sábado, julho 10, 2010


Desde que eu saí do Rio aproveito quando estou lá para ver muitos filmes. Quando eu morava lá também via muitos filmes, aliás, acho que é o programa que eu mais gosto de fazer: ir ao cinema. Dessa vez deu tempo de ver só dois, já que as atividades sociais de outras naturezas me consumiram.

Assisti a Brilho de uma paixão, sobre a vida do poeta romântico John Keats. Gostei bastante. Curto muito poetas românticos.

Assisti depois Cartas para Julieta. Muito chato. Sucessão de clichês e estereótipos do tipo americanos-correm-e-não-sabem-aproveitar-a-vida; italianos-são-todos-legais-e-convidam-as-pessoas-pra-almoçar-em-suas-casas e ainda ingleses-são-mal-humorados-e-sarcásticos-que-não-acreditam-no-amor. Sem contar que é aquele filme que você descobre tudo que vai acontecer logo de cara. A menina é enjoativamente bela, e está dividida entre um estadunidense feito pelo Gael Garcia Bernal e um bonitão inglês. Misture tudo isso a fantásticas imagens da Toscana e a Vanessa Redgrave e acham que o filme salva. Não salva. De Toscana eu tô legal, já. É só ligar na Globo.

Eu perdi completamente o saco - se é que algum dia o tive; não, acho que já tive sim - para comédias românticas desse nível.

4 comentários:

Ila Fox disse...

Quando passei em frente ao cartaz do filme da Julieta no cinema, achei que fosse algum filme da Barbie. X-P

Carrie, a Estranha disse...

Ila,

É praticamente isso. Um filme da Barbie.

Patricia Scarpin disse...

Fiquei pensando que o diretor é um babaca por conseguir fazer o Gael ficar chato. Porque o Gael é sempre irresistível, né? :)

Carrie, a Estranha disse...

Patrícia,

Ou o Gael é mesmo mto bom, né?