Sonhei que estava em uma excursão (Hãn? Hãn? Pegaram?) pelo sul (hãn? Hãn?) e dividia o quarto com Regina Duarte. Mas aí ela saía pra um evento – era uma excursão que só tinha mulheres – e esquecia de me dar a chave. E na recepção eles não podiam me dar outra chave. E ela não tinha deixado a chave na recepção. E eu estava com uma roupa de ginástica ridícula, toda curta (hãn?) e tinha que ir pra um casamento. Ah, claro que eu estava magra. Aí de repente apareciam Daniele, uma das minhas melhores amigas e Laila, outra graaande amiga que está na França e eu tive notícias dela ontem. Da mesma forma que elas apareciam, sumiam (sim meus sonhos são todos como o enredo de Mulholand Drive, do David Linch). Aí eu entrava pelo hotel, que de repente se transformava em um grande casarão colonial e ficava em Andrelândia, terra da minha mãe e que eu vou sempre. De repente eu estava de novo de shortinho de ginástica tentando pegar o elevador pro meu quarto, pois eu estava suada e ainda tinha que ir ao tal casamento. Aí eu encontrava o meu ex-namorado-encosto-e-dublê-de-super-herói e ele vinha cheio de graça pro meu lado. Só que na verdade ele não queria voltar. Ele me entregava uma carta e ia embora. Nessa carta ele pedia desculpas pelo fato de nunca ter me amado de verdade e também por não ter sido muito legal comigo. E que, apenas por insegurança, ele ficava enrolando, confuso e cheio de dúvidas. E eu ficava puta, esperando o elevador que fechava a porta e não me deixava entrar, suada, de shortinho num hotel 5 estrelas, lendo a porra da carta que apenas dizia tudo que eu já sabia - e dizia há muito tempo - e do lado de fora, porque a Regina Duarte não me deixou a chave! Não me perguntem por que ela deveria me deixar a chave, sonho é sonho. Só sei que ela tinha que deixar a chave. O que será que essa chave abre além da porta do meu quarto? E essas portas? Do elevador, do quarto...(aliás eu tenho sonhos constantes com portas e casas. Casas que se transformam em outras, que abrem portas para passagens secretas que me levam a outras cidades...).
De repente eu estava no Rio (estou em VR agora) no meu apartamento e eu também dividia o apartamento com a Regina Duarte. Mas dessa vez, ao contrário, ela deixava a porta aberta (Hãn???? Hãn??? Pegaram??) e entravam aquelas vizinhas malas dela (toda novela do Manoel Carlos tem a Regina Duarte e vizinhas malas que entram sem bater. Nessa não tem porque ela é um pouquinho mais rica e rico não é dado a essas intimidades). E começavam a encher o saco...
E minha análise é só quinta.
XXX
Campanha mundial contra a anorexia. Déborah Evelyn revela como venceu o distúrbio que levou a Espanha a proibir modelos magras demais nas passarelas.
E ela venceu? Nossa, nem reparei!
Achei certíssima essa decisão de pesar as modelos e não deixarem as muito magras subirem nas passarelas. Aí vem uma porra de uma estilista dizer que isso é preconceito. E recusar modelo gorda? E recusar mulheres normais? Isso né preconceito, não, né? Tá bom.
Aí vem um outro viado de um estilista dizer que modelos magras são melhores pois qualquer coisa dá pra ajustar o vestido no corpo delas. Porra! Faz a merda do caralho do vestido um pouquinho maior, cacete!
Agora o que não pode são modelos que pesam 20 quilos a menos do que sua altura e tem índice de gordura corporal a 4% serem “modelos” de beleza, sendo que a média da população feminina mundial pesa entre 60 e 65 quilos – e muitas estão acima do peso. Tão vendendo roupa pra quem, cára pálida? Pra mim é que não é.
E eu só quero emagrecer modestos 17 quilos. Mas com dez eu já tô feliz da vida, já que minha meta provisória é dez quilos a menos. Aí minha orientadora vai querer que eu emagreça mais 4, no máximo, eu vou pedir pra ser 7, ela vai fazer uma cara meio assim, vai vir com esses papos de “constituição óssea grande”, mas no final vai dizer “tudo bem”. E tá ótimo, já me flexibilizei pra caramba, considerando que em outras épocas eu estipularia um peso impossível que eu nunca conseguiria chegar e por causa disso, sempre acabava desistindo quando faltava dois ou três quilos da meta.
Um comentário:
Débora E. já está curada? Pensei que ela estava disparada a caminho da morte. Quanto aos costureiros, são todos uns viados que odeiam mulher, daí costurarem para mulheres de 20 kg. Uma mulher de 20 kg não é bem uma mulher, e sim um projeto de mulher à beira da degradação física, um esqueleto vivo não dissecado. Sempre tive horror à magreza evellyana e raiquiana, mesmo quando eu era como elas. Pior que estar dez quilos acima, é estar dez quilos abaixo do limite da saúde mental.
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