Não dormi absolutamente nada na primeira noite. Não por culpa de nada do navio, mas por pequenos problemas femininos. É que um dos nefastos sintomas de TPM que às vezes eu tenho é a insônia. Não é todo mês que eu tenho, mas quando tenho, me acaba. E essa foi uma noite de insônia terrível. Até às seis da manhã eu não havia pregado o olho – isso porque na noite anterior eu tinha dormido de 3 às 8. Depois das seis eu dei uma leve cochilada, mas às oito já tava de pé.
O dia seguinte amanheceu um pouco nublado, mas depois que fomos pra piscina abriu um pouco. Aproveitei pra dar uma caminhada e conhecer um pouco a parte externa do navio. Em seguida o tempo fechou de novo e começou a cair uma leve chuvinha. Fomos pra uma área coberta. Enfim, ficamos por ali na área da piscina, almoçamos etc.
Breve a noite mal dormida aliada a TPM cobrou o seu preço. Comecei com uma dor de cabeça lancinante, que me fez abandonar o almoço no meio (e pra eu rejeitar comida é porque a coisa tá braba mesmo. E tava tudo uma delícia. Melhor do que o jantar). Fui pro quarto tomar remédio e dormir. Melhorei um pouquinho e tomei mais remédio. Por fim melhorei, mas fiquei com a cabeça meio pesada o resto do dia.
Recebemos um aviso do maitre que ele tinha conseguido nos mudar pro restaurante dos nossos amigos, mas não pro horário que a gente queria e nem na mesma mesa, mas que assim que chegássemos a Buenos Aires eles conseguiriam.
No dia seguinte, segunda, estava um tempo maravilhoso. Um céu super azul, sol, mas não muito quente. Ficamos o tempo todo na piscina. Nessas alturas já estávamos entrando em águas uruguaias e vimos Punta Del Este de longe – só pararíamos na volta. Neste momento o balanço do navio era bem menor. À noite entramos no rio Plata e aí é que ficou tudo super estável. O dia seguinte já foi o que entramos em Buenos Aires e eu já contei aqui.
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