sexta-feira, maio 21, 2010


Nas aulas de Antropologia falei tanto sobre religiões estranhas e sobre a tal Igreja Alternativa que meus alunos - os três - querem porque querem que eu vá no culto com eles, domingo.

Confesso que gostaria, mas tenho medo. De ter gente conhecida. De algum deles se converter e a faculdade me acusar de estar doutrinando possoas.

Tão engraçada essa turma - a do Menino Bourdeaus. Sempre rola um momento Marcia Goldschmidt de confissões sobre casos de família e coisa e tal. Eu preciso me controlar pra não esquecer que sou professora e falar demais. Eu sempre falo demais nas aulas e numa turma pequena a tendência é falar ainda mais (digo: sobre assuntos pessoais).


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Por que as pessoas são tão anti-profissionais no Brasil? Sim, vou generalizar. Sei que há exceções, elas podem até ser numerosas, mas a maioria continua sendo o isso-aqui-ôô-é-um-pouquinho-de-Brasil-ia-iá. Quando falo de anti-profissionalismo estou falando sobre: 1) não cumprirem prazos e horários; 2) não cumprirem o que combinam e 3) tomarem as críticas ao trabalho como críticas pessoais. Basicamente isto. Vai fazer uma crítica ao trabalho de um aluno? Vai criticar um trabalho num congresso, onde as pessoas estão ali, teoricamente, pra se ouvirem e receber críticas que possam fazer o trabalho melhorar? Nããão. Todo mundo leva pro lado pessoal.

Business. Just business.


 
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Ontem fui à Capitarrr e hoje àquela estranha cidade do outro lado da poça chamada Niterói.

Impressionante como o Rio é quente. Eu esqueço o quanto é quente. Aqui também é quente. Mas aqui eu tô dormindo de edredons e pijama. Lá dormi de camisola, lençol e janela aberta. Ok, não tava caloooor, mas comparado aqui...Deus me livre e guarde.


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Você percebe que está exagerando no Twitter quando sonha que é a melhor amiga do Bruno Chateaubriand.



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Uma coisa que eu gosto em mim é a capacidade que eu tenho de me surpreender comigo mesma.

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