sábado, maio 26, 2007

Meu maior defeito é a modéstia

Bom dia, luz do dia! Bom dia, sol (fraquinho, do jeito que eu gosto). Bom dia, céu azul! Bom dia, árvores; bom dia, formiguinhas; bom dia, folhinhas! Sim, eu estou de bom humor! Não, não aconteceu nada demais. Apenas tudo na vida tem seu ciclo. Tudo na vida passa. Tudo que sobe desce. A vida vem em ondas como o maaaaar. E assim como eu vivo todo o meu mau humor plenamente também vivo meu bom humor plenamente. E bipolar é a senhora sua progenitora, caro leitor!

Levantei cedo – para os meus padrões – às nove horas e, tomada por esse súbito bom humor fui até o Aterro, dar uma caminhada, afinal the hills are alive with the sound of music. Lá estou eu, praticamente a Julie Andrews dos trópicos, caminhando, quando um indivíduo emparelha comigo na caminhada:

- Olá!

- Olá – respondo.

- Será que podemos caminhar juntos?

- Não – respondo gentilmente.


Tóim!

Peraí né, people? Eu estou de bom humor, não sofri uma lobotomia. Li Stephen King demais, Rubem Fonseca demais para aceitar convites de perfeitos desconhecidos em parques públicos. A não ser que esse desconhecido fosse perfeito (boa essa né, Leitor? Infelizmente não é minha, é da Mae West).

É a segunda vez que isso me acontece. De um cara emparelhar comigo no Aterro querendo caminhar ao meu lado – na primeira eu também declinei gentilmente. Não, não era o mesmo cara.

É verdade que se os caras fossem “uau, que espetáculo” eu até poderia pensar. Mas, fala sério. De manhã, ainda que eu estivesse Mode Julie Andrews on, eu não sou de muito papo. Gosto de pensar nos meus posts ou em coisas da minha tese. Tenho muito o que fazer enquanto eu caminho. Aí o cara ia vir com aquele papo de “você caminha sempre aqui?”, “o que você faz” e no final ia pedir meu telefone e eu ia ter que mentir...melhor evitar, né? Eu sei, eu sei, o cara podia até ser legal, mas...preguiça...

Pobrezinho, ficou meio sem graça, mas...fazer o quê? Ele até não era feio, só era baixinho – mas como diz Fló, amiga e alta: "Quem preocupa com essa coisa de se a altura combina é o Sílvio Santos, amiga!". Sábia Fló. Mas não era o caso de se insistir. A gente sabe, né? Quando dá pra insistir, quando deste mato sairá um coelho ou quando nem vale à pena tentar. Na maioria das vezes eu acerto.

Mas fiquei pensando: o cara me viu de manhã, de boné, óculos escuros, camiseta larga e veio falar comigo? U-hu! To podeiiiindo hein, plebe? Imagina se ele me visse na night, com toda a minha mega super produção, minhas cintas diminuidoras de barriga, meia calça, massa de parede no rosto e cabelos Charlie Angels?! Me pedia em casamento na hora!

Detalhe, ele me viu de costas. Well, talvez ele tenha visto o que realmente interessa, if you knwo what I mean.

Ai, ai. Já tava me achando, depois desse episódio eu tô tendo certeza absoluta!

U-hu. É nóis na fita.

5 comentários:

Anônimo disse...

já imaginou se ele te vê com suas botas de Heildelberg?
uau!

Carrie, a Estranha disse...

Nossa! Ia ser um escândalo! Acho q vou ter q começar a usar seguranças qdo saio com elas!

Canimo disse...

Esse teu post coloca toda a teoria de The Secret na real. Veja bem: acordou de bom humor, viu a vida maravilhosa e a sua luz foi tão intensa que se um dia um desconhecido lhe oferecer flores, Isso é Impulse!
Não concordo com o Sílvio Santos. Os baixinhos que me desculpem, mas altura é fundamental. Nem imagino você com um cara subindo num banquinho e depois as botas de Heildelberg devem ter um saltinho, né? Na próxima quem sabe vem um com uns dez centímetros a mais?
Beijo e boa caminhada amanhã!

Carrie, a Estranha disse...

Ih, nem tem! As botas são baixinhas. Marrons.

Hahahaha...não vi the secret, mas imagino.

bjs

Carrie, a Estranha disse...

PS: Pro Sílvio a altura importa! Pra minha amiga é q não.