domingo, novembro 25, 2007

Minha meinha é rosa, e a sua?


Há uma questão que há muito tempo me incomoda (qual será a vantagem em se ter uma ou duas corcovas? Dããã...). É sério. Vou dividi-la com vocês, assim como muitas questões complexas que atormentam esse corpinho-delícia e essa mente suja e bobagenta: porque os donos de estabelecimentos comerciais não sinalizam de forma clara qual é o banheiro feminino e qual é o masculino? Explico: quanto mais metido a modernete é o estabelecimento, mas confuso são os códigos. Proponho a criação de uma comunidade no orkut: “eu não compreendo as placas de banheiros!” – e a foto seria a Roberta Close.

Tudo começou com uma “sainha” e uma “calça” para fugir dos tradicionais “masculino” e “feminino”. Tudo bem. Mas logo a patrulha do politicamente correto deve ter vindo e dito: “mas porque essa diferenciação por peças de roupa? Mulheres também usam calça e homens também podem usar saia". (Principalmente se você for escocês, padre ou Caetano). Acredito que o mesmo também tenha ocorrido com as cores. O rosa, tradicionalmente associado ao feminino, e o azul, ao masculino devem ter sofrido o mesmo tipo de questionamento. Logo, cores também não podem ser sinal de diferenciação. Então, o que fazer? Arquitetos e decoradores mudernos de plantão resolveram criar. E aí ferrou-se tudo.

Hoje em dia o que você vê são formas que em nada lhe ajudam sobre a identificação do toalete adequeado ao seu sexo. O jeito é apelar para sorte ou esperar alguém sair. Exemplifico: o Espaço Unibanco Artplex de Cinema tem um banheiro feminino que eu só identifiquei depois de muita freqüência e de ter entrado algumas vezes no masculino. Trata-se de um homem de calças e uma mulher de calças. Você só descobre qual é qual ao observar o jeito levemente afeminado da mulher, com o pezinho pra frente. Muito sutil. Mas tenho certeza que em breve alguma associação dos direitos dos homossexuais vai dizer que isso é estereótipo: por que qualificar a mulher com o pezinho à frente, levemente afeminada e o homem com uma pose mais machona, se cada vez mais vemos o oposto – e não necessariamente revelando a opção sexual da pessoa? Aliás, eu apóio. Se não pode sainha e calça, também não pode pezinho na frente e machão.


Outro exemplo: o Kotobuki do Botafogo Praia Shopping. Tudo bem que é um restaurante japonês, mas a indumentária nipônica é confusa para nós, ocidentais, e ineficiente a título de código para "masculino" e "feminino". Homens vestem quimono no Japão. Mulheres também. Homens têm cabelos compridos no Japão. Mulheres também. Homens e mulheres usam pauzinhos nos seus cabelos compridos. Eu sei que são quimonos, cabelos e pauzinhos diferentes, mas as formas são estilizadas, não aparecem os contornos nítidos. E repito, pra maioria dos ocidentais é tudo igual. Resultado: quando vou lá entro no que está aberto. Eu sou obrigada a compreender o que se passava pela cabeça do arquiteto no momento em que ele “criou” essa obra de arte?

E aqueles sinaizinhos que são os códigos pra masculino e feminino? Eu nunca acerto! Tudo bem, confesso que isso é um problema (de retardo) mental meu. Eu tenho que fazer associações fálicas que me remetam ao membro masculino em posição positiva e operante, mas na boa: é difícil. Requer muito das minhas já tão fatigadas sinapses. É duro se você não é um ser muito ligado a códigos e imagens.

Tem lugares que gostam de colocar “bolsa” e “guarda chuva”. O que é uma bobagem, pois mulher também usa guarda chuva. E quando são formas geométricas? Meu deus, quem disse que círculo é mulher e triângulo homem – ou vice versa?

E isso é uma coisa complicada. Imagina você apertado(a) tendo que parar e raciocinar o que o decorador quis dizer com aquele símbolo? Complicado, leitor...muito complicado.

