quarta-feira, maio 26, 2010

I am Annie

Lendo Juliet, nua e crua. Comprei de tanto ouvir o meu amigo Luís falar do Nick Hornby. Dele, nunca li nada. Só assisti a adaptação para o cinema do ótimo Alta Fidelidade - que, aliás, tava passando outro dia no TNT e eu vi e me lembrei como este filme é bom.

Na verdade o Nick Hornby entra na categoria "nunca li, sempre gostei". Lendo esse livro, então, fiquei assustada. Foi como ter um deja vu. Só adiantando: o livro gira em torno de um geek, o Duncan, que é aficcionado por um músico que saiu de circulação há 20 anos, Tucker Crowe. Tão aficcionado que ele se junta com um bando de maluco na internet pra tecer mil teorias sobre o sumiço de Tucker, sentidos ocultos em suas músicas..Em suma, a vida do cara gira em torno disso. Quase tudo que ele faz é direcionado a cultuar o sujeito. E a mulher, claro, vai ficando de saco cheio depois de 15 anos desse relacionamento.

E eles haviam ficado assim para sempre, empacados num eterno mundo pós-universitário, em que sessões de jazz, livros e filmes eram mais importantes para eles do que outras pessoas (p. 13).

Assustadoramente familiar, isso. E eu ainda estou apenas na página 83.

8 comentários:

Luciana Nepomuceno disse...

Alta Fidelidade é um filme excelente e Nick Hornby consegue prender minha atenção quase sempre...(o comentário tá meio sem graça, mas eu não queria deixar de dizer: estive aqui, gosto sempre, rsrs)

Carrie, a Estranha disse...

Comnetários de leitores nunca são sem graça.

:)

Alê disse...

Ah, adoro esse filme!

A cena do ar condicionado então, eu acho um barato (o John Cusack imaginando o novo namorado da ex apanhando é muito engraçado).

Sabe um filme que eu adoro e nem sei se existe livro ou não é o Digam o que Quiserem com o John Cusack também.

Tem uma cena que ele liga de uma cabine telefônica para uma moça e está chovendo muito.

Nossa, assisti há tempos esse filme.

Carrie, será que às evzes nós paramos nossas vidas em razão de algum acontecimento? (até aqueles que não sejam diretamente ligados a nós).

Acho que sim né?

Eu entendi por ese parágrafo que você colocou do livro sobre eles terem se fechado em um mundo só deles.

É mais ou menos isso?

Beijos

Alê

Carrie, a Estranha disse...

Sim, Alê. Exatamente isto. E qdo vc se isola, pq o mundo não tem importância diante de tanto amor, vá lá. Mas, no caso do livro, nem é isso.

Carla Andréa disse...

É impressionante a sincronia né, outro dia vc estava falando do Douglas Adams eu estava lendo ele. E agora o Nick Hornby, acabei de comprar o Juliet e acabei de Ler o Alta Fidelidade, bom pra carai, alias eu tenho um fraco pelos ingleses, vc já leu o Hanif Kureishi? É ma-ra-vi-lho-so. Tô leno o Até mais e obrigado pelos peixes do Douglas Adams foi o melhor inicio d elivro que já li na vida, o melhor final foi Reparação. Bjkas,
@carlaandrea

Luana disse...

Adoro Nick Hornby! Já li Alta Fidelidade, Um Grande Garoto, Como ser Legal... esse último tem uma citação que eu adoro:


" O conjugado de Janet parecia enorme quando me mudei pra lá, enorme e silencioso; mas este livro é muito maior ainda.Quando acabá-lo, vou começar a ler outro, que talvez seja maior ainda, e depois mais outro; assim conseguirei ampliar minha casa até ela se tornar uma mansão, cheia de cômodos onde ninguém possa me encontrar."

DENIS disse...

OI ALINE.
É MUINTO BOM.
JÁ LI QUASE TUDO DO NICK HORNBY QUE FOI PUBLICADO NO BRASIL.
LEIA "UMA LONGA QUEDA". É O QUE EU ACHEI MELHOR.
DEPOIS ME FALA.
BJ. DENIS.

DENIS disse...

OI ALINE.
É MUINTO BOM.
JÁ LI QUASE TUDO DO NICK HORNBY QUE FOI PUBLICADO NO BRASIL.
LEIA "UMA LONGA QUEDA". É O QUE EU ACHEI MELHOR.
DEPOIS ME FALA.
BJ. DENIS.