sexta-feira, junho 06, 2008

Correndo contra o tempo


A vida acadêmica, assim como o futebol e o meu peso, é sempre uma caixinha de surpresas. Quem acha que a vida acadêmica é um tédio não sabe do que está falando. Quem imagina gabinetes lotados de livros bolorentos e pessoas discutindo em bibliotecas (eu adoraria passar o dia em bibliotecas bolorentas discutindo com nerds) está completamente errado – ainda mais em si tratando de Brasil, sil, sil. A vida acadêmica é muito mais suja, emocionante, pervertida, hilária, angustiante do que sonha a nossa vã filosofia. Você é capaz de ir do riso às lágrimas e vice-versa em um tarde. Sem contar o ranger de dentes.

Ontem quase tive uma síncope ao receber um e-mail da mulher que cuida da minha papelada na NYU dizendo que eu teria que pagar as taxas de matrícula, seguro de saúde e mensalidade. Hein? Dei pulinhos, achei que estava tudo perdido, liguei pra uma amiga que já foi, pensei em rodar bolsinha na Times Square (daquelas que não tem a menor idéia de onde seja o ponto de prostituição em NY. Aliás é bom saber, just in case), passei e-mail pra minha orientadora de lá que me respondeu, quase puta, dizendo que a tal mulher não entendeu picas de porra nenhuma, que ela tem dois alunos de Maryland que estão nessa situação na NYU e não pagam taxas e pra eu ficar tranqüila que ela ira resolver tudo – antes ela vai dar um pulinho em Washington, depois Toronto, depois Washington again, então só pra depois do dia 15 ela poderia resolver tudo – mas ia escrever pra mulher na mesma hora. Isso, tia! Bate nela!

Estava tentando colocar Formiga Irmã como minha dependente (como se faz com cônjuges e filhos), mas é impossível. Na certa a mulher pensou: this fucking latins wants to came and bring the whole family, let me scare them with lots of taxes!.

Minha orientadora de lá é simplesmente presidente da Associação norte-americana de História – ou algo desse tipo, a ANPUH deles. Foda ba garái.

Meu orientador fofo brasileiro – tenho até comunidade em homenagem a ele no orkut! Além de comunidade “eu amo meu orientador”. Ahahaha – deu um pulinho aqui no Brasil, mas voltou pra França, onde ele está fazendo pós-doutorado.

Isso é poder, o resto é merda. Quem sabe um dia eu chegue perto disso...

Não vou conseguir moradia na NYU mesmo (e eu, tolinha, achando que se conseguisse seria totalmente di grátis...). Sendo assim estou vendo quartos no Queens – minha primeira opção – entre 400 e 600 dólares (o que é a metade da minha bolsa, mas zuzu bem). Ou quem sabe algum quarto em Manhatam, que, mesmo sendo mais caro, economizaria no “da passagi”.

Quem precisa de guia quando se tem leitores(as) maravilhosos como vocês? Essa moça me mandou um e-mail que é melhor que o Guia da Folha! Até endereço de supermercado barato eu tenho e já sei que o brócolis e a couve flor são vendidos crus nas salad bars (foda-se, contando que eu não tenha que me entupir de fast food eu como até nabo feliz da vida). Também já tenho um convite para conhecer a casa dela, perto de NY. Já guarda meu peru no Thanksgiving, moçal! (just kidding) – que, pelo visto, vou passar aí, pois vou pedir um adiamento pra agosto e com isso fico até dezembro. Oba! Será que eu, finalmente, vou ver neve?

Também vou passar meu aniversário em NY!!! Será que eu terei amiguinhos? Ou será que passarei chutando latas no Central Park?


***

Chegou minha primeira compra na Amazon! Não, eu nunca tinha comprado livros na Amazon. Compro bastante livros na internet, mas sempre por sites brasileiros, que você transfere o dinheiro e não precisa pagar com cartão. Sei que a amazon também tem essa opção de boleto, mas estreei meu cartão de crédito internacional! Chique no úrrrrtimo!