Podemos objetar se o fenômeno em questão é fruto da fluidez das identidades sexuais na pós-modernidade, onde as opções se multiplicam gerando variações maleáveis e infinitas, sujeitas a posições (com trocadilho) transitórias que se expressam na sociedade pós-industrial de avantajada aceleração capitalística contemporânea boba, feia e chata de forma mutante, sendo seus signos, portanto, igualmente transitórios e arbitrários – ainda que Rajagopalan e outros tenham se posicionado contra o postulado saussureano da arbitrariedade. Ou, como diria o povo da minha terra isso é safadeza e sem-vergonhice trazida pela Nídia. A Dona Nídia.

Mas já que é pra ser politicamente correto então eu quero banheiro pra gays, transexuais, travestis, bisexuais, zoossexuais, pansexuais, militantes do PSTU e fãs do Ivan Lins. Afinal, todos merecem respeito e têm direitos iguais mesmo tendo feito suas opções de vida de forma totalmente oposta às nossas.

Então, Bial. Aí eu comentava isso com uma amiga e ela confessou sua confusão também, aliviando o peso que me oprimia o peito, mas achou que podia ser um problema da mesma ordem que afeta uma outra amiga nossa que nunca sabe qual é o pé de sapato correspondente a cada pé. Vejam bem: ela sabe o que é direita e esquerda, dirige (e bem) e sabe fazer contas (coisas que eu não consigo fazer e eu acho que devem ter a ver com algum hemisfério do cérebro cujo meu veio vencido). Mas quando entra em uma sapataria ela não sabe qual sapato é o esquerdo e qual é o direito. Louco, né? Mas ela é uma pessoa normal. Aparentemente.

Aí me lembrei de um amigo meu que pedia “misto quente sem presunto” ao invés de pedir simplesmente um queijo quente. E o que todos esses exemplos tem a ver? Bom, eles, assim como a vida, esse post e a Marília Gabriela, não fazem o menor sentido.

Mas fica aí meu apelo aos donos de estabelecimentos comerciais. Vamos optar pelos tradicionais: “mulher” e “homem”, “masculino” e “feminino”, ou ainda “menino” e “menina” - e até “pipiu” e “perereca”; “bráulio” e “xana”; “garotão” e “perseguida”, que seja. Proponho um símbolo universal, que seja compreendido no mundo todo, por deficientes visuais, inclusive. Um símbolo com apelo auditivo, sensorial e visual que evoque rapidamente a idéia de macho e fêmea, mesmo sob fortes cólicas intestinais.

Outra medida simples é abolir esse negócio de banheiro pra homem e mulher, que eu acho uma bobagem. Bota uma porta só pra área do vaso, mas o resto deixa misturar né, gente? A vida já é tão difícil...

45 comentários:

Anônimo disse...

Eu estive ontem à noite no Miam Miam, e tive exatamente essa dificuldade...
Beijo!

Carrie, a Estranha disse...

Desculpe a pergunta da plebe, mas...o que é Miam Miam?

Anônimo disse...

Carrie, senti o mesmo que vc... Fiquei um tempo estranhando e tentando decifrar qual o sanitário feminino no espaço Unibanco... Nossa! E aqui em Salvador os arquitetos andam na mesma maluquice. Hora destas, vou fotografar as portas de banheiro e postar. TÕ nesta idéia de fazer coletivo mesmo. Ainda mais agora com tanta gente bi.

Anônimo disse...

"E aqueles sinaizinhos que são os códigos pra masculino e feminino? Eu nunca acerto!"

HAHAHAHAHA, e eu achava que eu era a única pessoa que tentou, tentou, tentou decorar qual é qual e nunca conseguir, deve ser genético, igual fazer lingua em canoínha.

*

"Aí me lembrei de um amigo meu que pedia “misto quente sem presunto” ao invés de pedir simplesmente um queijo quente"

Heeeeeei, eu também peço assiiiim! acho que por que queijo quente só tem queijo, enquanto que o Misto quente tem o tomate a mais. É isso né? Acho que sim... hehe

Intééé

raquel winter kreischer disse...

Pior era o dono da padaria que não podia fazer misto frio não, porque a chapa tava quente.

