Esse mundo tá cada vez mais esquisito.
A pessoa tá aqui, tentando estudar, pega um livro sééério, de um autor sééério e o sujeito dedica o livro...à cachorrinha. Não era um livro sobre veterinária nem biologia. Era um livro da área humana. E o cara dedicou à cadela.
Não tenho nada contra animais. Eu até gosto bastante de cachorros. Só não tenho um porque moro em apartamento, mas já tive quando eu morava em casa. Acho cachorro realmente fofo. Sei que os direitos deles devem ser respeitados e tal, mas DEDICAR LIVRO À CACHORRINHA?!!
Eu até imagino que a justificativa do autor tenha sido “ah, mas ela foi uma grande companheira durante a redação deste livro, sempre ali, aos meus pés”, mas a questão é: a cachorra não pode ler a dedicatória. Não seria mais interessante dar um pedaço de carne suculento, uns biscoitos ou qualquer outra guloseima?
Aí eu pego a orelha do livro e tem uma foto do sujeito com um cachorro - que eu imagino que deva ser a cadela em questão. Realmente ela é fofa. Dessas cachorrinhas de uma raça com pelo comprido. Uma graça.
Mas fiquei com a pulga (sem trocadilhos) atrás da orelha: dá pra confiar num sujeito que escreve um livro e dedica pra cadela?
8 comentários:
po, como é o nome da cachorra mesmo? quero dizer, do autor?
Humm...isso eu não posso dizer!
Carrie,
Dá pra confiar sim, e o Carlos Heitor Cony já dedicou um livro dele, cujo nome eu não me recordo, à cachorra dele, chamada Mila. Ele, inclusive, conta uma história linda sobre a morte de sua mãe e o comportamento da cachorra logo após o sepultamento.
Eu dedicaria igualmente ao meu cachorro, pois ele merece.
Beijos caninos.
Ah carrie, vai ver ele não tinha nenhum humano pra quem dedicar o livro, ué; de certo não gostava dos pais, nem dos irmãos, não se deu bem com nenhuma namorada, os amigos o abandonaram... essas coisas, rsrsrs.
E só quem tem um cão sabe como eles são fiéis e companheiros até o fim :).
Celso, nem se fizer um esforço, vc não se lembra do nome do livro? fiquei curiosa pra ler.
É um dos livros recentes dele... Eu não li o livro, mas eu li uma resenha sobre o livro no JB (ou Folha de SP) e na resenha contava essa história curiosa sobre o por que a cachorra dele foi homenageada. Aliás, ele disse que nunca mais quis saber de outro cachorro por que a Mila era insubstituível. Não é lindo?
É bonito ele não querer substituí-la, mas será que não fica mais triste?um animal nunca substitui o outro, já tive vários, mas ao menos um novo lhe faria companhia...vou tentar encontrar o livro.
Ah, o Luiz Costa Lima pode tudo...
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