Qual o livo? “Zuckerman Bound”, do Phillip Roth, uma Trilogia + epílogo. Nessa saga ele conta a história do Zuckerman que é um escritor que tem sua vida confundida constantemente com sua literatura. Exatamente uma das questões que eu abordo na minha tese sobre o Rubem Fonseca. Aliás, ele “me deu” a dica nos livros dele. Boa oportunidade pra eu treinar meu ingreis.

***


Eu vou para Nova Iorque! Buda gui bariu, babai! New York! Não, eu não vou me acostumar com a idéia! Eu sou criança pequena lá de Gotham City! Sou da roça! Vou ficar que nem o Crocodilo Dundee, babando em frente aos predião de vidro! Ê, lasqueira! Ê, nóis!

***

Por falar em tese, como se não bastasse todas as preocupações de ordem burocrática eu preciso escrever: 1 relatório + 1 capítulo até antes da viagem. Eu tenho passado os dias tomando providências, fazendo coisas, ligando pros lugares, entrando em sites de moradia como o Craiglist e o Easyroom, respondendo e-mails, além de surtando de vez em quando...a que horas eu vou fazer essas coisas? De vez em quando eu desacordo na frente da TV – que agora só fica ligada na CNN, quem sabe dormindo eu improve my english por osmose?

Sério, eu estou quicando de ansiedade! Durante o dia é uma ansiedade boa, do tipo confiante. A noite, antes de dormir é: daqui há dois meses, no máximo, eu estou sozinha em NY. Se minhas malas extraviarem? Se eu não conseguir sair do aeroporto e viver como o personagem do Tom Hanks em "O terminal"? (sim, aquela história é verídica). Se um desconhecido jogar drogas na minha bagagem de mão enquanto eu tomo um café no aeroporto e eu for presa e for pra Guantánamo? Se eu tiver o meu passaporte roubado no vôo, que nem minha ex-cunhada e passar horas numa salinha com policias maus?

Vocês juram que eu vou dormir no vôo, né? Vou ficar trincada, com o passaporte na barriga – naquelas bolsinhas – olhando pro teto e enchendo o saco das aeromoças.

Quando eu penso que até o filho do meu orientador, que tem 10 anos de idade, vai pra NY sozinho – com alguém para pegá-lo no aeroporto, claro – desde os 8, e que os filhos mais velhos dele vinham de Moçambique pro Brasil com escala em Angola (dormindo no hotel, levados por uma aeromoça) com 4 e 6 anos, enquanto ele estava exilado e não podia vir, eu realmente tenho vergonha de mim.

Não é que eu tenha medo do avião. Não é isso. Aliás, eu não tenho medo da maioria das coisas racionais que as pessoas normais teriam medo – tipo ataque terrorista, acidente. Eu tenho medo só de troços absurdos. Mas que são muito mais difíceis de serem explicados, porque as pessoas ficam rindo de mim e achando que eu sou louca. Quero dizer, até sou. Mas não por isso.

Tenho medo de pegar o vôo errado e ir parar em Pequim. É sério, cara. Não riam.

E o que você está fazendo aqui escrevendo, Carrie? Relaxando, meus caros. Desabafando.

***


Nem comentei aqui, mas essa bolsa veio na hora certa por uma série de motivos. Eu estou entregando meu apartamento no Rio. A obra ficou uma merda, tá dando um monte de problema, estou sem água quente e esse episódio todo me fez antecipar uma decisão de entregar o apartamento. Afinal, meus compromissos diários com arquivos, aulas e faculdade já terminaram e eu tô só por conta de escrever – coisa que posso fazer em qualquer lugar. Além disso, ano que vem serei uma Doutora, uma PhD e...desempregada. Portanto, preciso me coçar e economizar para os tempos de dureza que virão. Gotham City está me acenando com algumas propostas interessantes, sem contar que eu devo tentar concursos pra universidades em diversos locais, nada garantindo que eu vá ficar no Rio. So, what the hells I am doing in Rio? foi o que pensei. Nada que eu não possa fazer em Gotham. Aí vem essa notícia bomba. De Gotham City para New York City. Só uma pequena diferença.