Outro dia no maneki neko do casa shopping eu me confundi. Tinha uma mulher enorme impressa ao lado da porta e eu entrei. Quando entrei na cabininha e fechei a porta, lá estava um enorme homem nu, de costas, colado à porta. Qual é a intenção? A gente faz xixi melhor olhando pra uma bunda de homem? Confesso que não captei. Fiquei pensando que tinha entrado no banheiro errado, ainda mais que o vaso era muito estreito, esquisito, pensei que era um mictório modernoso. Aí pensei que os homens (a maioria, espero) não iam querer um homem nu na porta do banheiro.
compreende?

Anônimo disse...

Ooi! O Miam Miam é um rstaurantezinho bem gostoso ali em Botagfogo, naquela rua no final da Rua da Passagem, à direita... A comida é boa, o ambiente é bem legal, e os drinks são criativos, bonitos e beem gostosos. Fica a sugestão...
Beijo!

Anônimo disse...

hahahahah! não consigo parar de rir com esse post!!!
guria, mas essa sua tese sai ou não sai? é isso q vc fica pensando na hora escrever???
carrie, vc é hilária baby!
bjks

Anônimo disse...

Ah, minha meinha é azul com flôzinhas amarelas sorridentes.
:-)

Anônimo disse...

Concordo em gênero, número "igual", rsrsrsrsrsrsrs

Porque não colocar simplesmente duas palavrinhas:

FEMININO

MASCULINO

hein? hein? hein? Assim, até meus pobres três patetas, neurônios de estimação e sem serventia, compreenderiam.
Beijos

P.S. A foto que tiramos no teu aniversário foi abduzida? Manda pr´eu? Pliiiiiiiiiiiis. Manda pro patilinden@hotmail.com

Anônimo disse...

estava num boteco um dia com meu marido, e estávamos comentando precisamente sobre a dificuldade q esses lugares têm de transmitir essa informação de maneira simples e concisa.
daí ele foi no banheiro e voltou dizendo q o lugar onde a gente estava era perfeito: na porta do banheiro das mulheres tinha uma plaquinha onde se lia elas, na dos homens, lia-se nós. (o banheiro das mulheres era antes do dos homens, claro, senão vai tudo pros caralho). achei a proposta porca chauvinista, mas ri do mesmo jeito.

Carrie, a Estranha disse...

Raposa,

Uai, aqui no sudeste misto quente é queijo e presunto. Só. Não tem tomate, não.

Raquel,

Acho q é essa péssima mania dos banheiros de fazerem propaganda na porta de benheiro. Tem um nome pra isso...door-alguma-coisa...o mundo da publicidade é uma merda.

Álvaro,

Legal, legal. Não conhecia.

Bella,

Podemos não tocar nesse assunto? Rsrsrsrs...

Pat Linden,

Não, não foi abduzida, não! Eu juro q eu te mando!


Julie,

É uma idéia.

Bjs

Anônimo disse...

Ufa que alívio achava que eu era a única que não entendia estas placas. Uma vez entrei no banheiro de um shopping, pra mim o que estava na porta era uma "menininha", que nada, dei de cara com um monre de cara usando "arrkkkkk" o mictório. Puts, se é complicado escrever Homem e Mulher, pelo menos caros arquitetos façam os mictórios longe da porta, assim não corro o risco de ver o que não quero arkkkkkkk.

anouska disse...

hahahahahaha, genial. e aquelas pessoas estranhas ali do lado, hein? hilário. tá. mas sacanear o woody não vale viu? mesmo ele sendo estranho...

=]

Carrie, a Estranha disse...

Rosilene,

Sim, vc não está sozinha, Irmã.

Cris,

Não! Woody é Deus! Woody nunca será sacaneado! woody é homenageado.

bjs

Carrie, a Estranha disse...

PS: ninguém entende minhas piadas. Droga.

Anônimo disse...

Adorei os depoimentos dos famosos, aí do lado!
Beijo, do
Alvaro

anouska disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
anouska disse...

voltei porque esqueci algo importantíssimo assim, a nível de relevância: sou super a favor do banheiro único. já entrei em muito banheiro masculino em sinal de protesto e sou a favor da quebra de mais esse tabu. além da extinção do 'carro das mulheres' do metrô do rio, né? mais uma herança bizarra de dona rosinha garotinho. vamlá. quero ver o sublime lançando tendêincia, hohoho.

[e, ah sua boba, claro que eu entendi a piada]

=]

Anônimo disse...

