Ah, o que é a incrível capacidade do sexo masculino em produzir impropérios na lida com o sexo oposto não é mesmo, meninas?
Pobre amiga (denominá-la-ei PA a fim de preservar sua identidade), de volta à selva do mercado da pegação, resolve sair com um Fulano. Nem tava tão afim, mas sabe como é, não tava fazendo nada, tava meio sem prática, resolveu tentar a sorte. O Fulano enche a cara. Muito. Fica trêbado. Ela estava com mais uma amiga – de carro - e outro amigo. Resolvem ir embora e dar carona pro Fulano. Fulano tenta ficar com a amiga de PA.
(Oi, relou! Atenção! Foco, Foco!).
Mal entendido esclarecido e tentam desovar o garboso em sua habitação. Missão quase impossível. Antes o dito cujo pede o telefone de PA que, gentilmente cede (o telefone). O sem loção resolve ligar na hora pra conferir se ela deu o telefone certo, provando que devem lhe dar sempre o telefone errado (e se não deu não seria muito pior constatar isso na presença da própria? Enfim, o cérebro masculino é território inóspito). Só que PA possui um celular da fantástica operadora Claro, que é Claro que não pega em quase lugar nenhum. Então ni qui Fulano tenta ligar, o celular não funciona – por causa do sinal. Mas pensam que Fulano se conformou? Nãããão. Já de fora do carro ele pressiona pela sua reentrada na atmosfera do carro, sem se preocupar se vai se queimar, e obtém êxito na empreeitada.
Pequeno adendo construtivo para a dramaticidade do episódio: além dos personagens já descritos PA resolve prestar auxílio a uma garota completamente alcoolizada. Resolve, não: a bêbada adentrou abruptamente o toalete em que PA se encontrava, literalmente caindo em cima dela. Visualizem a cena: PA com Fulano Bêbado e Alcoólica Anônima. Praticamente uma Boa Samaritana que vai pro céu sem escalas.
Voltando à nossa narrativa, eis que o indivíduo em questão consegue embrenhar-se novamente no veículo e, juntamente aos demais habitantes semi (ou total) alcoolizados do automóvel tem a brilhante idéia de tomar mais uma no meio da rua, desses carinhas que vendem cerveja no isopor.
Eu já teria pedido pra sair há muito tempo, mas o mundo é feito de pessoas persistentes.
A Alcoólica Anônima restabeleceu-se frente a uma coca cola e biscoito Grobo e, num rompante de genialidade, voltou a beber. E, obviamente, voltou a vomitar. Nela mesma – pelo menos não foi no carro. E a amiga de PA tacou gelo nela, do isopor do moço da cerveja, a fim de limpá-la. Isso de manhã, já. Eu teria tacado coisas muito piores.
No final conseguiram entregar todos os elementos em suas residências ou em locais próximos.
Pensam que acabou? Nããão. Quando a gente quer que eles liguem, não ligam. Quando a gente não quer, pode ter certeza que eles vão ligar. Durante a semana o Fulano em questão não parou de ligar para PA, na certa se esquecendo de seus atos pregressos. Lá pela quinta, PA não agüentou e resolveu por um fim àquela história:
- Alô.
- Oi! Aqui é o Fulano!
- Oi, Fulano.
- Cara, eu não lembro de nada daquele dia! (inclusive não lembrava do nome de PA).
- É, você tava mal.
- É, né? He he he...
- Tão mal que tentou ficar com a minha amiga.
- Sério? He he he he…Ah, mas é que vocês duas tinham olhos azuis e eu me confundi.
- Não, Fulano. Só eu tenho olhos azuis. Os olhos dela são pretos.
- Ah, é? He he he...pô, foi mal então. Mas, sabe como é né? Eu achei que... tipo assim, sei lá... podia rolar uma paradinha maneira entre vocês e aí quem sabe eu entrava no meio.
(...)
Silêncio.
- Oi, você taí, gata?
- Tô, to sim.
- Então, você vai fazer alguma coisa hoje?
- Vou, vou sim. (Eu já teria dito: “vou acompanhar uma invasão do BOPE ao Complexo do Alemão, vou colar adesivos no meu álbum da Moranguinho, virar minha touca pra esquerda...”)
- E amanhã?
- Também.
- E sábado?
- Acho que não dá.
- Ah, você ta só sendo educada ou pode rolar?
(Atenção: recall de pessoas sem a tecla simancol!)
- Tô só sendo educada. (E muito, porque eu já tinha batido o telefone na cara).
O que um cara desses merece? Forca? Chibatada em praça pública? Castração? Esterilização, que é pra não reproduzir o gem da sem-loçãozice pras próximas gerações? Joga no mar num saco preto? Faz macumba pra ele ficar broxa e perder a fala?
É por isso que eu digo: o celibato não é a pior opção.
Pobre amiga (denominá-la-ei PA a fim de preservar sua identidade), de volta à selva do mercado da pegação, resolve sair com um Fulano. Nem tava tão afim, mas sabe como é, não tava fazendo nada, tava meio sem prática, resolveu tentar a sorte. O Fulano enche a cara. Muito. Fica trêbado. Ela estava com mais uma amiga – de carro - e outro amigo. Resolvem ir embora e dar carona pro Fulano. Fulano tenta ficar com a amiga de PA.
(Oi, relou! Atenção! Foco, Foco!).