Mas ainda estou com o apartamento do Rio – ainda que quase inabitável. No momento estou em Gotham e volto pra ter aulas de inglês com minha crazy teacher (não deu tempo de contar do outro assalto que ela sofreu e como ela enfiou a porrada no assaltante, além do maravilhoso bolo de cenoura – cuja receita foi parar nas mãos do Claude Troisgros - que ela levou pra comemorar a conquista da bolsa, junto com uma garrafa de vinho, nem dos professores amigos dela que também foram: um neozelandês, outra inglesa que se conheceram dando aulas no Japão e ficaram tentando me acalmar dizendo que eu vou conseguir me virar com o inglês que eu tenho).

Mas todos eles meeeeentem pra mim e eu tenho medo de surtar e ir viver com mendigos nos metrôs de New York.

***

Tô achando o orkut uma merda. Não consigo adicionar ninguém. Tem pessoas que sequer consigo postar recados se não sou amiga – então como dizer: oi, me add aí? Tem comunidades patrocinadas por lojas (?), comunidades iguais multiplicadas, porque as pessoas brigaram…tipo, a facilidade do orkut era falar com as pessoas. Não consigo mais falar com ninguém. Portanto me adicionem e depois coloquem um alô. Se vocês pedirem pra me adicionar muitas vezes eu não consigo nem responder – a não ser na minha própria página.

***

Tirando a carteira internacional de estudante, estendo meu comprovante de que sou aluna de doutorado em história. A mulher – uma senhora – olha e cai na gargalhada:

- História? Vai gostar de história lá não sei onde! Fazer pós em História?

(Silêncio)

- História…hahahaha…

(Silêncio)

- História, Geografia, Filosofia…é muita doideira pra minha cabeça!

Como assim, minha senhora? Doideira? A tia Teteca dava história. A tia Teteca não é doideira. E se fosse engenharia elétrica, aí tudo bem? Química? Quer mais “doideira”(u-hu) do que estudar química?! Tipo, qual a lógica?

***

Preciso de dicas dos(as) professores(as), tradutore(as) que me lêem de bons dicionários online. Português-inglês, inglês português e inglês-inglês. Também queria uma dica de dicionário – virtual ou não – de phrasal verbs. Meu pesadelo são phrasal verbs. Como uma partícula ridícula pode às vezes mudar o sentido de uma palavra que você sabia???

***

Queria falar mais um monte de coisas, mas o tempo RUGE como um leão faminto no meu calcanhar.

Eu já deveria ter aprendido que as coisas acontecem de forma aleatória e inesperada. Claro que você tem que se esforçar. Se eu não tivesse mandado o projeto, se não tivesse feito doutorado, nada disso estaria acontecendo. Mas o que te leva a determinadas coisas é quase sempre o acaso. Tudo pelo qual eu sonhei muito, lutei muito, esperei muito eu não consegui – tá, NY sempre foi um sonho, mas não pensei que fosse vir desse jeito. As coisas nunca acontecem como a gente planeja, mas nem sempre isso é apenas ruim.

Tem horas em que não adianta se debater pelas coisas. O melhor é ficar parado, pois a melhor forma de ser encontrado – por uma coisa, um amigo, um emprego, um amor – é ficar parado. Se você anda, às vezes a coisa também anda e vocês nunca vão se encontrar. Que nem criança quando se perde na multidão. O melhor conselho é: fique parado, porque vão te achar.

O problema é que isso não é regra. Às vezes é preciso andar. Como saber as horas de andar e de ficar parado? Ninguém sabe.

20 comentários:

trinity disse...