Aiai, uma vez fui em um que era um chapéu e uma luva. Sorte que logo veio um casal que, indiretamente, me indicou o banheiro certo.

obs: Notei uma certa obsesão pela Suzana Viera, acho que é o cabelo dela... Deviam fazer uma campanha pra ela cortar, tipo aquelas que o Pânico faz.

vera maria disse...

Carrie, estou sempre atrasada nos comentários, mas respondendo sua pergunta sobre marilia gabriela, primeiro, não entendo sua implicância com a moça, que é uma boa jornalista, ganha a vida decentemente e cismou de um dia ser atriz, o que ainda está tentando, e não tem culpa se mandaram ela acabar com o cabelo pra caber na novela ou no personagem, que sei eu. De todo modo, acho que se pode levar em conta em seu currículo de televisíveis brasileiros seus 8 anos com o giannechini, pois não? Depois, acho que se pode perguntar o mesmo de tanta gente, por ex, o que é grazi massafera? Será que a grazzi pode brincar de atriz porque é linda e jovem, e a marília não pode? Why?
um abraço,
clara lopez

Carrie, a Estranha disse...

Clara,

Minha implicância com a Marília Gabriela não é como atriz - isso é completamente sem comentários - mas como jornalista. Eu a acho uma anta, quadrúpede e imbecil e me pergunto como certos mitos, como ela se perpetuam no Brasil - aliás, isso não é privilégio do Brasil apesar de sermos um país de analfabetos.

Qto a Grazi, bom já escrevi um longo post em defesa dela. Vc pode lê-lo em "Em defesa de Grazi Massafera" ou algo do tipo, aqui mesmo neste estabelcimento.

Eu acho q eu posso falar porque eu me formei nas duas profissões: jornalismo e teatro, então eu acho q eu tenho um poquinho de balizamento pra falar.

Mas é claro q tb pode ser uma implicância minha. E é claro q seu super currículo com o Giane deve ser considerado!

Bom, é isso. Espero q não me leve a mal, me desculpe se vc gosta da moça.

bjão

Lenissa disse...

Estou aqui pra dizer que me finei de rir (isso quer dizer que ri muito em bom porto-alegres) do que o pessoal anda achando do Sublime! Amei!!! So isso pra me fazer rir com esse notebook idiota sem acentos que eu arrumei...

Anônimo disse...

Pois é...
E um amigo meu lá da Pacatolândia que abriu um bar chamado Escritório. Muito legal e tal, música boa, chopp honesto (adoro essa história de chopp honesto), e uma caipivodka de morango dos Deuses.

Eis que o sujeito com toda a sua criatividade, resolvei copiar uma placa de banheiro que rola pela internet há um tempo: são duas garrafas de cerveja, em uma está virada de lado, com a cerveja saindo meio que como se fosse uma "bica d'água"; na outra a garrafa está de cabeça pra baixo, e o líquido sai na vertical.
Na primeira vez que fui, a figura (o dono do bar) que é um PÂNDEGO com todas as letras maiúsculas, ao ver minha exitação ao olhar paras as placas, soltou a pérola: "Como é que você faz xixi???"
E fazendo aquela cara de "sacou, hein, pegou?"...

Eu mereço né!??! ahhaahaaha

E minhas meias são cor-de-rosa com sapinhos verdes que brilham no escuro... um lusho!

Carrie, a Estranha disse...

Lenissa,

Ahhhhh, vc vai ver a Ticcia? Inveja!

Gostou dos depoimentos? Eles tb adoraram contribuir. Toda semana serão novos.

Sarah,

Tb adoro "chopp honesto". E amei o nome do bar. "Escritório". Já pensei nas desculpas: "querida eu ainda to no escritório!" (só eu pensei isso, né?). Onde é? Parece q eu já fui num bar assim.

Mas olha a confuso. EU não ia acertar de jeito nenhum. Por ser garrafa, sei lá, um símbolo fálico por natureza, eu ia achar q são dois banheiros masculinos.

