Rapidinhas sobre meu umbigo

Ontem batemos um novo recorde: 272 visitas. Pink saltita pelo recinto. Mas o recorde absoluto continua sendo a inatingível marca de 302 visitas.


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Melhorias no Albergue Carrie: quadros novos nas paredes. Minha sala é toda Pop Arte, com direito a um ready made feito por mim. Andy Warhol ficaria orgulhoso. O quarto está impressionista (bom, há divergências..). No quarto da artista, o Quarto do Artista em Arles, de Van Gogh (hã, hãn? Pegaram?). E finalmente arrumei o aquecedor e um marceneiro pra botar as portas dos armários que caíram. Aí quando eu conseguir arrumar tudo alguma coisa vai tornar a dar defeito. Assim é a vida da dona de casa. Assim é a vida. Você arruma e ela desmorona. Mas nem por isso você deixa de arrumar.


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Ontem recebi um e-mail do SESC de Brasília dizendo que o conto da Lucrecia vai ser publicado numa coletânea (já tinha comentado que eu estou entre as quinze finalistas). Preciso mandar uma ficha cedendo os direitos autorais. O primeiro lugar ganha 2.000 reais, o segundo 1.500 e o terceiro 1.000 (sem descontar impostos). Como eu precisava desse dinheiro. Vocês nem imaginam quanto.

E o que mais me espanta é que esse é o primeiro e único conto infantil que eu já escrevei em toda a minha vida. Mandei vários contos, pra vários concursos e até agora só este foi selecionado pra qualquer coisa. Será que meu destino é ser uma escritora de livros infantis? Será que eu vou ser aquela autora de livros infantis que ninguém entende porque escreve livros infantis, já que não tem filhos, é rabugenta e vive numa casa cheia de gatos (eu não tenho gatos, mas num futuro hipotético e distante terei)? Será que eu sou o Lewis Carrol? Willie Wonka? Oh, meu Deus! Será que eu sou o Michael Jackson? Socorro!

Isso só prova mais uma vez uma coisa que eu sempre digo aqui: eu tenho a idade mental de 3 anos de idade. Eu entendo as crianças porque eu sou uma. E quando eu escrevi esse conto ele não era voltado para as crianças. Mas depois virou.

Te cuida, J.K. Rowling.


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A editora Abril me mandou um presente. De grego. Um DVD da Boa Forma intitulado “Eu quero essa barriga”. São séries de meia hora para barriga – começando em quinze minutos.

Tipo: foi pessoal, né? Não, porque podia ser Eu quero qualquer-outra-parte-do-corpo. Mas, não. Tinha que ser barriga.

E pior: já vi anunciado os DVDs “Eu quero esse braço” e “Eu quero esse bumbum”. E eu quero esses dois DVDs. Já. Pra eu ficar vendo enquanto como chocolate deitada no sofá.