Pitboys da Barra da Tijuca – a Miami carioca - , voltando da naiti na madrugada de sábado, espancaram uma empregada doméstica em um ponto de ônibus. Simplesmente pararam o carro, desceram e bateram na mulher. Por acaso um taxista viu e anotou a placa do carro. Eram todos de condomínios de classe média alta da Barra e universitários (eu ainda vou ver o dia em que algum ex-aluno meu vai aparecer nessas matérias, porque eu sempre acreditei no potencial daqueles garotos!). Por sorte ela teve ferimentos relativamente leves – saiu com um olho roxo, algumas escoriações, mas saiu andando.
A “justificativa” dos marginais foi de a de que eles pensaram que ela era “só uma prostituta”. Assim como os moleques que incendiaram o índio Galdino em Brasília não sabiam que ele era índio e pensaram tratar-se “apenas” de um mendigo.
Quer dizer: se fosse prostituta podia. Se fosse mendigo podia. Afinal, são cidadãos de segunda classe, segundo os pitboys da Barra.
E qual a ligação disso com tudo o que a gente vê todo o dia nos jornais: certeza da impunidade; inversão dos valores (que valores, cara pálida?); incompetência na administração pública; verbas de serviços essenciais sendo desviadas? Nenhuma?
Um dia a conta vai chegar. Com juros.
4 comentários:
Que tristeza, Carrie... Nem sei o que comentar. Espero mesmo que eles paguem por isso um dia, nem que seja bem lá na frente... :-(
Passei mesmo foi pra deixar um beijinho e desejar uma ótima semana. :-)
Obrigada, Ione. Pra vc tb, uma ótima semana.
bjs
um dos pivetes cursava direito.
eu nao entendo isso não.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u18929.shtml
não precisa correr, relaxa, já encomendei um pra você ;)
Postar um comentário