Bjs

SOFIE FATALE disse...

amei, amei. tem um banheiro maldito, ou melhor, dois bnaheiros, só que um tem sol e no outro tem lua e eu fico parada pesnando quem será sol e quem será lua e atpe hoje ningupem respondeu. tb estou divagando, c.b...mas estou a divagar nos motivos que levam a alguém colocar o noem de brian nos filhos quando alguém dará um toque na sasha que a mãe dela já passou do ponto(e por que alguém chama a filha de sascha e poíbe os outros de chaamram oas filhas de sasha...).é, eu te entendo.definitivamente!e nem sei se é assim que escreve sahsa.nossa!

SOFIE FATALE disse...

tá cheio de erro crasco, mas fica cainndo, caindo a ligação e escrevo antes de cair.sim, internet discada.mas terei ispidi,sim, ufa!que a marília não leia ou veja meus erros!

vera maria disse...

carrie, entendo que sua formação em jornalismo dá a vc uma perspectiva diferente sobre o trabalho da marília. Eu sou das letras, tem e não tem a ver, mas acho que nas entrevistas ela imprime à voz um tom de intensidade e tem uma dicção meio impositiva que funciona, no sentido de que os entrevistados falam com ela de modo mais aberto, e suponho que seja essa uma das funções do entrevistador - fazer alguém falar coisas não ditas antes. De todo modo, não sou fã especial de marilia (mas ela certamente não é uma "anta, quadrúpede e imbecil"), nem do ex marido, muito menos da grazzi, aliás, não vejo novelas pq já as vi todas há anos atrás, mas achei excessiva a implicância, como acho excessiva a 'qualificação' aqui.
um abraço,
clara lopez

Anônimo disse...

Hj na academia lembrei do seu pos sobre os símbolos usados pra identificar banheiro masculino e feminino. Olhei as duas plaquinhas e pensei: a Carrie ia gostar dessas. Onde era o banheiro feminino tinha uma placa com um desenho de uma menininha de vestido e abaixo dela ainda estava escrito: "sanitário feminino" e no masculino era assim tbm. Fácil, prático e rápido de se identificar. =D
Tem um barzinho aqui em Ctba que na ala dos banheiros está escrito: "KHtório"! Hahahahahahaha
Não entrei lá pra saber se havia identificação entre o banheiro masc. e fem., mas acho q era algo do tipo: "muié" e "homi". Hahahahahahaha
É isso.

Bjoos!!

Anônimo disse...

pos = post*
Eita! ¬¬'

Carrie, a Estranha disse...

Oi, Clara

"Excessivo" é uma coisa q vc verá bastante aqui neste blog! Rsrsrs

Me desculpe se pareceu q eu disse "sou jornalista, por isso posso falar". Quer dizer, foi isso, mas não do jeito q vc pensou. Acho jornalismo um lixo. Acho q ninguém precisa ficar 4 anos numa universidade pra ser jornalista. Acho que vc, por ser formada em Letras, deve escrever muito melhor que a grande maioria dos jornalistas. Então eu não consigo ver o porquê de alguns jornalistas - e a Marília em particular - tornarem-se os paladinos da inteligência no Brasil. Só isso. Só disse "sou formada em jornalismo e tenho algum balizamento pra falar" apenas porque eu conheço minimamente a porcaria q é. Graças a deus nunca passei de estágios, mas o pouco q eu vi e o pouco q vejo de outros amigos q trabalham me fez ver q não era isso o q eu queria. Claro q existem exceções. Eu só não as conheço (eu tenho um longo post sobre "As dez razões para vc (não) fazer jornalismo) q fala isso e em vários outros locais eu falarei.

As características q vc listou são justamente as q mais me irritam na Marília. Por ela imprimir à voz "um tom de intensidade" e ter "uma dicção meio impositiva" parece q ela tá perguntando sobre o Santo Graal ou o terceiro segredo de Fátima. Acho q ela faz caras (aquele biquinho dela) e bocas (aquela mão no queixo) pra dizer que é séria e inteligente e faz a pergunta mais óbvia do mundo.

Eu nunca vi, mas dizem q tem uma entrevista dela com a Madonna no You Tube em q a Madonna olha pra ela e faz aquela cara de "é sério? É pra responder?", que é exatamente o q eu sinto com as perguntas dela.