Mal entendido esclarecido e tentam desovar o garboso em sua habitação. Missão quase impossível. Antes o dito cujo pede o telefone de PA que, gentilmente cede (o telefone). O sem loção resolve ligar na hora pra conferir se ela deu o telefone certo, provando que devem lhe dar sempre o telefone errado (e se não deu não seria muito pior constatar isso na presença da própria? Enfim, o cérebro masculino é território inóspito). Só que PA possui um celular da fantástica operadora Claro, que é Claro que não pega em quase lugar nenhum. Então ni qui Fulano tenta ligar, o celular não funciona – por causa do sinal. Mas pensam que Fulano se conformou? Nãããão. Já de fora do carro ele pressiona pela sua reentrada na atmosfera do carro, sem se preocupar se vai se queimar, e obtém êxito na empreeitada.
Pequeno adendo construtivo para a dramaticidade do episódio: além dos personagens já descritos PA resolve prestar auxílio a uma garota completamente alcoolizada. Resolve, não: a bêbada adentrou abruptamente o toalete em que PA se encontrava, literalmente caindo em cima dela. Visualizem a cena: PA com Fulano Bêbado e Alcoólica Anônima. Praticamente uma Boa Samaritana que vai pro céu sem escalas.
Voltando à nossa narrativa, eis que o indivíduo em questão consegue embrenhar-se novamente no veículo e, juntamente aos demais habitantes semi (ou total) alcoolizados do automóvel tem a brilhante idéia de tomar mais uma no meio da rua, desses carinhas que vendem cerveja no isopor.
Eu já teria pedido pra sair há muito tempo, mas o mundo é feito de pessoas persistentes.
A Alcoólica Anônima restabeleceu-se frente a uma coca cola e biscoito Grobo e, num rompante de genialidade, voltou a beber. E, obviamente, voltou a vomitar. Nela mesma – pelo menos não foi no carro. E a amiga de PA tacou gelo nela, do isopor do moço da cerveja, a fim de limpá-la. Isso de manhã, já. Eu teria tacado coisas muito piores.
No final conseguiram entregar todos os elementos em suas residências ou em locais próximos.
Pensam que acabou? Nããão. Quando a gente quer que eles liguem, não ligam. Quando a gente não quer, pode ter certeza que eles vão ligar. Durante a semana o Fulano em questão não parou de ligar para PA, na certa se esquecendo de seus atos pregressos. Lá pela quinta, PA não agüentou e resolveu por um fim àquela história:
- Alô.
- Oi! Aqui é o Fulano!
- Oi, Fulano.
- Cara, eu não lembro de nada daquele dia! (inclusive não lembrava do nome de PA).
- É, você tava mal.
- É, né? He he he...
- Tão mal que tentou ficar com a minha amiga.
- Sério? He he he he…Ah, mas é que vocês duas tinham olhos azuis e eu me confundi.
- Não, Fulano. Só eu tenho olhos azuis. Os olhos dela são pretos.
- Ah, é? He he he...pô, foi mal então. Mas, sabe como é né? Eu achei que... tipo assim, sei lá... podia rolar uma paradinha maneira entre vocês e aí quem sabe eu entrava no meio.
(...)
Silêncio.
- Oi, você taí, gata?
- Tô, to sim.
- Então, você vai fazer alguma coisa hoje?
- Vou, vou sim. (Eu já teria dito: “vou acompanhar uma invasão do BOPE ao Complexo do Alemão, vou colar adesivos no meu álbum da Moranguinho, virar minha touca pra esquerda...”)
- E amanhã?
- Também.
- E sábado?
- Acho que não dá.
- Ah, você ta só sendo educada ou pode rolar?
(Atenção: recall de pessoas sem a tecla simancol!)
- Tô só sendo educada. (E muito, porque eu já tinha batido o telefone na cara).
O que um cara desses merece? Forca? Chibatada em praça pública? Castração? Esterilização, que é pra não reproduzir o gem da sem-loçãozice pras próximas gerações? Joga no mar num saco preto? Faz macumba pra ele ficar broxa e perder a fala?
É por isso que eu digo: o celibato não é a pior opção.
11 comentários:
Olá
Por favor, me diga que isso é uma lenda urbana.
Por favor, por favor!!!!!
Abraços
Alessandra
Não, eu juro q não é. A reconstituição foi feita com base na investigação feita pela promotoria. E o q é pior: o meliante está a solta.
Quem é essa pobre garota? Juro que por um segundo achei que fosse eu e que eu tivesse perdido a memória: PA, de olhos azuis???? Cruzes, Deus me livre de um traste desses!!!! Bom, que essa sua amiga torne-se menos benevolente da próxima vez - rsrsrs.
Homem é igual chiclete, quanto mais você pisa mais ele gruda.
:-P
Tá esta é véia, mas é verdade.
Cara, na boa. Um sujeito que sai com uma moçoila e tenta ficar com a amiga da moçoila merece 12 horas de Capitão Nascimento no lombo, vamos combinar!!!!
Beijos
Eu escolheria a opção "Põe na conta do Papa".
Sem mais, nem menas.
Diz pra santa PA do coração bondoso e milagroso mandar pra Homem é Tudo Palhaço. Minha solidariedade à ela, já passei uma fria parecida.
Bjs
Sandra Lee
Olá
Por favor Padre Quevedo tem que se manifestar neste caso.
Abraços
Alessandra
geeeeente... eu me escangalhei de rir aqui...
é por essas e outras que eu adotei o celibato com opção já há muuuuito tempo. Nunca acreditei na Rita Lee com aquele papo de que antes mal acompanhada do que só. Mil vezes só, pelamordedeus!
Depois que eu parar de rir e recuperar o meu fôlego eu comento, pódeixar.
..
Amei o blog. Vou virar freguêsa.
Desgrama... Olha que eu tento me convencer que o celibato não é a melhor opção! Mas tá difícil, tá difícil...
É cada uma que nem botando na conta do PAPA!
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