Carrie, tenho certeza que vai conseguir chegar no seu destino, sem que nada de dramático aconteça.
E vai postar no seu blog um belo texto sobre sua chegada a NY.
Sobre a tiazinha da carterinha de estudante é um absurdo o que ela fez, mas doutorado Química também é importante, pelo menos meu colega que faz me convenceu mto bem disso.

PS - E sim, phrasal verbs são caóticos.

trinity disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Que maravilha, hein! Ir para NY é demais.
Já fui para a Florida algumas vezes, não sei como é em NY, mas o lugar mais barato para comprar comida é no Wal Mart. Sempre. Inclusive, lá trabalham muitos estrangeiros, o que até facilita a comunicação para quem tem medo ou engasga no inglês.
Comer fast food é uma bobagem, mas uma hora ou outra isso vai acabar acontecendo. Sempre peça o "small", pois o pequeno deles é o nosso grande. Sério. E coma em algum restaurante chinês. Lá é bárbaro.
Outra coisa que vc deve comer é cheese cake. Lá, há uma rede que só faz cheese cakes e são maravilhosos. E também coma os pães de canela. É muito bom. Algumas coisas só existem lá mesmo. E só são bem feitas lá. Quem disse que americano não tem culinária, né? hehehehe.
Bom, só dei dicas de comer e já escrevi um monte. Outra hora posto alguma coisa realmente importante.
Beijo!

Anônimo disse...

Bom dicionário de tradução online eu não conheço. Se descobrir algum, me fala que eu quero saber.
Inglês-inglês eu uso o www.onelook.com, acho o o melhor. E dicionário de phrasal verbs é mesmo fundamental. O meu é o "Longman Dictionary of Phrasal Verbs", de Rosemary Courtney. É pequeno mas tem tudo, tremenda mão na roda.
Beijos, boa sorte, e parabéns pela bolsa!

Anônimo disse...

Carrie. Sei que vou falar o óbvio do óbvio, mas vou falar assim mesmo.
Você tem noção da sua competência e da sua sorte? (eu sei que tem)
Pois bem, o mais difícil já foi; a conquista. Agora é administrar o novo e desconhecido.
Você vai se dar bem porque nada caiu no seu colo simplesmente por cair.
As novidades e emoções (que imagino você estar vivenciando neste instante), serão histórias engraçadas num futuro próximo.
Beijos.

Anônimo disse...

Carrie querida do coracao: este final de semana te envio os # dos meus telefones...
Que maravilha nao!... estou tao contente por vc...ja falei para o Maridao que entre junho e outubro tenho q ir para NYC...e ele: "tudo bem, mas eu vou junto"...ai vc ja conhece os dois de uma vez.....beijoss
Hetie

Anônimo disse...

Nossa, que euforia Carrie!!!! :)
Ano que vem vou pros isteitis tbm, vou fazer AuPair (cuidar de crianças+estudar)e já estou muito ansiosa, com um friozinho na barriga gostoso!!! Também imagino muitas situação maravilhosas e outras tantas trágicas, nossa, a gente viaja na maionese né?
Ah, todo mundo fala a mesma coisa que a velhinha quando eu digo que quero fazer história, tipo, normal é fazer o que? Odontologia? Ficar mexendo na boca das pessoas? blééérg!!! :)
Sobre as coisas malucas que a vida nos faz viver, tem uma frase da Ana do blog Soturna Lua que eu acho perfeita: "Não existem escolhas, mas infinitas possibilidades" Não é exatamente assim?
Beijos e muita sorte!
Caren

Anônimo disse...

Carrie!
Se eu fosse você certamente não estaria dormindo direito.
Fui para Boston, e estudei o Fall Term em Harvard (da Harvard Law School). Minha insegurança com o meu inglês era terrível, mas vi que eu conseguia SIM me virar logo que cheguei e lá pelas tantas batia boca horrores com aqueles futuros advogados de filme americano, presidentes e senadores (foi muito chique estudar lá, fiquei me achando demais!)... hehe

Quanto ao dicionário de inglês-inglês tem um que é utilizado por 99% dos americanos, que é o www.thesaurs.com - ele tem uma parte de sinônimos e o dictinary também. É ótimoooooooo!!!

