sábado, maio 05, 2012

Preciso lembrar que é difícil para todo mundo. Uns mais, outros menos. Eu nunca vou saber a dor dos outros. Podemos tatear e arranhar a superfície do que nos tira de nós mesmos, mas o máximo que vamos conseguir é sujar as unhas de verniz. Mas continuamos tentando. Que nem o filme onde os caras saem de barco, param para mergulhar no meio do nada e esquecem de descer a escada para o mar. Mesmo sabendo que é inútil tentar voltar pro barco arranhando a superfície eles o fazem desesperadamente. Por que essa é a única chance. Por mais remota e desesperada que seja. É isso ou se entregar.

5 comentários:

peter disse...

se entregar me parece mais sensato.

Inaie disse...

e se entregar nao e uma opção...

Carrie, a Estranha disse...

Peter,

Nem sempre se faz o mais sensato. Às vezes é por impulso, quase por reflexo.

E concordo com a Inaie: continuo achando q entregar não é uma opção. Pelo menos pra mim.

:)

Amana disse...

Essa cena do barco aparece num filme também?!
Lembro claramente de ter lido num livro do Amyr Klink. Simplesmente aterrorizante. A imagem me perseguiu por anos a fio...



Mas gosto também da cena em que Beatrix Kiddo sai do caixão em que foi enterrada viva, em KB. Uma perseverança desesperada que tira do buraco, digamos assim.

Carrie, a Estranha disse...

Hahahahaha...Amana, bem lembrado!
Nossa, essa cena me persegue até hj! Um dos meus maiores medos é ser enterrada viva.