Qto a Grazi, bom, eu vejo novelas. Bastante. Essa "Duas Caras" está realmente muito ruim e eu não tô vendo, mas muito de vez em qdo dou uma olhadinha pra ver em q pé está. E eu te digo: as atuações da Grazi foram muito, muito, infinitamente melhores do q as da Marília Gabriela. Talvez por ela ter pegado sempre papéis simples e q tem muito mais a ver com o q ela é na vida real. E acho uma sacanagem a maioria dos atores torcerem o nariz pra ela só pq ela veio de um programa como Big Brother, sendo q muitos ali dormiram (e ainda dormem) com A, B ou C só pra terem papéis. E na história do teatro, se vc pegar, qts atrizes vieram de profissões menos nobres? Pq Big Brother "não pode" e uma fulana q é modelo e faz jornalismo na Estácio pode? Sinceramente não vejo diferença.

Bom, essa discussão é longa e muito me interessa, mas já falei muito para um comentário.

Me desculpe se pareci grosseira em algum momento. Eu tenho um jeito um tanto quanto imperativo por natureza e aqui no blog muito mais e às vezes as coisas saem num tom q não era a intenção. É como diz a epígrafe ali de cima: "atacar faz parte dos meus instintos". Espero q suas visitas continuem e q vc continue discordando de mim.

um beijo

Carrie, a Estranha disse...

Correção: "Eu só não as conheço (eu tenho um longo post chamando "As dez razões para vc (não) fazer jornalismo q fala isso). E em vários outros locais eu falei.

Sorry, meu passado jornalista ainda me prejudica! ;)

Carrie, a Estranha disse...

Natália,

Pois é! Qual o problema em ser simples? Rsrsrs

Bjs

Anônimo disse...

Só pode ser de propósito essas plaquinhas esquisitas. Só pra verem vc com um ponto de interrogação gigantesco em cima da sua cabeça antes de entrar no banheiro. Tipo pegadinha, sabe? Só falta a câmera escondida...rsrs
Se te der um piriri num lugar onde as placas são indecifráveis, ferro-se! Hahahahahahahaha

Beijão!! ^^

vera maria disse...

Oi, carrie, vc não pareceu grosseira em nenhum momento e, pelo trabalho que se deu de me responder longamente, não o será jamais pq é educadíssima. Não é ironia, é a pura verdade, vc tem uma sintonia finíssima.
Entendi o que te incomoda na marilia, e isso não tem mesmo jeito pq é a característica dela, ou o tique de trabalho dela, se vc não gosta disso não gosta do todo, mas continuo achando que ela não é burra de jeito nenhum, nem faz perguntas tolas (não todas pelo menos...:).
Quanto à grazzi, acho que ela tem todo o direito de procurar um lugar à sombra de qualquer refletor, e já tem mais de meio caminho andado, só não me interessa particularmente o caminho dela, ou de qualquer big (ou small) brother.
um abraço, e merci,
clara lopez

Carrie, a Estranha disse...

Clara, muito obrigada. É q qdo eu reli meu comentário me soou um pouco ríspido e eu sei q preciso tomar cuidado com isso.

Talvez seja isso, com relação à Marília. Eu devo confessar q eu gosto de poquíssimos - íssimos, íssimos - jornalistas. Talvez Freud explique.

É isso. Bj.

Gileade disse...

Acho que a pia pode ser comum, em uma área externa aos banheiros, que devem sim ser separados. Acho que não há paquera que resista a uma cara "acabei de fazer nº2" (embora poucas pessoas o façam na rua). Ou você pode não ter feito, mas o carinha gato achar que sim.
E também acabaria com o eterno mistério "o que será que as mulheres fazem juntas no banheiro?"
Já tive amigo meu dizendo que queria ser uma mosquinha para saber!

Anônimo disse...

Sobre as plaquinhas,é verdade que às vezes me confunde, mas eu gosto de ficar tentando decifrar... acho bonitinhos os desenhinhos...

Agora, preciso dizer que também amo a Grazzi... e amo também o namorado dela (e ela é muito melhor do que ele, diga-se de passagem.

Um pedido: novo post longo!!

beijinho.

PS: apesar de ser professora de gramática ( pra vc ver que ela só atrapalha) coloquei um não a mais naquele comentário sobre heroes. O seriado retoma sim o Darwin.

Anônimo disse...

