terça-feira, outubro 09, 2007

Enfim



Aliás, hoje mesmo eu conversava isso com uma amiga de doutorado. A irmã vai casar e é ela quem está saindo para ajudar com os preparativos – afinal, a irmã é médica e para médicos, engenheiros, devogados etc a gente não trabalha, né?



Mas ainda fico devendo o texto pra minha amiga Fló. Que faz aniversário na véspera de Natal (24) e odeia – o Natal, o aniversário e o fato de os dois serem no mesmo dia. Eu também odiaria se fosse ela. E aí nem texto meu ela ganha. Porque eu tô ocupada em dia de Natal. Então eu vou escrever. Mas não hoje. Hoje eu estou mal humorada demais pra escrever algo bom sobre as pessoas.

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu queria ver esse povo fazendo tese...
Eu mesma adoraria fazer mestrado e o trabalho não deixa. Conciliar "pagar contas" e "ser feliz" não é lá muito fácil.

Anônimo disse...

Minha Tia estava contando que foi na festinha de aniversário de uma das amiguinhas da filha, (festinha fechada para uma petiz de 4 aninhos).

E conversa vai e conversa vem, uma das Mamães do recinto disse que ela não sabia como este "povo" que trabalhava tinha tempo de fazer suas coisas... por que ela que não trabalhava (e confessou que nem se imaginava trabalhando) nunca tinha tempo pra NADA!!! imagine, levar a filhinha pro balézinho, fazer lista de supermercado, shopping, unhas, salão... afff...

Tudo bem que a vida dela deve ser aquela coisa sem objetivo né? mas eu bem que trocaria minhas longas tardes de escritório com longas tardes tomando água de coco e olhando pro mar. Ô se ia.

No pior das hipóteses virava escritora de novela.

Pensando bem acho que um dos melhores empregos é o de escritor de novela né??

Taí.

Anônimo disse...

É isso aí, raposinha. Isso me lembra o que ouvi, certa vez, de um atendente de quiosque em Itacaré: "tenho um par de chinelos, uma bermuda e duas camisas; nado no mar na hora que quero, como e moro no trabalho e o que ganho gasto no lazer; por que eu ia querer sair daqui?". Fiquei pensando no quanto havia ralado o ano inteiro para passar uma semana em um lugar que aquele sujeito tinha todos os dias. E quase de graça. Mas, logo concluí que eu morreria de tédio ali e ele morreria de estresse no meu lugar.

Anônimo disse...

Andréa, vc contando esta história me fez lembrar de uma parábola que falava do rico que trabalhava uma vida toda para poder ficar de papo pro ar, do mesmo jeito que o pescador já ficava sem precisar ficar rico (algo assim...).

Bom, acho que eu também meio que morreria de tédio num "mundo" desse... mas nada que grana e uma viagem pro exterior não resolva o problema... hehehe