Carrie, a Estranha disse...

Sarita,


Pooooodre de chique, vc! Tb quero discutir com adEvogados americanos! VAleu pelas dicas.

Caren,

Euforia pouca é bobagem.

Acho q existem escolhas, sim. Talvez o q não existam são escolhas certas. Há caminhos.

Hetie,

Vou de julho a agosto.

Tati,

Mais ou menos. Não tenho muita, não. E da competência eu sempre duvido.

Anna V,

Valeu!


Nóis,

Sim, vou comer!

Trinity,

Ah, bigada! Bigada por toda energia positiva q vc e todas as pessoas estão me mandando.

bjs

Lenissa disse...

Fala frienda!!!
Voltei daseuropas!!! E sobrevivi à italianada! Não sem percalços administráveis em Siena e Milão, de resto tudo chique do urrrtimo. Corpe ferrado das caminhadas e do fuso horário doido qu eé pra voltar. Mas o cabeção tá pronto pra mais um ano de muito lavoro.
Fiquei contentíssima com a novidade de NY, isso vai ser uma farra de posts que só vendo. Correspondente de NY: Carrie White! Vou te procurar no orkut, mas será que é pelo nome ou codinome...? Help me please... mais fácil você achar hein? Lenissa é coisa rara de mamãe. Brijoooocas e boa sorte nos afazeres. Se der um tempinho podemos marcar um almocinho cultural e fofocal com aquela Srta! Ciao!

Carrie, a Estranha disse...

Hetie,

Corrigindo: vou de agosto a dezembro.

Lenissa,

Tem um link ali embaixo pra minha página.

bjs

Anônimo disse...

Carrie, eu não confiaria muito em dicionários bilíngües online. Você pode até dar uma olhada, mas sempre leia a definição do inglês-inglês antes de tudo.

O que eu mais uso na internet é o answers.com, mas sugiro personalizá-lo (link no canto superior direito), porque ele é mais que um dicionário. O meu é personalizado pra mostrar definições de dicionário em primeiro lugar e dar as traduções só das línguas latinas, pra eu poder comparar. Pra trabalhar e escrever, é a melhor coisa. Pra consultas rápidas, talvez não.

O thefreedictionary.com também é bom. Olha a coluninha da esquerda: dicionário e thesaurus, termos técnicos e, muito importante, idioms (expressões idiomáticas). O answers.com também te dá tudo isso, mas tem que saber buscar.

Anônimo disse...

Muitos estudantes de inglês têm uma preocupação exagerada com phrasal verbs. Eles não são uma tabuada q vc tem q decorar.

A melhor tática pra espantar o fantasma é pensar em cada phrasal verb como uma palavra nova q vc aprende, um ítem novo de vocabulário – e ninguém precisa ter um vocabulário enciclopédico.

As línguas latinas também têm uma forma de "phrasal verb", q são os prefixos.

Pense num verbo qqer e adicione os prefixos mais comuns. Cada prefixo q vc adicionar vai modificar o significado do verbo raiz, às vezes de forma imprevista:

Prefixando pôr: apor, compor, depor, expor, impor, propor, repor, supor, transpor.

Prefixando portar: aportar, comportar, deportar, exportar, importar, reportar, suportar, transportar.

Prefixando ceder: aceder, anteceder, conceder, exceder, interceder, preceder, proceder, retroceder, suceder.

&c &c &c

Claro q uma dificuldade adicional do inglês é q ele *também* sua prefixos latinos.

Só estou monstrando isso pra vc ver q não é um bicho de sete cabeças. É só uma questão de repertório. E repertório vc aprende um ítem de cada vez e vai empilhando com o tempo.

Anônimo disse...

Ah, tanto o answers quanto o free tem o som da palavra pra você ouvir também, o que é bem legal.

Eddie disse...