Não sabia que uma conversa no cinema ia render tanto, adorei o post e morri de ri, será que a nossa "amiga" que troca os sapatos leu?.....rsrs.
bjs.

Anônimo disse...

Carrie, Pacatolândia é uma Ilha do estado do Espírito Santo, chamada Vitória... rss
Vc tem sua Gothan City, eu tenho minha Pacatolândia: onde toda e qualquer possibilidade de diversão é sumariamente eliminada pelos mal feitores e inimigos do povo!!! rs

Carrie, a Estranha disse...

Gileade,

É, pode ser...mas aí continua o grilo das plaquinhas! Continuará ter q ter uma plaquinha avisando onde é dos homens e onde é das mulheres.

Rívia,

Ah, então vc nunca tentou advinhar com cólicas intestinais e nem quase mijando nas calças.

Uia, q abuso! Já quer post longo? Isso q dá a pessoa já se sentir em casa! O relacionamento já ganha estabilidade e começam as cobrancças! Rsrsrs...to brincaando...tô sem tempo, mesmo. Aí coloo esses posts tabajara pra enganar - finjo q escrevo.

Gisele,

Viu como nós não estamos sós? Pra vc ver como a nossa amiga anda sumida. Sempre tão atuante neste blog e ainda não deu as caras neste post. E vc sabe quem é o amigo? Começa com D. e é médico.

Sarah,

Hahahahaha...Adorei! "toda e qualquer possibilidade de diversão é sumariamente eliminada pelos mal feitores e inimigos do povo!!!"...Gotham City tb possui um alto índice de meliantes desse tipo.

Meu irmão já morou aí dez anos. Fui uma única vez esse tempo todo q ele morou aí. Eu gostei - pode mandar aquela: "ah, então mora aqui pra vc ver!".

Bom, é isso turminha!

Bjs

Carrie, a Estranha disse...

Uou! Quarenta comentários! Quarenta e um agora!

Karina disse...

Os comentários estão bombando!!!
Se já há toda essa dificuldade com as tais plaquinhas, dá pra imaginar como fica qto tomamos + q algumas.
Eu acho q além de placas mais claras, deviam colocar tbém uma sinalização para "ocupado/livre". Pq sempre tem aquelas q deixam a porta fechada/encostada e a gente fica se questionando se abre ou não.
Bjks

Anônimo disse...

Nossa...não havia lido seu blogg ainda...mas uma amiga (Priscila) me enviou no orkut....estou gargalhando até agora...é de uma profundidade imensa...deixa compartilhar uma coisa contigo...
Meu nome é Sóstenes e meu apelido é Sol (referindo-se ao astro rei mesmo)...uma criancinha linda veio até mim, após ouvir alguém me chamando pelo meu apelido, pergutando seu eu era HOMEM ou MULHER...expliquei que o gênero do sbstantivo SOL (astro-rei) é masculino...mas acho que ela não compreedeu...acho que pelo simples fato de que ela tem três anos..enfim...essa questão de gênero é foda...concordo contigo...que venham os banheiros mistos...huahauahauh
Muito bom guria...Parabéns!!!

Carrie, a Estranha disse...

Karina,

Pois é. O pior é q eu sou meio claustrofóbrica, então não costumo trancar. Ou entro e testo a fechadura umas três vezes - como se isso garantisse, né?

Sol,

Obrigada, obrigada. Venha sempre. Então quer dizer q meu blog tá zoando pelo orkut? Q chique!

Mas e tô q nem a menininha. Não entendi se vc é homem ou mulher. Ah, mas eu tb tenho três anos, releve.

bjs

Anônimo disse...

Verdade !!! Tá cada vez mais difícil conseguir distinguir quais os desenhos nas portas dos banheiros !! E eu fico imaginando: se eu, q nem bebo, tenho dificuldades, imagine só um bêbado... vai entrar no q tiver a porta aberta, certeza !!!!
Aahhh... aqui em Ribeirão Preto tinha uma boate com o banheiro do jeito q vc sugeriu no final : uma porta pra entrar nele, e ficar aonde tem os espelhos, as pias, etc, e portinhas separadas pra área do vaso - eu achava estranhíssimo !! huauhauhua !!
Bjoss !