Porque às vezes é preciso

Então, pipou. Não é bem bem um post, mas é quase. Fiquei uns dias no Rio, consegui ver metade das pessoas que eu queria ver, agora estou de passagem por Gotham, rumo à Andrelcity, e daí seguirei rumo a Ouro Preto. Vou conhecer a cidade (que eu ainda não conheço, falha terrível no meu passaporte) e ficar um fim de semana lá. Vou com meu Cósnis, minha Cósna (mulher dele), e Formiga Irmã. Ou seja: algumas das pessoas mais adoráveis do mundo, no melhor estado do Brasil: Minas. Acho que vai ser legal.

Vou fazer uma coisa que eu não faço há uns 17 anos: vou pra Andrel de VAB. VAB é um ônibus - bom, chamar de ônibus seria um pouco demais, mas... - cujo título de cata-jeca não lhe faz justiça. Ele para em cada ponto e pega pessoas que entram com galinhas, bafo de pinga, rádio a pilha, sentam do seu lado, puxam conversa, caem em cima de você, etc. Dizem que tá um pouquinho mais rápido, porque agora a estrada é quase inteira asfaltada, mas, mesmo assim, um trajeto que de carro dura 2 horas e pouca, de ônibus fica em umas 4. Jesus, um I-pod cheio, Stieg Larsson e Haruki Murakami me defendam. 

Mas às vezes é preciso lembrar como as coisas eram feitas. Roots. Lá vou eu imiscuir-me ao campesinato.

Cheia de coisas pra escrever/contar/comentar. Leituras novas - muitos novos amiguinhos feitos!!! Comprei 13 livros nessas férias e queria dividir algumas descobertas com vocês - coisas do mundo para comentar (e o Murdoch? Tão acompanhando? Ideias para vários TCCs!), mas ainda não.

Essa noite eu sonhei que eu entrava aqui e tinham 44 comentários. Por que 44? Não sei. Talvez devesse jogar no bicho, mas desconfio que não tem um bicho de número 44. 

Eu detesto ficar fazendo esse tipinho diva-blogueira-que-deve-satisfações-a-seu-público (mãozinha na testa), mas: tenham paciência. Eu volto. 

Bjcomentaí.