Quero comer o mundo e ficar grávida, virar giganta com o nome de Frederica, pra se cutucar na minha barriga e eu fredericar coisas e filhos cor amarela e roxa, fredericar frutas, água fresca, as pernas abertas, parindo. Por dentro faço mel como colméias, põe tua língua no meu favo hexágono.
(Solte os cachorros. Adélia Prado. Editora Record, 2006: p. 10)
Um comentário:
Ui, que profundo.
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