segunda-feira, janeiro 19, 2009

Richard


E a pessoa, depois de incríveis um parágrafo escritos, resolve fazer uma pausa e tomar o seu iogurte (afinal é uma jovem senhora que caminha célere rumo à decrepitude e precisa se preocupar com a ingestão de cálcio) natural desnatado (afinal semo jovem senhora, mas temo corpinho de adolescente) com adoçante natural de frutose (afinal não pode mais ciclamato, não pode aspartame, stévia foi inventada pelo capeta, só nos sobrando a sucralose e a frutose), liga a quinta TV da casa e vê a seguinte legenda: “Incrível: Richard e o peixe que pula” acompanhado da imagem de um ser na beira de um rio.

Enquanto pensava na fragilidade da minha sanidade mental e na elasticidade da minha paciência dentre outros temas metafísicos que só o meio da tarde traz a luz, me perguntava: qual peixe não pula?; que canal é esse?; quando minha nave virá me buscar?; onde está Sônia Abrão e Márcia Goldschimidt quando mais se precisa delas?; e – mais importante - quem é Richard?

4 comentários:

Ila Fox disse...

Me da um toque quando a nave mãe chegar.

Anônimo disse...

Fazer doutorado dá nisso?

Carrie, a Estranha disse...

Joel,

Dá em coisa muito pior. Isso né nem a ponta do iceberg.

Ila,

ET. Phone. Home.

Anônimo disse...

Hahahaha. rindo e muito!!! Não aguento como o apresentam no programa: "Richard, o NOSSO SELVAGEM..." quase rolo para fora do sofá.
Mudando de pato para marreco, que raios de calor senegalês se instalou pras bandas de cá, hein? Alguém me explica?