dias atuais Jesus teria uma vida normal como a nossa e pregaria a palavra.

Quando eu falo que imagino Jesus pegando metrô, aff, o povo me olha espantado.

Mas, se a vida dele foi simples e com a correria dos dias atuais, me diz se ele não encararia um self service vegetariano ou algo do tipo?

Eu lembrei de uma história que vivi há um certo tempo: um dia, parei em uma igreja para rezar e tinha umas crianças da catequese nos bancos e a professora disse:
- Crianças, estamos aqui para rezar e devemos respeitar o Espírito Santo.
Uma delas virou e disse:
- Mas esse Espírito Santo tá muito quieto! Ele não gosta de brincar não?

Todo mundo que estava na igreja caiu na risada.

:D

Beijos

Alê