Maravilha! Parabéns, moça...morar em outro país é uma experiência que só nos acrescenta. Só tome cuidado com os lanchinhos, porque o fast food e a comida pronta são uma puta tentação por lá. Eu cheguei a engordar uns quase dez kg! Quanto ao resto, você tira de letra...bjocas

fulô disse...

comecei a ler teu blog depois que vi a roberta no happy hour. e gostei da dica.
estou acompanhando sua saga rumo a NY e morrendo de rir! sem querer adicionar mais um medo absurdo a sua enorme lista, quando eu fui pra NY pela primeira vez meu medo era de encontrar um serial killer pelas ruas, daqueles que mata, corta em picadinhos e faz ensopadinho com a gente.
mas no final deu tudo certo. morei 6 anos nos eua (2 em chicago e 4 em los angeles) e encontrei muitos maluquinhos, mas nada serio e/ou pior do que a gente costuma encontrar por ai no brasil.
ah, e como vc, tambem sou doutoranda, mas numa coisa ainda mais esoterica pras pessoas comuns - antropologia. e se tem uma coisa muito bacana aqui nos eua sao as universidades e a infra que elas tem. nao conheco a NYU de perto, mas tenho certeza de que vc vai ficar que nem pinto no lixo por lá!
no mais, gostaria de poder te dar mais dicas de NY, mas como so passo por la' de visita, nao sei dos detalhes.
boa sorte mesmo assim!

vera maria disse...

Aproveitando a deixa da fulô, aí em cima, e seu espírito bem- humorado, vou contar uma 'causo' que me aconteceu qdo eu estava lá tb estudando. Um dia dois rapazes foram instalar a Tv a cabo na minha casa (aluguei um apt pela rentals da universidade e morava sozinha) e eu, como boa brasileira, tentei conversar sobre trivialidades enquanto eles trabalhavam, como fazemos às vezes aqui com as pessoas que nos servem. Ao final do servico, um dos rapazes foi embora e o outro me perguntou se eu tinha banheiro. Já achei esquisita a pergunta, mas disse que sim. Ele entrou lá e começaram uns barulhos esquisitos, de janelas abrindo e fechando, de bicas abertas, enfim, um monte de barulhos, até que ele começou a perguntar lá de dentro se eu não tinha outro tipo de 'soap', era o que eu entendia, perguntou um monte de vezes sobre o maldito soap e eu fui ficando aflita, até que gritei que se ele não fosse embora eu chamaria a polícia. Ele saiu furioso, batendo porta de banheiro e de saída, p da vida. Quando contei a uma amiga portuguesa que morava lá e me ajudou muito, ela ficou irritada, disse que eu havia sido harrassed, que nenhum empregado pede para ir ao banheiro na casa onde trabalha etc etc. No final ela ligou pro gerente da empresa, este me ligou e me pediu para não fazer denúncia, pois o rapaz seria demitido, mas que ele tomaria as providências necessárias. Então, carrie, querida, tem sim, um ou outro maluco beleza por lá, como em todo canto...:)
bjo,
clara lopez

Carrie, a Estranha disse...

Valeu nervinha! ötima dica.

Performast,

Faz sentido.

Ly,

Já to preocupada com isso.

Fulô,

Como eu te disse eu só tenho medo de coisas absurdas. Serial Killer é uma possibilidade plausível. Logo, não tenho muito medo. Tenho um pouco, tipo dos atiradores de McDonalds. Mas ao mesmo tempo eu sei q eu sempre estarei entre os survivors.

Clara,

Hahahahaha...é, maluco tem em tudo qto é lugar!

Bjs

Anônimo disse...

Estou programando conhecer NY em setembro.... até lá, vc poderá me dar váaarias dicas então.... rs.
Bjs Carrie e Boa Sorte!!!!!
Marcele Fabiano

r a c h e l disse...

Mmm... O seu orientador é o Moha? Se for diz que a Maria Rachel, prima da Maria Raquel de Petrópolis manduo um beijo pr'ele.

Sucesso pra vc!

Bjbj